Poesias

Alma cansada sim das desventuras

Que neste mundo inóspito só vive

A mágoa passada ela revive

Pois, foram poucas ás suas venturas.

.

Devia ter vivido mui aventuras

Como muitos que feliz sobrevive

E junto á mim, mora sim convive

Sobre tais, tenho minh

Na escuridão cruel horripilante

Como na escuridão dessa vil alma

Há sombra, guincho, dor que não se acalma

Sim, o horror é sutil avassalante.

Á noite é reduto flagelante

Na madrugada quase não há vivalma

Domino meu ser, trago ele na palma

De minha

Hoje amanheci inquieta
E através da janela
Percebi a vida passar
Vi que o sol continuava brilhar

Então, decidi escrever
Expor aqui o meu ser
Os medos que há em mim
E entender porque estou assim

Hoje resolvi encarar o medo
Olhar bem em seus olhos

Olho o pé de roseira,

A roseira que você plantou,

Logo lembro de você,

Só ela traz tuas lembranças,

Foi tudo o que de você restou,

Faça-me um favor roseira,

Arranque uma rosa de seu pé,

Faça esse sacrifício por este grande amor,

A mais vistosa e cheirosa ros

Tenho por companheira a solidão

Neste oceano, mar, sim não há cancela

Esta minha Nau é tal navicela

A deriva em colossal amplidão.

. 

Aqui ás horas vão com lentidão

E com denodo enfrento a vil procela

Sim, tenho a imensidão por triste cela

Porém,

Meus pensamentos vagam por ai
Não preciso só de amor
Mas também de compreensão
Pois, vejo que me perdi
Em meio a tamanha dor

O Otimismo fugiu de mim
Vago sem esperança
Prendo-me a ti
Óh passado, linda infância

Lá sim eu era feliz
aceitava a verdad

Sibilando o sonho,
civilmente me ponho
examinando o ponto,
vírgulas do espanto,
desequilibrando.

Voltei ao mar...

Como um barco à deriva

Parti para enterrar minha dor

Onde a deixei entre destroços...

Foi lá que naufragou meu veleiro

E adormeceu singrando o mar azul

Deixando em saudade o meu amor...

Voltei ao mar para matar

A angústia que se avolumou no