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Partida...
Dia triste
Chuva fina
Alegria morta
Saudade que sufoca
Amargura no peito
Luto na alma
Terra molhada
Face úmida
Lagrimas que caem
Vento bucólico
Melancolia fúnebre
Pessoas de negro
Caminhar lento
Caixão adornado
Flores que lament
NOTURNO
Na solidão do ocaso os céus soprados
elevam uma imagem misteriosa…
A praça ensombrecida, penumbrosa,
rumoreja entre arbustos agitados…
As horas tomam ares mais sagrados...
Põem um beijo de sombra em cada rosa…
A lua mística, alta, vagarosa,
recorta
O amor,
Uma palavra linda,
Delicada,
Que nos une
Num laço amoroso,
E nos faz ficar felizes.
O amor,
Feito de quatro letras
Que faz com que
O nosso coração
Sinta-se mais leve
E ao mesmo tempo solto,
E que faz com que
A cada dia o amor
Cresça mais e mais.
Amor
Poesia
Agraciada pelo dom da vida
Fitando a noite clara com luar,
A alegria em minha alma é infinda
Que meu Ser põe- se a bailar.
Com lentidão com estrelas danço
Imagino estar no ar flutuando
Sinto o pulsar do coração, manso.
E feliz sigo a dança
Dueto – A tua sombra.
A tua sombra
A tua sombra
Quando aparece
Em meus sonhos.
Fico!
Tremulo...
Nervoso...
Inerte...
Confesso!
Já não sei o que
fazer.
José Lopes Cabral
A tua sombra
Em mim se faz miragem
Mas é tão real
O peso dessa imagem
Que bri
Felicidade!
É noite! A lua passeia pela imensidão
Adentra pela janela, ilumina nosso ninho.
Nós, abraçados entre carinhos,
Festa na alma, amor saltitando no coração.
Pele com pele... corpos suados.
Desejo gritante...o apertado abraço!
Mãos se tocam sem
GUIRLANDA
A nossa história de amor foi breve…
Tão breve… Depois tudo se perdeu.
Feito palavra em giz que alguém escreve...
Feito um nome que o tempo, então, varreu.
Ela passou como uma asa… Tão leve...
Cujo sopro sequer se apercebeu...
Deve ter sido um
Um dia houve navios negreiros
Que traziam pessoas, escravos!
Eram os braços fortes no cultivo do café.
Nos engenhos de cana, na plantação.
Serviam aos senhores sem coração
Em negociatas vendiam os negros né...
As mucamas das senzalas, amas de leite!
O
Segredo
A inspiração faz do escritor o que ela quiser.
Chega sem ser chamada, é atrevida.
Vai dizendo o que deseja e sequer
se incomoda abrir alguma ferida.
Não tem hora marcada para chegar
Não tem preferência por noite ou dia
Vem e não teme o que vai
Quero ter você por perto,
Para poder sentir a tua pele,
Teu perfume, e o teu afeto,
Poder fazer-lhe uma carícia
Morna e suave como a onda
Quando retornar mansamente
E molhar os nossos pés.
Quero ser junto a ti
Minha amada a areia que
Aos teus pés tocam e te
O tempo é detentor de toda sabedoria
Inspira a lembrança do que se foi
Não esboça um sorriso não derrama uma lágrima
Não anuncia em momento algum o que virá
Nos períodos de seca persistente
Pedimos que logo traga a chuva
Nos momentos das noites de ver
Há um local remoto hoje seco e solitário
Certo é já houve verde e vida naquele território
Fogueiras acesas para proteger-se do frio
Coiotes e sentimentos multiplicaram-se graças aquele rio
Dali hoje sobrevive apenas a estrada árida onde o sol se põe
E
Poderosas são as mãos.
Mãos que acolhem.
Mãos que cuidam.
Mãos que escrevem.
Mãos que criam obras primas.
Mãos que tiram melodias dos instrumentos musicais.
Mãos que limpam.
Mãos que preparam refeições.
Mãos que confeccionam.
Mãos que ensinam.
Mãos
Aonde foram todos?
por J. A. Medeiros da Luz
Em solitude de natureza-morta vejo
Joguete de luzes e penumbras
No volume desta copa, desabitada hoje.
Xícaras de borco sobre pires, na bandeja,
A um canto do balcão, do aparador,
Esperam o tato de mãos conh