poema (138)
Poema sem fim
"Enaltecer aqueles momentos sublimes de amabilidade, do amar"
Num ardoroso encontro romântico que nos alicia
Sem intenções veladas, somente a vontade explícita
No fulgor de que a libido nos induz e vicia
Paremos, então o tempo, tudo
Um amor assim
E deste sentir jamais quero fugir
Adorável sensação que me enlaça
Quando estás junto a mim.
Horas alegres na companhia do amor
Manhãs e tardes, suaves e fagueiras
Prazerosas noites sendo tua companheira
Os dias nesse fluir romantiz
A dor que dói o dia inteiro
É urgente e inegável
É sórdido e perturbador
Sentir prazer no sofrimento do outro.
Ternura, sentimento que nos diferencia,
Dos psicopatas que matam e desafiam
Os que não sente as emoções como a gente.
Profundo é a do
Quem é essa sentada no frio azulejo do quarto
Derramando seu pranto numa folha de papel amarelado
Quem é essa que não mais sorri, não mais sonha
Nem se permiti sentir
Aonde é que está? Aonde anda a outra parte de mim?
Em que caminho se perdeu? Onde e qua
Ela não era outono, era mais uma primavera, aguardando lépida e faceira pelo bem vindo e caloroso verão.
Ele era inverno, não sabia vivenciar outra estação, era frio e soturno, sempre a se irritar com o clima festivo e qualquer animação. Houve então,
Amar é contemplar e compartilhar o mesmo horizonte,
mesmo quando existe apenas uma ínfima possibilidade de luz.
Mongiardim Saraiva
uma sensação desmedida
Velada posse de uma paixão
incontida.
Ouso a ti tudo dizer
na ilusão de que possas
Sem véus e metáforas
meu amor compreender.
Lilian Ferraz
26/03/2020
Charneca em Flor
Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas…
Sob as urzes queimadas nascem rosas…
Nos meus olhos as lágrimas apago…
Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras mister
Acendi o fósforo e apareceu o rosto do poema, como naquele sonho...
...suspiro!
Respiro
Inspiro o ar
Ideia solta
Aspiro um poema criar...
Suspiro...
Respiro
Inspiro
Com o mundo, conspiro
A esmo atiro
Alvo atingido
Poema escrito.
Lilian Ferraz
14/10/2019
No risco
Do teu olhar
Incógnito
Feito um verso
Sem cadência
Buscando arima
Que me fizesse em estrofe
Para poder então
Na boca do Poeta sair
Como uma jóia
Recém-tirada do Rio
E gritar somente
Um nome:Janete"
que se transcfeve sob o tema múltiplo do Amor
É dor que se revela no desvelo do sabor
Atrofiado da Paixão.
Mulher é é o Sol que ilumina
Oprado,a colina
E se perde na amplidão da emoção.
Mulher doce harpejo,trinado de pássaro na al
Do poeta que fala de amor
Ao poeta relata a sua dor
Do poeta magoado
Ao poeta mais amado
Daquele que mostra
A importância do amor
Ao que traz esperança
Para o coração sofredor
Do poeta que alimenta a vida
Com o encanto da poesia
Seja ela vivid