Este grupo está reservado para a composição em parceria ou postagens de duetos, trietos, quartetos que surgirem nas leituras dos blogs, estas postagens irão enriquecer o grupo. Porém, a atividade principal é a composição em parceria dentro do grupo
1. O participante deve compor inspirado no texto em tela, deixado outro texto de, no máximo 12 versos para ser duetado.
2. O participante deve postar a sua resposta logo abaixo do texto deixado clicando no botão Resposta. Após a postagem do dueto, deve deixar um novo texto para ser trabalhado, na caixa principal de texto. Após, o dueto pode ser postado no fórum do grupo, em tópico separado, para apreciação dos leitores.
3. É proibido comentário e postagens de imagem dentro da oficina de composição para não se perder a sequencia.
4. Nas discussões separadas de duetos, trietos, etc é permitido comentários e formatação.
Comentários
Trieto: Therezinha ( Eu Sei Amar) e Ciducha(Amor Sem Fim), Antonio (Eu Não Sei Amar )
Eu Sei Amar
Eu sei amar, mesmo quando a dor é profunda
e o coração ferido parece não ter cura.
Eu sei amar, mesmo diante da traição cruel,
quando o amor outrora puro se desfaz em cinzas.
Mas sei também que o amor é mais que sentimento:
é escolha, decisão, compromisso eterno.
O amor não é só palavra que se diz ao vento,
mas gesto, ação, um olhar que fala por dentro.
Eu sei amar, mesmo quando a saudade aperta
e a ausência abre um vazio sem fim.
Eu sei amar, mesmo quando a lembrança dói
e o coração vacila sem saber aonde ir.
Porque o amor é jornada que nunca se encerra,
um caminho que se faz passo a passo, ao caminhar.
O amor é escolha diária, chama que se renova,
um compromisso que nasce e floresce em cada instante.
Therezinha Sant’Anna
&
Amor sem fim
Ciducha
Agarrei-me às suas mãos, talvez pressentindo
que nunca as soltaria...
O amor, já adormecido pelo tempo,
me nocauteou com força irresistível,
embora soubesse, que era um amor
condenado...
A paixão é universal e eterna através dos séculos,
mas as circunstâncias mudam o tempo todo.
Confesso que cometi um único e último desafio, no entardecer
dos meus dias.
Sabendo que tinha o tempo contado,
me empaturrei de amor, para consumi-lo inteiro.
Porém, quanto mais tentava esgotá-lo,
mais imprudente era o desejo; e quem disser
que mais cedo ou mais tarde, todo fogo
se apaga sozinho, está enganado:
"é uma calenda grega"!
Há paixões que são incêndios, até que o destino,
de súbito, as afogue, e mesmo assim, restam
brasas quentes, prontas para arder,
assim que lhes der oxigênio...
São Paulo/2025
&
Não sei mais Amar
Não sei mais amar, desde o eco sombrio,
quando a traição,o traçar cruel, me dilacerou;
rasgou-se o véu que cobria o arrepio,
e o coração, órfão, em silêncio se gelou.
A friagem da neblina invade-me o peito,
e apaga o lume que outrora incendiava;
não há escola, nem mestre perfeito,
que ensine a amar como o instinto ensinava.
O amor, ferido, é um bicho de cautela,
vive à espreita, pressentindo o perigo;
mas se voltasses, minh’alma se revela,
e o beijo reencontra o seu antigo abrigo.
Ainda sei guiar-te pelos véus do desejo,
desfolhar o tempo em carícias profundas;
faremos do instante um eterno lampejo,
Bebendo prazer nas taças mais fundas.
Fim
Antonio Domingos
09/08/2025
Que lindo Trieto amigas Poetisas Ciducha e Therezinha..
Muito obrigado a vocês Prezadas Colegas.
Obrigado amiga Poetisa Ciducha por publicar...
Abraços fraternos.
Que lindeza !
Eu amei esse trieto!!
Aplausos para nós .Antonio e Therezinha
Para Dueto
Não sei mais Amar
Não sei mais amar, desde o eco sombrio,
quando a traição,o traçar cruel, me dilacerou;
rasgou-se o véu que cobria o arrepio,
e o coração, órfão, em silêncio se gelou.
A friagem da neblina invade-me o peito,
e apaga o lume que outrora incendiava;
não há escola, nem mestre perfeito,
que ensine a amar como o instinto ensinava.
O amor, ferido, é um bicho de cautela,
vive à espreita, pressentindo o perigo;
mas se voltasses, minh’alma se revela,
e o beijo reencontra o seu antigo abrigo.
Ainda sei guiar-te pelos véus do desejo,
desfolhar o tempo em carícias profundas;
faremos do instante um eterno lampejo,
Bebendo prazer nas taças mais fundas.
Fim
Antonio Domingos
09/08/2025
Dueto pronto
Invenção de Sentimentos
Invento nobres sentimentos fortes
Que me afirmam ser um ser vivo
Que possam me disfarçar tristeza
Ou que me exaltem em alegrias
E ao meu coração tragam recortes
E a minha aura eu esteja sensitivo
Que nasçam estrelas brilho e beleza
Ao em meu caderno escrever poesias
Reinvento sentimentos audazes
Quero sentir minha alma plena
Com cores de sofrimentos tenazes
Ser imortal, a moral de minha cena
Embarcar no pedalar por berços
Que se move ao sabor do vento
Cheiro de natividade orar terços
Aconchegar-me no renascimento
Antônio Domingos
28 de julho 2025
&
O Canto do Amor
Meus sonhos desenho em folhas abertas,
E neles bordo o brilhar dos sentidos,
Introduzindo uma palavra certa,
Pra que, no silêncio, o amor seja ouvido.
