Entrou o silêncio em mim
Encravou-se nas prateleiras do tempo
Onde arrumo, palavras dóceis arquivadas
Na memória ávida balouçando cativa e avivada
Quando quero evoco outras lembranças adornando a
Oficina da minha poesia qual alimento desta mecânica solidão
Que trafega num mar de ilusões repentinas ressuscitando para
A vida enfeitada de doces alucinações tão genuínas
Mui precioso e confidente se tornou este silêncio pois
Nele me embrenho sempre mais reincidente emprestando
À airosa madrugada este verso que em ti se exila inapelavelmente
Caminho pelos labirínticos sons da noite que desabito
Abruptamente buscando a essência da esperança que
Assim depois caduca tão absurdamente
Frederico de Castro
Comentários
O silêncio é realmente precioso quando seus inaudíveis ecos são partículas de poesia... Belíssimo!
Obrigado Marso pela carinhosa mensagem
Bem hajas
FC
Nossa! O silêncio o invadiu a lhe revelar "as palavras guardadas em suas prateleiras" para você nos tocar com a sua sensibilidade poética, Frederico. Ainda mais poética nesse texto: uma maravilha!
Grato poeta pela singela mensagem
Deixo meu abraço fraterno e votos de dia feliz
FC
O silêncio é a voz da sabedoria.Ouvi-la é abraçar respostas infinitas a cada questionamento.Um grande abraço ao amigo poeta.
Sem duvida caro amigo
Bem hajas
FC
Grato pela singela mensagem Francisco Távora
Deixo meu abraço e votos de dia feliz
FC
Agradeço sempre sua visita e gentileza Glaucia
Bem hajas
FC