TEU RETRATO
Eri Paiva
Na parede... ainda está o teu retrato...
Quantas vezes olhei-o com ternura!
Hoje, quando entro em meu quarto,
Bate-me no peito, profunda amargura.
Morreu, em mim, a minha esperança
De que tu voltes, em algum momento;
Teu retrato em vez de feliz lembrança,
É motivo, hoje de padecimento.
Desfazer-me dele, agora, é meu desejo.
Imprimo, em teus lábios, meu último beijo,
Em teus olhos, deito o meu olhar...
Já não há em mim mais nenhum encanto,
Só muita dor e este saudoso pranto
Que em teus olhos faço desaguar...
Natal/RN – Em 20. 02. 2013
Comentários
Li teu lindo soneto pela arte, pois na cor azul não consigo ler.
Parabéns, Eri pela lindeza de poesia que nos apresenta.
Destacado!
Uma impecável poesia. Felicitações pela admirável obra inspiradora.
Estimado Sam,
Muito grata por tua estimulante apreciação!
Cores que se pluma vindo dos olhos, tocado pelos ventos essa verdadeira mafia de poesia, liondo
José Carlos,
Muito grata por tua apreciação!
Marso querida, muito honrada com teu aplauso!
Gratíssima! Beijinhos.
Caro poeta Francisco,
Captaste muito bem o mar de emoções que faço desaguar neste poema!
Sou muito grata por teu real e simpático comentário. Que não me faltes rs.
Trabalho de mestra, Eri! Todos os detalhes foram realizados com fino esmero!
Um prazer te ler! E te reler, porque a beleza não cansa!