FLAMA
Deténs um mistério que insinua
O calor da noite de verão sugere
Um querer ardoroso que me impele
A sonhos ousados onde sou tua
Provocativas cenas fantasio e te sinto
Olhares ávidos de um desejo, faz arder
Corpo em brasa. Mãos em busca do prazer
Para
A CASA
Vi a casa. Ela era uma construção estranha num lugar arborizado e com pouca vizinhança. Ao entrar na casa me deparei com a anfitriã,uma mulher baixa, sorridente e simpática, esta me conduziu, amavelmente, pelos cômodos da moradia.
A casa era gr
Dou volta, não tenho grandes raízes;
A noite me alimenta , vazia desde tua alma
Solitário e presso a estes sonhos com cor e formas sempre tuas.
Uma cancão no entardecer;
Versos numa noite estrelada;
Também queria se pudesse guardar a tua alma
Entender astr
Uma tarde quente de verão
O meu pensamento está na praia
Onde o mar joga as suas ondas na areia
Com certeza eu me sentiria uma sereia!
As ondas deliciosas sempre a trabalhar
Num vai e vem constantemente
As areias macias acariciando os pés da gente
O g
Pode haver segredos muito além de uma poesia.
Pode haver muitas poesias escondidas em tantos segredos.
Oculta por nossa visão.
Haja vê, descrente, fiel, infiel, sacerdote, viajante
Louco e lucido, cantando a mesma canção.
E os caminhos paralelos ficam lat
Trinta anos atrás quando tive que ir embora tinha punhos raivosos, lágrimas e bandeiras clandestinas
Não sabia de misérias e miseráveis, nem da quietude do silêncio daqueles que ferem com palavras de sangue
Quando tive que ir embora, a noite era cô
Estrelas no infinito
E quando vejo ao longe a claridade
do sol apontando clareando a serra
meus olhos brilham de felicidade.
É a mão divina abençoando à terra!
Por todo o prado abrolha as flores,
E pássaros cantam saudando o dia
Da alma se vão: lamentos e
Ao som de uma música dos anos 80
A década dos meus pais
Olhei para o céu, que já não é mais o mesmo
Assim como o “eu” de ontem.
Percebo através da imensidão
O quão vão são os meus medos
Querendo ser o que já não posso mais
Querendo ter o que ficou no r
Ouve um tempo de sonhos e devaneios;
Omde o vento palpitava em mim,
A mão no lençol sem pensar escapava dentre tuas pernas;
Lento, largo e silencioso, recordo agora o amor que um dia nos tocou,
Enquanto o tédio me devora busco na insônia as lembranças d
Meus pertences
Ajeitei tudo com carinho
De poucas coisas disponho
Estas cabem num pequeno
cômodo.
São alguns livros,
prediletos e alguns antigos
Revistas e gibis
que marcaram momentos
e guardo como documentos
Do armário retirei umas roupas,
(poucas em verda
Estou em estado crítico
Servi o rei errado
Dei ouvi a tal político
Fiz assim por enganado
Pois havia algo místico
Naquele podre casmurrado
Meio cético e analítico
Sem pudor e desnudado
Alvo de tantos críticos
Com ele andava lado a lado
Deveras ser empático
Toda
Algumas canções me faziam antes chorar
Hoje quando ouço as mesmas melodias
Não choro mais só porque aprendi a controlar
Mas elas permanecem firmes em sua energia
Muitas delas não me traziam qualquer lembrança
Elas simplesmente me atingiam desde a prim
Sede sinto
Salivo
Sorvo
Silêncios
Solitude
Suscetível
Subestimo
Sanidade
Substantivo
Saudade
Suplício
Sacia me
Sem suspeita
Seja!
Subscreva me
Sinceramente
Sutilmente satisfaça
Sensações
Senhoril
Lilian Ferraz
22/01/2023
Há misérias e á miseráveis, méritos ou meritocracia, e detrás da fumaça se escondem alguns covardes
Que coisa mais prosaica saber que os anticorpos para o risco não são decisivos, saber que á mais mortes que remédios e no meio disso tudo somos poucos
