A Encantadora Arte da Satisfação.
Minha cognição diz que a satisfação é um daqueles sentimentos raros e imponderáveis, uma presença que tanto vitimou-se no limbo do ostracismo quanto foi elevadíssima em milhões de aplausos — mas é claro, quando genuína.
Poetar, por exemplo, transcende o econômico, sendo sobremaneira uma porfia de sentimentos em estado bruto, ou, se preferir, empoderada lisura que escapa da diplomacia dos mercados.
O trader (aquele que opera na Bolsa de Valores), esse artífice dos números, cunha suas conquistas com a mesma obsessão do poeta pelo verso, embora o lucro o limite ao palpável.
O poeta, porém, é notabilíssimo ao sentir, ditando ao próprio coração um ritmo harmonioso e homogêneo.
Há quem diga que o prazer das letras é hermafrodita, pois carrega em si a emoção e a razão, o ébano do sofrimento e o marfim da alegria.
Dito isto, é indiscutível que a paixão poética, tão sensacional quanto furtiva, consegue, de certo modo, ressignificar o próprio ato de viver.
Ela cativa, mas sem parcimônia:
Quiçá, ela é o único bem que jamais precisará de mais nada além do próprio impulso para sobreviver.
Finalizando, a satisfação do poeta está em viver entre palavras e versos — moeda inestimável de um coração invencível.
Fim!
Um forte abraço, meu amigo e minha amiga.
Espero que tenha gostado, rogo ao nosso querido
— Deus —
que te abençoe ricamente.
JoaoCarreiraPoeta. — 06/11/2024. — 10h — 0498 —.
Comentários
Uma satisfação ler teus escritos, carissimo, sempre producentes e envolventes. Abraços
Seu comentário é como um fraterno abraço que até o Nikolas Carreira não quer largar. Gratidão sempre.
Adorei o seu texto poeta João Carreira! Sempre colocando bem as palavras. Estou encantada! Parabéns!
E eu, adorei seu comentário! Lindo demais. Obrigado pelo carinho Editt. Boa noite.