Revanche
O dia que senti sem luz, meu viver,
Poente tão triste sem ter um clarão
Eu compreendi todo tédio do ser
E o mal que fazia ao meu coração.
Este coração não merece o sofrer
Passou toda vida emanando o perdão
O que mais deseja é a dor, esquecer.
Vive
Passarinho
Passarinho fez o ninho
Na beira do caminho
Cuidadoso e engenhoso
Não temeu dias frios
Houve uma enchente no local
Ninho foi levado pelo temporal
Passarinho não desistiu
No alto da paineira fez outro ninho
Tantos dias a voar
Sempre algo a buscar
U
Na praça de outrora
Caminho nas ruas do meu pensamento
E vejo alameda com flores na guia
Brotaram viçosas, vivem ao relento.
Sinal que na vida suportam os dias,
Aguentam calor, tempestades co' vento.
Por alguns lugares há traços de amor
O amor transparece
Ah! Doce viver
Lembrando o passado, tão belos momentos
Deslumbre que os anos não os ofuscou.
O amor que senti abrolhar ao relento
Tudo que a memória jamais apagou!
Ah! Doce viver que no meu pensamento
É qual melodia que perdida pelo ar
Segue sem direção a
Calar a voz não é emudecer,
É conversar com o coração,
Temos necessidade de fazer,
Por vezes, uma introspecção;
Examinar o nosso ser individual,
Penetrar até ao fundo do interior,
Dialogar, de modo muito especial,
Encontrando, no silêncio, o vigor
Impresci
Eu queria ir a algum lugar tantos lugares
Então eu sento em frente ao balcão de meu bar
Projeto minhas alucinações na direção da estrada
Asfalto de letras sonhos que acabaram em nada
Um sorriso sincero ainda que dolorido escapa e sai
São memórias desg
Mar de vidro
Na areia da praia deixei todos rastros
Em cristal revestido os anseios belos.
As águas do mar empilhando em pedaços
Marcou meus momentos: dourado — amarelo
nas areias macias por onde passei!
Difícil esquecer esse tempo de glória
Da aventura
Não há raiz fincada na terra
Nem a tenra menos ainda a robusta
A cada passo some no ar e se encerra
Uma nova vida continua em seu lugar
Tudo é efêmero até mesmo o amor
Não possui a existência de uma vida
Impera os extremos: Ou frio ou calor
Viver é morrer n
Obrigado, Santo Antonio!
Eu dizia,
Sim, e repetia
(quem a tanto se atreveria?)
Que a Nina, em certo dia,
Quando a tarde se esvanecia
Minha existência notaria
E em meus olhos olharia,
Ainda confusa, a mim sorriria,
E então, enquanto enrubescia,
Num furtado be
Ela chega de surpresa
De mansinho e encanta
Os olhares se encontram
O coração se apaixona
A vida fica colorida...
As batidas do coração disparam.
A vida tem mais sentido
Amor sentimento amigo
Uma energia boa toma conta
O ser todo é sacudido...
Pela alegria e
