(Love of my Life)
— Professor, essa música foi da minha época. Foi gravada em 07/1975 pela banda de rock britânica Queen.
Ela faz parte do quarto álbum de estúdio da banda.
— Juão, Freddie Mercury gravou essa belezura de música (que dancei muito nos clubes) em homenagem à Mary Austin, com quem teve um relacionamento amoroso no início dos anos 70.
Dá uma bela história. Conta aí!
— É só digitar, mestre!
"Amor da minha vida, você me machucou," eram as palavras que ecoavam, ainda com um ar aristocrático, entre as lembranças idílicas dos dias a dois.
Em cada olhar, um amor construído como um artífice cuidadoso, onde as palavras eram multifacetadas, e o sentimento tão imprescindível quanto bruxuleante.
Nos silêncios, ele parecia iminente, no entanto, escapava, deixando apenas o vazio de um amor que fenecia devagar.
A idiossincrasia dos encontros — o jogo entre o estar e o perder-se criou um estigma eterno.
"Traga de volta," cantava Fred!
ele repetia ao universo, tentando eclipsar o sofrimento, como se cada súplica pudesse ser ouvida por ele.
Tentei escamotear a dor em cada lembrança, onde éramos dois personagens, cada um à sua maneira, monocraticamente apaixonados e fiéis ao idílio.
Mas, ao invés de respostas, só havia silêncio.
"Você levou meu amor e agora me abandona,"
repetia minha voz entre o desejo e o medo.
Esse amor foi um fiapo de tempo transformado em eternidade.
Para onde quer que eu olhasse, parecia que o amor seria um
— déjà-vu —
perpétuo, uma realidade que jamais se dissiparia.
Nessa dolorosa eminência de saudade, compreendi o paradoxo: tampouco a dor era o fim.
"Quando tudo ficar pelo caminho,"
sabia que ele, de alguma forma, estaria ao seu lado, mesmo no silêncio, relembrando, como a sombra doce do amor verdadeiro.
Afinal, alguns amores são tão grandes que, ao partir, deixam a memória de um eterno reencontro.”
Fim!
Mestre, uma verdadeira história de amor!
— Sem dúvida, Juão, até hoje eu curto demais essa música. Parabéns para nós.
E para você que nos acompanha, rogo a
— Deus —
que te abençoe ricamente, tu e tua casa.
Um forte abraço.
P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!
#JoaoCarreiraPoeta. — 10/11/2024. — 6h — 0505 —.
Comentários
Lilian disse tudo. Parabéns, João!
Um abraço
Obrigado paradigmática Márcia pelo carinho. Um abraço.
Essa canção é linda demais e Fred Mercury deu uma interpretação magistral. Sua crônica como sempre, surpreendendo com enredos e palavras que são de gente impacto na vida de muitos de nós,seus leitores. Grande abraço
E você sempre enchendo minha bola nos dias menos multifacetados. Obrigado pelo carinho.