Perdeu-se este silêncio na cegueira de uma
Noite deambulando entre os olhares da
Escuridão mais apetecida
Foi como um apagão na retina das palavras desfocadas pela
Míope ilusão de uma dioptria ilusória acromática e reincida
Por entre os olhares tântricos da escuridão pernoita minha solidão
Incansável desfocando todos os ecos de uma esperneante madrugada
Convalescendo nas brumas daltónicas da manhã chegando irrecusável
Pestaneja todo estéril silêncio moído na fábrica de tantas
Ilusões qual artífice da arte poética engravidando as palavras
Icónicas , fatídicas, frenéticas…hegemónicas
Trago em mim enferma a tristeza que saboreio num cálice
De desejos tão estafermos deixando a noite entregue à macieza
Da luz depenicando cada sussurro contemplado com tamanha ardileza
Frederico de Castro
Comentários
Grato amiga pela singela mensagem
Abraço poético
FC
Obrigado Maria pela linda e singela mensagem
Votos de dia em paz
FC
Obrigado Marso pela carinhosa mensagem
Bem hajas
FC
Momento sublime de composição, Frederico.
Parece um momento de recolhimento, onde se pode sentir o silêncio se espalmar no espaço.
Lindo poema.
Destacado!
Obrigado Edith pela carinhosa e estima mensagem
Votos de dia em paz
FC
Sentidos medidos pelos olhos que e maseia de algo se manifestando de dentro do cotidiano, amurando-se onde o vazio é incapaz de algo fazer, gemidos da aurora se traduzem pelas sombras que choram os desejo emáticos
Obrigado amigo pelo seu carinho e gentileza
Bem hajas
FC