Mudas e entristecidas despedem-se
As memórias mais subtis ao eclodir
Um nobre silêncio expectante
Quase…quase flagrante e a transgredir
A noite penetra em mim tenebrosa sempre
Tão fulgurante sedando todas as fragrâncias
Da escuridão escapulindo ardilosa e dilacerante
Onde jaz aquele abraço fecundo…tão preponderante
Num baldio extenso e abandonado repousa toda
A solidão desiludida…quase devorante
Forjando uma lágrima oriunda deste tântrico
E rendido verso cada vez mais insinuante
Instigante e sóbria a madrugada perdura agora
Numa hora dócil e tão quântica, saciando réstias
De uma ilusão esfomeada , exultante…romântica
Frederico de Castro
Comentários
Maravilha de poema, inspirador! Aplausos, nobre poeta.
¡PARABÉNS!
Pendura os sentido numa essência onde grita a solidão plena
MAIS UM LINDO E POETICO VERSO,POETA!!
PARABENS!
BEIJOSSS
Sente-se o poeta cativo da poesia na hora da inspriação.
Lindo poema.
Aplausos, Frederico.