Poesias

Será o poeta um solitário, pela mesma atormentado?

Ou talentoso visionário, que esquadrinha suas ideias?

Convertendo-as em versos, para que, mentes incendeias

E veja a solidão abissal, que o homem vive acorrentado.

Só nasce o homem, sem ao menos

Flash

No sorriso vermelho do hibisco

Cambacica se delicia

Como se fosse um beija-flor.

Sugo o mel daquela imagem

Como se fosse o Criador

Até o semáforo dar passagem

Ao ônibus onde estou.

Deixo em paz o passarinho

Deixo em paz também a flor

Q

Não estou vendo a hora
pra te cobiçar
toda desfragmentada
sem rescaldos nem penhoras
apenas e só embebida no fluxo
perfumado da nova aurora que
se perfila pujante e sem demora

Deixo-te os vestígios da minha
alegria inventada e benzida
em metáforas

Hoje eu tenho medo
Por que a deixei na sombra
Tão sozinha
Tão pálida e muda

Hoje eu sei de tudo
Estava errado.
Era egoísta e fraco
Hoje eu tenho medo

Você esta voltando
Como uma brisa
Ou será tempestade?
Esta diferente, mais mulher.

Qual será meu castigo?
Como se

A janela me mostra a neblina
O jardim é só mistérios esta noite
Onde se esconde a minha rosa?
O mal humorado cacto ainda esta lá?
O vento sibila na palmeira
Nas pedrinhas eu ouço passos
Gato vadio?
Algum outro mistério?
Não vejo...
No céu a lua faz-se muda
O g

Tens a matiz, do nobre Ébano

Índole dócil, sedutora e radiante

Corpo rijo, curva estonteante

Sorriso largo, brilhante e sano.

Meu bom marinheiro

faz-te ao mar

Empina outros ventos

velejando em mim

Arrasta todas as ondas

e traz-me somente uma

boa noticia

Acredita nas nuvens chegando

pintando os oceanos com azuis

brilhando que nem corais

promessa de vida num cântico

ilumina

Decisão Exrema- Soneto

O corpo estremeceu ao despertar

A noite foi confusa e em solidão

Lágrimas escorriam devagar

E molhavam sua face em comoção.

Foram tantas as dores que sentiu

Pela falta de afeto e companhia

Que seu coração não se permitiu

Abrir seu se

Amor, oposto de dor

Verdadeiro, tem o seu valor

Independente da sua cor

Ah, o amor...

Muitas vezes, causa pavor

Mas se bem vivido

Desabrocha como uma flor

E à vida, proporciona cor e sabor

E que sabor

E quando rima com calor

Se torna arrebatador

A

Aqui...
Aqui onde o que eu tenho é a brisa marinha
Aqui onde o mar canta melodias de mil anos às praias cinzentas
Onde o sol toca o oceano em crepúsculos antigos e intermináveis
Aqui eu aguardo...
Aqui aonde o mundo não chega senão por transmissões  telev

Acreditei que todo sonho

Era uma luz no fim do túnel,

Mas conheci túneis imensos

Que me roubaram a luz.

Labaredas cegas me chegaram aos olhos,

E logo após,

A calma de um vulcão inativo

Trouxe-me o conhecimento da noite.

A língua expulsa a pal

Lá vai a mulher do Mané
Boa como só ela é
Dentro daquele decote
Ah, quando ela se sacode
Não tem quem não fique em pé
O que fez o portuga na caneta
Me riscar da caderneta
Duro e com cara de Zé

Mas, se a morena aponta na esquina
O que mais se ouve é buzina
E um