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Sombras da Chuva
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A Cidade amanheceu cinzenta e chuvosa
Os Ventos uivantes sibilam nos telhados
A Mãe Natureza parece que chora vistosa
deixando até as Almas dos filhos molhados
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As gotas de chuva caem ao solo lentamente
incentivando os Poetas a ficarem na cama
A Brisa Suave os afaga leve e docemente
sem apagar de suas inspirações a forte chama
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As horas passam até que a Tarde sonolenta
abre espaço ao nascer da Noite e morte do Dia
O Sol não foi visto nem à Lua que vê-lo tenta
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As Dualidades mostram mãos dadas tristezalegria
Assim como a Saúde aos que com dor acalenta
O Poeta sonha e inda acordado, nasce a Poesia!!!
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o9o12o18 - 16:o5PMBR - gaDs***
***Intuída na Sala de Espera da "Oral Sim" - Florianópolis
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Comentários
É esse ritmo dos versos, destacado pelo teclado insistente desse "Tango to Evora", que cria essa sensação de que, para nós, a chuva se faz ouvida e sentida! É ler para se deixar invadir das suas palavras, Zeka, e se ver em meio à bruma, à música, à chuva da sua poesia!
Zeca que lindo sonetos
adorei meus aplausos abraço...
Belíssimo e bom soneto, Zeca.
Gostei demais.
Parabéns.
Bom novo ano a vc e a toda sua bela e grande familia.
A natureza reage de acordo com com a ação do seres humanos, onde tudo se faz e acontece nos plenos da vida
Gostaria de ter estas tuas intuições maravilhosas.
Lindo soneto Zeca.
Meu Destaque para você!
Que, apesar de qualquer coisa, a poesia sempre nasça. Lindo, menino Zeca! Bjs