Com a minha alma tocando universos,
Sinto o tempo passar em calmaria;
Vêm à mente palavras e até versos
Prontos, para tecer minha poesia.
Transformando em arte o que me consome:
Eco de luta, doçura e dilema;
Sou figura, buscando sempre um nome,
Cenário vivo da própria cena.
Caminho leve por campos eternos,
Com fé no mistério que me alcança;
Sentindo o roçar do vento tão terno,
Abraço-me à luz da fé e esperança.
Márcia Aparecida Mancebo
03/08/25
(Itapeva SP)
Parabéns querida amiga.
Ciducha
Fui...
tão mimada e querida!
A vida era feita de sonhos e fantasia.
Uma mocidade cheia de alegria
pautada em emoções, amores...
e loucos arroubos juvenís!
Requisitada... disputada...
sempre correspondida
por todos que eu quis!
Ontem...
ao me olhar no espelho,
ví a menina mimada...
agora uma mulher sofrida
cansada...
à mercê das migalhas do tempo...
totalmente despreparada
para as vicissitudes da vida...
como pode?!
Hoje...
na idade da respeitabilidade
reservo-me o direito de amar!
sem medo nem pejo
se é certo, errado... pecado
não importa!
Cumpri todos os papéis que
o destino me impôs!
Ele me deve isso.
Amanhã...
Não sentirei remorsos nem arrependimento,
por não ter vivido o que me foi oferecido...
simplesmente não há tempo,
para isso...
Com certeza recordarei
satisfeita e com saudades
o que a vida me propôs!
🎶 Quando o Silêncio Também Ama 🎶
JoãoCarreiraPoeta
(Poema-resposta a “Tempos”, de Ciducha)
Desnuda vai minha alma, sem alarde ou protesto,
encaixilhando sonhos na moldura da saudade.
O tempo, esse neófito, tão lídimo e honesto,
permite-me amar-te — sem precisar de verdade.
Teus olhos são um mote que me faz arfar,
por dentro, o silêncio reverbera e se derrama.
Se o passado foi apoteótico ao te beijar,
hoje, basta-me saber que tua ausência me inflama.
Perpasso tuas memórias com ardente porfia,
relativizar teu nome? — jamais! Seria engano.
És o verso que permeia minha insone poesia,
portentoso como o outono nos braços do oceano.
E se calo, é por saber que há mais beleza
nas pausas que tocam, do que nos gritos do amar.
Pois, se o amor tem sua própria realeza,
há quem reine sem jamais precisar se declarar...
Fim!
Dueto>Juan Martín Ruiz e Ciducha
Meu jeito de te amar...
Ciducha
Neste parto de solidão
Não há dor nem lágrima...
Tomo tua mão,
afago teu cabelo,
beijo tua boca ardente,
abraço teu abraço terno,
para que nada tenha sido em vão......
Nada mais quero
do que forjar teu verbo
olhar-te grave,
amigo,amante,companheiro
que trago sempre comigo...
Então....não vês??
Que embalo teu sono....
amparo teu rumo....
_____Por tanto te amar??
São Paulo/Brasil
&
POR TANTO TE AMAR
Juan Martín Ruiz
A gente conhece qual é o motivo
Desta minha dor:
Por tanto te amar é que eu não vivo.
Meu Céu, meu Amor,
Eu morro sem ti e revivo contigo!
És meu bem mais prezado,
E estando perto de ti,
No teu colo, aconchegado,
Eu sou o ser mais feliz!
Ó meu Amor, minha Amada,
Não partas nunca de mim,
Tu és minha paixão sonhada,
O meu princípio e meu fim!
PARA DUETO
Invenção de Sentimentos
Invento nobres sentimentos fortes
Que me afirmam ser um ser vivo
Que possam me disfarçar tristeza
Ou que me exaltem em alegrias
E ao meu coração tragam recortes
E a minha aura eu esteja sensitivo
Que nasçam estrelas brilho e beleza
Ao em meu caderno escrever poesias
Reinvento sentimentos audazes
Quero sentir minha alma plena
Com cores de sofrimentos tenazes
Ser imortal, a moral de minha cena
Embarcar no pedalar por berços
Que se move ao sabor do vento
Cheiro de natividade orar terços
Aconchegar-me no renascimento
Fim
A Domingos
28 de julho 2025
O Canto do Amor
Meus sonhos desenho em folhas abertas,
E neles bordo o brilhar dos sentidos,
Introduzindo uma palavra certa,
Pra que, no silêncio, o amor seja ouvido.
Com a minha alma tocando universos,
Sinto o tempo passar em calmaria;
Vêm à mente palavras e até versos
Prontos, para tecer minha poesia.
Transformando em arte o que me consome:
Eco de luta, doçura e dilema;
Sou figura, buscando sempre um nome,
Cenário vivo da própria cena.
Caminho leve por campos eternos,
Com fé no mistério que me alcança;
Sentindo o roçar do vento tão terno,
Abraço-me à luz da fé e esperança.
Márcia Aparecida Mancebo
03/08/25