PUBLICADO CPP
Roupa de Baile
Roupa de Baile em total cor branca
Você bailando como uma dama
Você ainda mais linda e formosa
Como se o mundo fosse infinito
Sentimentos em todos os seus poros a flor da pele
O teu versejar ao rodopiar no salão
São mome
poema (139)
Uma carta
Gostaria de rabiscar uma linda carta
Te declarar em simples palavras minha Paixão
Te enviar todas os meus desejos
Um carta canção em dó maior
É um rasgar de emoção em um canção
Mostrar a saudade de nossos beijos
Saudade dos momentos de fo
Poeta e Poesia
Aspiram e transpiram cadências
Os alvéolos, a hematose
O ar tem pendências
Palavra Advogada uma artrose
Os acordes do piano tens de ouvir
A voz do tenor viril tens de sentir
Toda essência de se viver.
Versos e estrofes tens de ter
Poesia su
Tragédia
Recebeu um colchão, faltou o lençol
O lenço não chegou
Pegou uma garrafinha de água
Recostou na parede fria do abrigo
Repensou os anos de vida revivido
Sem documentos não se lembra bem
Do número de sua identificação
O número da casa se recorda
Desconhecer
Minha alma inquieta viaja ilusão
De um dia andar por sobre o mar
Firme na solidez de um matuto
No mar da esperança não afundar
A todos desconhecidos fazer menção
No meio da distância a todos falar
Falar e digerir no formato astuto
A ignorância
Vivo
Vivo o tempo ovacionado
Vivo sempre emocionadoj
Pleno com minhas emoções
Altiplano com tudo amasiado
Por todos os instantes
Em todas as instâncias
No claro, verde, estâncias
Pressinto meu cavalo no Haras
Minhas roupas no varal de sol
Meias e lenços
Parea
Labirinto da Vida
No labirinto de uma única entrada
E possibilidades de ruelas a pretender
A decidir no escuro da chegada
Há um tempo a ser cumprido em distância
Há , é importante, um tempo de sorrisos
É preciso sorrir alegremente
E a distância em si
Canavial
Faz anos que ando por estas paragens
Por acidente do destino sempre no corte
Das canas plantadas nos canaviais
Esses cortadores com rústicos lenços
Por sobre a cabeça o sol forte queima
De pessoa morena passa a queimada
Os canaviais são lindos
Mudar de Cidade
Queria mudar de ares antes que
Este meu imundo mundo se finde
Evaporar esses ares contaminados
Pegar o caminho de uma estrela
Brilhante e viva em minha alma
E seguir com toda força e fé
Por ruelas pequenas devagar
Seguir driblando as ped
Algodão Doce
Uma brancura de neve
Suspiros açúcar bem doce
Meiguinha bela pequena
Minha boneca, ode ao amor
Neve é a brancura que brinca ao vendaval no matagal do Planalto.
Ou como os flocos que sobrevoam o ar do plano alto.
Nas baixas planícies a pla
Destino
Obstáculos tortuosos incontroláveis
Nos caminhos os buracos amáveis
Disfarça ser de uma normalidade
Que a tudo de ruim tem paridade
Não, nem tudo está fadado à desgraça
Há caminhos a escolher no labirinto
Caminhos mais digeriveis com a gente
Q
De Improviso
Sem ter o que escrever
Rabisco umas palavras
Condor, pudor, ardor, Amor
Quisera saber voar
Para o céu poder visitar
Como um Condor
Condor
Subir bem alto
E lá de cima tudo enxergar
E sem Pudor
Sem qualquer timidez
E sem todo Pudor Amar todo o
Coração Ansioso
Acalma- te coração ora ansioso
Acalma-te por ti mesmo em tempo
Não queiras ficar pendente em vão
Não queiras sofrer um desamor
Que não podes suportar então
Teu lutar vagar pelo vagaroso
Tenhas teu autocontrole no céu
A estrela sempre e
Vergonha
Humilhante este fosco brilhante distenso
As pálpebras inchadas vista nebulosa
Flores de cores dor incolor imenso
O jardim gotejado vida escabrosa
Mãos alérgicas palmas reflexos sanção
Pés escorados por bengala que estalam
A rua intransponível pe
Vida com ar
A vida vale viver ainda que na dificuldade
A vida é como uma oração que não termina
Não termina com fim, como uma simplicidade
Façamos uma breve viagem a cidade
Usemos nossa melhor roupa da missa
A vida com roupa na estrada combina
Arrumemo
Nova Poesia em construção fevereiro 2023
Maria, mulher …
Chego a casa de Maria de noite
O portão já está aberto previamente
A porta da sala também semi aberta
Entro com calma e sento na poltrona
Carrego pães doces e chocolates
Ela se insinua em seus des
Quem escreve !
Não sei o que escrevi ontem
Não sei o que dizer hoje
Não tenho como pensar o amanhã
Não tenho o significado das palavras
De ontem, de hoje que dirá do amanhã
Creio que os enunciados nascem de uma virgem
O lápis anda e passeia por sobre o
Vazios do Mar e Eu
Ando por sobre o mar de baixas ondas
Piso com cuidado e leve para não afundar
Vou me esquivando de vazios por sondas
Preciso ver veleiros o infinito meu calar
Pensar meditar aplainar nestas águas de sal
As gotas de água lavam o que p
Transtorno de Ansiedade
Trêmulas as minhas mãos sem motivos
Motivos que clarifiquem a suja roupagem
Desta vida cheia de virtual instrumentação
Meu computador está camuflado no peito
Implante imperfeito na cava caixa torácica
Falsos ensaios vans um não
Água
Bela Fisionomia na floresta
Fonte nascente o fio d’agua água rega
Sai em meio aos arbustos tal qual festas
Desce soberba por lâminas prega
Pega nossos riachos em filetes
Aporta nos dois rios corre ao mar
Um dos rios a vida das vedetes
O outro desemboca
