Poesias

CONVITE!

Este é um convite irresistível
Um café na sua companhia é
tudo o que sempre desejei.
Sento-me à sua mesa com o meu
maior prazer.
Sirvo-me desse mel puro maravilhoso
Néctar das flores silvestres.
Chego mais perto... Olho em seus olhos
E sint

Rede de conhecimento, rede de brincar,
De frases e versos, pinguinhos de amores
Acolhe no colo como dengo das flores
Um jeito gostoso de saber ensinar...

Na rede da leitura se deita e dorme
Viaja no mundo meio brincando
Vira pássaro no livro cant

No despudor duma aurora de amantes,
a intimidade em linguagem chula
ecoando com o ranger da cama
em meio ao tesão que acumula.

Emoção ao rever tuas fotos,
Eu sentado em teu colo querendo teu olhar,
Só para ter tua atenção,
E dizer: eu estou aqui com você.
São memórias infinitas
Guardadas com carinho,
São momentos que jamais terei,
São momentos mágicos,
As vezes penso que são

Na estação do viver,
tu reparas que o tempo passou,
quando se vê já uma mulher,
então percebes que o tempo voou....

Numa parada qualquer,
se pergunta : Onde estou?
tentando entender,
que rumo a vida levou...

Perdida em meio as responsabilidades,

O Porquinho

Conheço um porquinho que tem uma verruga no focinho.
Ele não queria sair de casa de jeito nenhum
Achava que seu focinho parecia um jerimum.

Todos os dias a mãe do porquinho lhe dizia:
Saia filho, ficar em casa é uma porcaria!
O porqui

Observava-te sempre por perto,
Andando sem rumo certo,
Sem se importar, sem ao menos me olhar,
Sem se incomodar com o certo e o errado,
Sem se perder, sem se achar.
 
Está sempre presente,
Estais em meus pensamentos,
Estais, mesmo estando ausente,
Estais em t

Com labuta pernoitámos pelos caminhos hábeis
Da vida alimentando com minúcia cada detalhe
De um beijo com que a madrugada disfruta a sensual
Luminescência desta esperança que toda a solidão ainda recruta

É como se o silêncio ludibriasse cada eco

PÁSSARO SOZINHO!

Sinto-me como um pássaro
Que perdeu seu ninho,
Sozinho.
sem forças para voar.
O vento que sopra me levando
Para lugar nenhum.
Tento criar forças, mais sinto frio.
Da solidão que me mata aos pouco.
Sozinho!

Eudalia Martins

Desfaz-se a madrugada em prantos amaldiçoando
As trevas proverbiais alimentando a lamparina de
Cada lamento enferrujado marinando no convés
Da solidão tão peregrina

Cai uma chuva miudinha em gotas de cristal
Colorindo a noite debruando o epílogo dos no