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I
- Confesso o quanto sofri...
E por sofrer o quanto chorei
E por chorar foi que senti
o espelho me dizer de pronto
o quanto que eu envelheci
Mas, isso é passado e agora,
Meu coração já não chora!
II
- Confesso que até duvidei
de que o Amor a Tudo Vence
Por duvidar - me vi tristonha -
chorando nos lençóis e fronha
do travesseiro que sabe afinal:
Sempre fui muito sentimental!
III
- Confesso com um certo rubor
que no exagero dos exageros
colocando no sentir -temperos-
como um costumeiro exagerar
e de forma patológico-amorosa
tinha compulsão para Amar!
IV
- Cheguei a desconfiar do bem
E desconfiado - acreditei no mal -
Querendo o amor a qualquer custo
O meu amor era incondicional
Mas... -Depois de tanto sofrimento
de repente dei um grito de "basta"
pois desse jeito eu não aguento!
V
- Quantos sofrimentos chorados
por tantos amores fracassados
O meu coração foi se aquietando
no entanto, para viver parece,
que tem sempre qu'estar amando!
VI
- O tempo curou todas as feridas
e das marcas das mils cicatrizes
hoje eu gargalho ao lembrar-me
navegando sem haver deslizes.
VII
- A Poesia agora fica cantando
envolta nas lagrimas molhadas
Dos versos qu'escrevo chorando!!!
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2301 - gaDs
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Z
Comentários
O amor nunca morre.
Amar não é sofrer.
Amor é generosidade, nunca espera nada em troca.
Amar é gratuidade universal.
Se doa e se receve -ás vezes-
Amor é tudo o que somos e temos para sempre.
Amar é nosso Céu na Terra.
Amor é alfa e omega.
...
Livre, sem condições.
Quem sabe amar e há amado, vive e há vivido em plenitude.
Quem ama não chora... ¡Sorrí!
Belo - além de triste e pesimista- poema.
Bravo pelas mais que boas estrofes em sextilhas, quintetas, quadras e tercetas em degráus...
Parabéns, mestre.
Eu até tentei fazer um, mas não cosnegui. chei lindíssimo.
Parabéns e parabéns!
Destacado!
Poema fantástico. A essência do coração é ´esncantos dos sentidos
Muito lindo, Zk! Abraços e muitas inspirações para a vida toda.