Sentimentos ao Som de ‘Feelings’.
— Juão Karapuça, você sabe a tradução de “Feelings”?
— Professor parece ser “sentimentos” e dessa linda música nasceu o grande amor entre um casal de amigos nossos.
— Conta Juão, pois, é uma linda história de amor.
— “Mestre, havia algo de imponderável no jeito que o poeta Lapisito e Borrachita se olhavam, era como se o universo tivesse secretamente cunhado uma conexão entre os dois.
Em um belo dia, embalados pela melodia nostálgica de
Feelings,
ambos entenderam o sentido de
“sentimentos”
como algo indiscutível, que exige parcimônia, embora também clame por milhões de aplausos internos, esses que ecoam na alma quando o coração se rende.
A poeta Borrachita,
empoderada e dona de uma presença pulquérrima,
nunca imaginou que se perderia em alguém tão rápida e apaixonadamente.
Lapisito era uma mistura de diplomacia e intensidade, tanto que, em sua presença, ela sentia as perspectivas de vida ressignificadas.
Ele, por sua vez, descobriu nela uma lisura rara e um encanto sensacional,
como se a poetisa fosse o próprio ébano envolto em mistério.
Dito isto, vitimou-se pelo enleio que Borrachita trazia com seu sorriso enigmático.
Porém, claro, a vida é feita de altos e baixos.
Entre encontros e desencontros, eles experimentaram o limbo do ostracismo, onde o amor parece repousar em incertezas.
No entanto, ambos, com a parcimônia dos sábios, souberam verbalizar os sentimentos.
A poeta Borrachita, entre risos e alguma diplomacia, confessou que o amor que sentia era, sobremaneiras, notabilíssimo.
O poeta Lapisito sorriu, já sabendo que havia cruzado um limiar sem volta.
Quiçá, o amor seja justamente isso:
Algo que sobrevive nas entrelinhas, mesmo no silêncio e na distância, ressignificando os sentidos.
Afinal, o sentimento entre eles, nunca seria homogêneo nem tampouco hermafrodita.
Era uma força unicamente moldada por eles.
“Enfim, o amor não se explica, nem tampouco se restringe. É a essência inominável, mas indiscutível, que ecoa, deixando sempre aquela doce melodia de sentimentos.”
Fim!
— Juão, nossa crônica ficou tão linda quanto, essa música cantada por Morris Albert.
Sensacional.
Um forte abraço a você que nos lê e que, nosso querido
— Deus —
nos abençoe ricamente.
#JoaoCarreiraPoeta. — 30/10/2024. — 15h55 — 0484 —.
Comentários
Lindos versos belíssima música.
Ressaltamos Lapisito e borrachita que belos personagens
Muita inspiração
Uma honra ler-te
Parabéns amigo João Carreira
A honra é toda nossa, comendador e poeta Antonio. Sua apreciação e visita é muito importante para nós. Um forte abraço. Saudades.
Que encanto essa dupla Lapisito e Borrachita que sempre nos trazem essa inspiração fluida e doce de amor e venturas. Bela Crônica.
É, a dupla parece ser auspiciosa. E estamos felizes com os elogios. Gratidão sempre.