Demência
As palavras me engolem de um só gole.
Dou um soluço lúcido.
Embriago-me de uma esperança cansada.
Embarco em uma fantasia realista que me derruba.
Sinto de perto o cheiro do asfalto derretido do meio dia.
Sigo passo a passo cambaleando
Desnorteada
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A Estrada e o Kaminhante - Part IV
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Não se sabe quem é a Estrada ou o Kaminhant
Nem ao menos se sabe se tudo não é factual
Só se sabe que d'alguma forma é realidade
inda que nas Dualidades no formato Virtual
.
Como sempre o
Quantos sonhos foram fracassados, interrompidos
Frutos de minha inércia, marasmo, incompetência
Devia ter sido mais ousado, em minha existência
Não ter tantos escrúpulos, ética, moral desmedidos.
Esquadrinho veredas, caminhos tortuosos percorr
LA NAVE DEL OLVIDO
Lentamente me despido,
aunque muy triste...
Nuestro amor es un sueño imposible,
amor prohibido, amor sin consentimiento.
Solo van a quedarnos los recuerdos.
En nuestros corazones guardaremos este secreto.
Dormirá para siempre,
esta
Pedaços de mim
eram outras…raras
fisionomias que fotografei
nestes versos tristes
sem requinte nem clichés
num sonho sem mais autonomia
onde por fim nesta lacuna
de tempo sem distorções
minha alta fidelidade sosseguei
com mil outras reverberações
A cidade é uma puta que vai cair
Cirrose,pra ela esta noite...e andar tropego na chuva
E chove medo...chove medo...
As esquinas e ladeiras,as pontes sujas e a merda no chão são suas marcas,suas cicatrizes...
Velhas meretrizes não precisam de memórias...
E
Andei esquecendo coisas...
Motivos,fatos,traumas...
Vergonhas,rancores...
Andei esquecendo coisas...
Nas ruas, nas vielas...
Nas janelas, nas praças...
Andei esquecendo coisas...
Nos olhares,nas palavras...
Nos gestos...
Andei esquecendo coisas...
Ao norte,ao
Se o amor se lembrar de mim
Que se lembre pelo menos
De me trazer o gosto do teu beijo
Faz tanto tempo que eu não sinto
Um novo desejo
Faz tanto tempo que eu não
Te vejo nua nos meus braços
Se o amor se lembrar de mim
Que se lembre pelo menos
De me trazer a
Ao cair da noite triste, sombria e aterrorizante
Atire o último verso quem nunca rabiscou
várias palavras dirigidas a um amor secreto
codificar em pensamento, acaso analfabeto
ou mentir pra si mesmo que jamais amou
Amar é voar pelo que é infinitamente finito
sentir na pele o que é difusamente abstrato
s
(Cenário do poema: - O poeta chega no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro, sobe em cima dum caixote e começa recita-lo. Os transeuntes param para ouvi-lo.)
Respeitável público, não se assuste,
serão palavras simples que se lhes ajustem.
No
Um verso diversificado,
imune, solto, não asfixiado,
prosaico nos enunciados,
impune dos normais predicados.
Um verso desmetrificado,
branco ou preto, mulato,
procurando resultados,
intransigente, ousado.
Um verso no reverso,
sem rumo, impres
Um esboço gera esforço,
para entender o alvoroço:
- Alvo roxo,
sapo coxo,
tédio moço
olha o almoço !
Minúsculas desditas,
dores titicas,
vais ou ficas,
não militas?
- Contraditas !
Sonhos, pesadelos,
melhor não tê-los...
Arrepiam pelos,
ilusões, arrego