Nas Garras Da Poesia
A poesia, ah, a poesia, essa dama inusitada que me envolve com suas garras suaves,
mas irremediavelmente fortes!
Com um flanco ora gentil, ora enfático,
ela me captura e me transporta para um mundo onde o simples se torna exacerbado.
Capitaneada pelo impulso do meu coração e pela cadência de suas rimas, a poesia não conhece limites — é lúdica, simplesmente apaixonante e, muitas vezes, atabalhoada em suas danças com as palavras.
Entretanto, sobretudo, é preciso o meu cuidado ao manejar esses versos.
A poesia não é um conluio de frases jogadas ao vento; é um lábaro de emoções.
Eu não posso e não devo banalizar seus encantos, como se fosse um esboço esmiuçado em peitoris.
Haja visto que, na totalidade, ela pode me soar esganiçada em sua intensidade, mas é isso que a torna bela ao meu coração.
Afinal, seus versos são paixões que se debatem entre o controle e a entrega total.
Portanto, quando se escrever um poema, é bom lembrar que ele carrega o peso de algo inusitado:
As garras da paixão.
No entanto, decerto que é nessa mistura, entre o bruto e o sublime, que reside seu poder.
Porque, no fim, a poesia não precisa me ser perfeita — ela apenas precisa ser.
Um forte abraço e que nosso querido
— Deus —
nos abençoe ricamente.
JoaoCarreiraPoeta. — 01/10/2024. — 8h — 0436 —.
Comentários
Magistral sua crônica! Trazendo a Poesia como temática e sendo expressivo e coerente com o tema, é o que tem que ser. Parabens, João.
Gratidão Lilian, pelo carinho e incentivo. Um carinhoso abraço.
João
Aplaudo de pé
Cada dia que passa voce mostra a essência poética
Um abraço
Obrigado mestre Davi! De fato fiquei ligeiramente lisonjeado com sua visita e esse lindo comentário. Um forte abraço.
Caríssimo amigo João
Uma bela crônica insuflada nos seus sensíveis versos que coloca o "sonhador de versos" num pedestal de prata.
Parabéns caríssimo
Abraços
JC Bridon
Obrigado mestre. Sua visita e seus comentários são muito importantes para mim.