poema lusófono (12)

Brota un recuerdo algo lejano

Brota un recuerdo algo lejano

— por J. A. Medeiros da Luz

 

Em vilegiatura recentíssima

— De trabalho embora —, por planuras

Onde a primavera foi fruída,

Revivo (nesta fina membrana

Do agora, do fugidiço instante,

Do galope fuginte do tempo):

 

Um fretinir sem

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Ontem em Idaho chovia a cântaros

Ontem em Idaho chovia a cântaros

 J. A. Medeiros da Luz

  

Pouco se nos dá, afinal de contas,

Se ontem em Idaho chovia a cântaros,

E que, por aqui, tenhamos sol, como nos assevera

A descritora do tempo — musa de ébano —, na TV.

Sol que, somando-se ao chuvis

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Bucólica, embora esconsa

 

Bucólica, embora esconsa

J. A. Medeiros da Luz

"Litterarum radices amarae, fructus dulces" —– Cícero

 

Qual pastor da Arcádia — aquela que existia

Só na mente de uns tontos versejantes —

Canto, insistindo em insuflar ao vento

Estes meus versos anecoicos,

Qu

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Trova insólita

Trova insólita

J. A. Medeiros da Luz  

 

Bateu-me um dia à porta

Um rapazote espanhol

Alegando ter por nome

Señor Ponce de León.

 

—  Ouro Preto,  2018.

Do livro: Vielas Enoitecidas, Ouro Preto: Jornada Lúcida Editora. 2019. 126  p.: il.

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CPP