amor (182)
Errata!
No último poema
eu escrevi o que não devia
te ofendi
fui insolente e pedante
e da minha vida te bani.
Onde estava escrito
Suma da minha vida!
Não quero mais te ver
Leia-se:
Fique, comigo
pois tu és a razão do meu viver!
Laços feitos de forma diferente
num sentir abrangente
Na rotina de cada ser
ausências que fazem sofrer
Amor idealizado
Amor marginal
Amor sem contato
Amor visceral
Energias do coração em sintonia
Polos opostos no meridiano, pura ironia!
Frago
INTER(VIAS) POÉTICAS
A noite vela a nostalgia
que uma saudade irradia
no alvorecer oferto a lira
enlaçando vida e alegria
Doutros mundos sonhados
um poema ali sublimado
espera sua vez de ser a voz
dos eternos apaixonados
De sonhos fragmentados
Ele tem uma aura que ilumina
Traduz sonhos e tantos anseios
Nas suas letras com maestria
Desvenda assim a alma feminina
Sua presença enigmática e arisca
Permeada de cantos e encantos
Que a mim atiça e tanto fascina
Tornou-se um refúgio, um acalan
Saudade
Quando vai o dia o longe
e no horizonte o sol se despede do dia
Um coração em segredo
aprecia a noite chegar
enquanto traz a saudade do lado de cá
Num cântico de amor
agiganta-se na alma inquieta
e tudo mais fica sem proveito
lembranças que chegam
A mulher e o sonho
Quisera eu ser a poesia
No amanhecer
Entoar cânticos de fé e alegria
E deixa a vida correr...
Quisera eu ser a menina
Que brilha nos olhos teus
para refletir lá no céu
As cores do amor meu.
Lilian Ferraz
Quando eu for tempestade
Aquieta-te!
Silencia-te!
A tormenta jamais poderá te atingir
Apenas sinta-me. .. observa-me
Há uma misto de paz e fúria em mim
Deixe fluir
Permita seguir
Tudo tem fim.
Quando eu for poesia
Alegre-te, ó amor meu!
Que na vida
caminhos dispersos, mundos controversos
Causando o arrefecimento
Da chama ardente que outrora havia
Se antes nos perdíamos em paixão
Hoje nos afundamos na desilusão
Daqueles arroubos carnais
No