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Quando partiu
Mundim não levou
Consigo o bule de alumínio
O deixou sobre o fogão
Levou saudades
Das manhãs fumegantes
De sua infância
Embalou vivências
Nas poucas experiências
Deste chão sertanejo
Mundim não escreveu
Um livro, era analfabeto
Plantou árvore
Eu perco-me neste teu olhar...
Perco-me na beleza
Deste teu sorriso
Meu amor...
Um sorriso maroto
Que contagia e traz paz
Ao meu coração!
Me perco olhando
Este teu olhar...
Um olhar que por vez
Fica perdido...
Mas que aos poucos
Encontra-se com o meu!
Perco-me o
Onde você encontra o Senhor Jesus
Um povo cheio de o Espírito Santo
Um saudável e puro canto
E aonde brilha a verdadeira luz
Do Homem que morreu na cruz
E te leva a uma grande conversão
Te tira da lama da destruição
E que ressuscita o homem já morto
POR UM MOMENTO!
Quem dera por um momento
Poder estar em seus braços amado.
Poder sentir o calor do teu corpo sedutor
Extravasar todos meus desejos,
Desejos sim... Beijar-te a cada pedacinho do teu,
Corpo sentindo a cada beijo seus gemidos
Há e irresistível
Um forte sentimento se apossou de mim
Uma angústia
Uma sensação de ausência
A percepção de um vazio
Procurei abstrair-me de tudo que me cerca
Situar-me no limiar do mundo
No limiar do tempo
Será que tempo tem começo ou fim?
E o mundo tem fim ou começo?
Ag
Saudade
Saudade é uma flor
É também uma emoção
A primeira nasce na terra
A segunda no coração.
Quem me dera se da saudade
Que em meu coração nasceu
Brotassem flores de verdade
Com a cor dos olhos seus.
Quem me dera se da saudade
Que já
Mudas e entristecidas despedem-se
As memórias mais subtis ao eclodir
Um nobre silêncio expectante
Quase…quase flagrante e a transgredir
A noite penetra em mim tenebrosa sempre
Tão fulgurante sedando todas as fragrâncias
Da escuridão escapulindo ardilosa
D O R
Não dá para medir a dor que sinto
Para quem me vê minto
Dessa dor não tenho culpa
Mas parece uma desculpa:
Eu não
Presumo seu perfume à distância
Agrada meu faro, natural fragrância
Nosso elo de fé, atribui que ninguém
Lesionará o domínio mantendo refém
A soma parelha, dois corpos em um
Calor constante evidenciando algum
Indício concreto a toda expressão
Dem
Tão fiel e sublime se escancarou cada tom
Do teu sorriso delicado formoso premeditado
Fluindo pelas paredes do tempo deixando mil
Crepúsculos atónitos e apaixonados
Tão árduos se tornaram estes silêncios que agora
Apenas sinto o crepitar da penúltima so