Na minha ingênua imaginação,
Você está sempre lá no seu cantinho predileto,
Bem quietinha, pés descalços,
Sentindo o chão,
Uma leve brisa esvoaça seus negros cabelos de alazão,
Parece fitar um horizonte perdido,
Não vê o mundo passar e nem se importar.
O que o amanhã lhe reservará?...
Apenas sou eu em teus puros pensamentos,
E o nosso mundo tão pequeno, só nós dois,
Se resume apenas em um céu minúsculo,
Quando nossas bocas salivadas se tocam,
Alcançam hipnotizados o céu,
Pelos pecaminosos desejos ocultos,
Que nos afogam em mares nunca antes navegados,
E assim inebriados de amor,
Nossas sedentas bocas em êxtase compartilham,
O pequeno e aconchegante céu de nossas bocas.
Ricardo Sales.
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Comentários
Belissimo
Gracias, gracias e muitas gracias. Um grande abraço.
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado Poeta Ilário pela leitura e comentário. Abraços.
O final é espetacular. Lindo poema, Ricardo.
Parabéns!
Obrigado Poetisa Edith Lobato pela ilustre visita e comentário. Abraços.
A essência dos mais belos sentimentos está nesse poema. Um mar de afagos que afoga. Belíssima obra.
Fraternalmente, um abraço.
Obrigadíssimo Poeta Claudio Antonio por seu carinhosos comentário. Um abraço.
Muito obrigado Poetisa Ana Lucia, pela leitura e carinhoso comentário. Abraços.
Obrigado Poeta José Carlos pela leitura e comentário. Abraços.