Meus queridos “poetinhas”, talvez sejamos, de fato,
uma coalizão improvável de sonhadores que se embaraçam entre o ontem, o hoje e o amanhã.
O ontem, esse dogma inamovível, é uma unanimidade lúgubre:
Foi-se, de maneira inexpugnável e irretornável.
E o amanhã?
Ah, esse vaticínio lívido e incerto ainda nos faz reféns de um futuro que, sejamos honestos, pode até ser uma quimera.
Portanto, poetinhas, para que tanta pusilanimidade com o incerto?
Se há algo que nos cabe, é o hoje, um presente tão inefável que até as palavras se perdem ao descrevê-lo.
Eu sei, há uma volúpia secreta no instante presente, um pulsar visceral que reclama nossa atenção.
Somos artífices do agora, que honra é essa de moldar, com volúpia e audácia, cada segundo que passa?
Sobretudo, o presente é simplesmente, diametralmente oposto ao passado e ao futuro:
Ele não pode ser eclipsado por estereótipos ou pela ortodoxia do tempo.
No entanto, nosso “hoje” também guarda um déjà-vu doce:
A volúpia de sermos únicos, com todos os esgares e recrudescimentos que ele nos traz.
Somos, a cada instante, o paradoxo do que fomos e do que seremos.
“E por fim, receba o “hoje” como quem desembrulha um presente, sem deixar que o passado o oprima, nem que o futuro o assuste.”
Fim!
Espero que você que acabou ler, tenha gostado.
— Deus —
está te abençoando ricamente, tu e tua casa.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta. — 03/11/2024. — 17h — 0492 —.
Comentários
Saudações, carissimo escritor. Filosofando e inserindo muitas reflexões para os leitores. Abraços
Obrigado pela visita, pela apreciação e muito mais pelo carinho. Abraço Lilian.