Tantas vezes gritei teu nome por amor,
Desejando que ouvisse meu interior ferido,
Triste pela falta da atenção perdida,
Engolida pelo monstro da vaidade,
A esmagar meu carente coração,
Do primeiro olhar que se foi.
Nada entendia da vida vazia torturante,
Sangrei pela dor do menosprezo,
Um objeto cheio de repulsa,
Um dia chamado de meu amor,
No calor das emoções agora covardia,
A quem te deu a fidelidade por amiga.
Golpeou não só o corpo já cansado,
Mas também a alma suprimida,
Olhando o descaso levar embora a felicidade,
Esta nobre donzela escravizada,
Pelo horror da traição doída,
Arrancando pelos poros tantos sentimentos.
Seguirei por esta estrada tempestuosa,
Firme aos propósitos do triunfo,
Levando comigo os tesouros inseparáveis,
Boas e más lembranças do meu destino,
Esta semente lançada ao olho do furacão,
Pronta a germinar no lugar fértil do recomeço.
Sirlânio Jorge Dias Gomes
Comentários
Um poema onde a dor do amor se traduz no coração de uma bela alma apaixonada, que encato de poema, sentimental
Meu muitíssimo obrigado pela gentileza.Um grande abraço!