A madrugada já desesperada transborda pela escuridão
Adentro calando cada imarcescível gomo de luz escondido
Entre as vestes do tempo onde injecto nas veias toda solidão
Como um bálsamo regenerador e imperecível
Cortei o tempo em fatias e depositei-o entre as
Paisagens desta saudade encravada no atordoante e
Pulsátil sonho tão singelo e insinuante ladrilhando depois a
Calçada da noite com troantes silêncios sempre mais itinerantes
Encalhados na curva da solidão deixei meus sonhos tiritando
No degelo da madrugada mais cativante onde sem mais
Adjectivos me embebedo dos teus perfumes bem desconcertantes
Alimentei as cores de todos os crepúsculos para que a tela da vida
Se enfeite de festivos carinhos esgueirando-se pelos galantes e engalfinhados
Lamentos da noite onde purgo cada desejo…a dois tão bem compartilhados
Frederico de Castro
Comentários
Belo soneto onde a noite o Poeta expurga seus fantasmas e assim o açoite da noite o acalma e a paz adormece teu sono. Abraços caro Poeta Frederico.
Linda sua mensagem Ricardo
Bem hajas e meus sinceros agradecimentos pela sua amizade
FC
Dentro da solidão esta as cores da tristeza, onde a dor escorre pelos sentidos da vida massificando o amor, com aquele insana dor. Um poema memorável,. Que marvilha
Grato poeta sempre pela sua gentileza
Abraço fraterno
FC
Você enobrece a metodologia com suas obras. Abarcamentos ao vate das inspirações!
Amigo Sam eu agradeço sua singela mensagem
Deixo meu abraço fraterno
FC
Maravilhooosooooooooo!!
Aplaudindo de pé poeta Freserico!
Bjs
Obrigado Ciducha pela gentileza e carinho
Abraço poético
FC