Epifanias Da Fecundidade"
Eu declaro que faz tempo que não confesso nada aqui.
No entanto, hoje eu confesso que o dia ficou meio úmido, fresco, temperatura amena.
Eu diria, um dia gostoso para poetizar, fazendo muitas outras coisas. Uma delas é meu compromisso com você que me lê.
Preciso descrever as epifanias desse substantivo feminino.
Me parece que não será fácil por ser Fecundidade um vocábulo difícil.
Mesmo assim, começarei pelo pé da letra:
Esse substantivo refere-se à minha capacidade de produzir em abundância, seja na natureza, nas ideias ou nos meus sentimentos.
É o dom que eu tenho de gerar vida, criatividade ou crescimento, um símbolo de preeminência entre as forças do universo.
A minha e a sua fertilidade, ou uberdade, produtividade ou mesmo feracidade e riqueza.
“É tudo da mesma raça, ou seja, são tudo da mesma ‘laia’”. São sinônimos.
E, caso eu poetize.
E eu pretendo e vou poetizar.
Fecundidade é o florescer incessante das epifanias primaveris, onde as idiossincrasias das almas se entrelaçam como galhos em flor, resistindo a estereótipos.
Entretanto, no amor a fecundidade difere do simples ato de criar.
É uma força preeminente que transborda de um coração homogêneo, capaz de ressignificar o amor a cada pulsar do meu coração.
Enquanto isso, o olhar do outro transforma-se em um artífice inescrutável de novas emoções.
Haja visto que, quando dois corações se encontram, a parcimônia é deixada de lado, e a criação de momentos inesquecíveis torna-se uma necessidade incontrolável.
Entre risos e alegrias, a fecundidade é como tentar monetizar a felicidade: um jactancioso esforço de teorizar o inexplicável!
Portanto,
enquanto alguns teorizam sobre o amor, outros o vivem, tampouco se preocupando com a parcimônia das tratativas.
Por conseguinte, fecundidade é a magia da vida que cresce sem explicação, nem limites.
Realmente fecundidade é um vocábulo difícil de poetizar. Espero que você que está lendo goste.
Fim!
Um forte abraço a você que teve o sacrifício de ler até aqui. Que nosso
— Deus —
te abençoe ricamente tu e tua casa.
#JoaoCarreiraPoeta. — 16/09/2024. — 13h — 0409 —
Comentários
Se continuar assim, vou ter que usar um tradutor definitivo para Português.
Bom dia.
Sabia que faz muitos anos que tenho uma mania de carregar comigo um livrinho,
um lapisito, ou uma caneta?
Eles servem para anotar insigths,
palavras que leio e não sei o significado ou ideias para pensamentos, crônicas, ou contos.
Gosto muito de assistir o jornal da Globo News das 20 às 22 horas,
nesse jornal sempre tem de quatro a seis jornalistas com um português afiadíssimo.
E eu, ali sentado no sofá assistindo e com meu livrinho,
lapisito ou caneta na mão.
Sou obrigado a fazer isso? Decerto que não.
Mas sou focado no que faço e quero melhorar a cada segundo que passa.
Deve ser coisa de velho, ou mesmo de poeta
kkkkkkkkkkkkkkkk!
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
É apenas um costume saudável. Eu faço ainda, mas com pouca frequência.
É. Eu sei. É que quanto mais leio e escrevo, mais quero ler e escrever. Tudo vira motivo. Como diz o poeta Carlos Manuel: "Afffff".
Parabéns amigo João! Está sempre nos surpreendendo com os seus bons textos. Adorei!
Obrigado minha querida amiga "Gauchita" eu amo seus gentis e incentivadores comentários.
Fecunda leitura se faz aqui. Palavras com significados e que vem num enredo bem descontraído e lúdico. Parabens
Que o enlevo da vida te envolva com o manto sagrado da poesia e que rios de água vida jorrem desta fonte poética. Obrigado por tudo. Poetisa Lili.