Nada Absoluto (soneto)

Quando o ser emerge do nada
Numa inexistência pura e absoluta
Forte terá de ser a luta
Ou perderemos a pernada

Negação é erro de conduta
Pois Deus nos fez cópia espelhada
Só segura nesta batuta
Quem não tem medo de cilada

Entretanto nos enchemos de fascínio
Mesmo quando perdidos nesta enrascada
Esquecemos, somos apenas meninos

E sabemos de tudo, menos que nada
Pois somos o nada moldado ao divino
Mas no fogo queimamos nosso raciocínio

Alexandre Montalvan

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Alexandre

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Comentários

  • Gestores

    Maravilhoso soneto. Parabéns, Alexandre.

  • "E sabemos de tudo, menos que nada
    Pois somos o nada moldado ao divino
    Mas no fogo queimamos nosso raciocínio"

    Aplausos,Poeta!

    Abraço

  • Muito bom! Adoro te ler!

    Parabéns Alexandre Montalvan!

  • Nelson

    não somos nada, mas com DEUS somos fortes

    parabéns

    um abraço

  • Eu concordo com o bardo Nersão! Um lindo soneto. Parabéns.

  • Ave sonetista! Um ode sincera à Divindade. Parabéns, e, feliz Ano Novo. 1 ab

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