
Sextina – de esperança
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Bendito todo ser que sonha e luta,
Pois, fortalece em vós terna esperança,
Fragrância que redime e traz a calma,
E nela busca trilho para a vida,
Até que chegue o dia e finda a lida,
De andar nessa jornada acreditando.
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Seguir por essa terra acreditando,
Que a derrocada leva o ser à luta.
Vencendo cada espinho desta lida,
Na firme fé que emana da esperança,
Fazendo radioso o bem da vida,
Um lago de ternura, paz e calma.
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Se o mar é revoltoso e foge a calma.
Seguimos a labuta acreditando,
Que vale todo esforço pela vida,
Cair, se levantar, voltar à luta,
E não perder o réquiem de esperança,
Pra suportar a augura desta lida.
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Se os passos vacilarem nesta lida,
E o fardo sufocar, beber a calma.
Renova teu espírito de esperança,
Pra que possais seguir acreditando,
Que vale mais a inglória de uma luta,
Que a glória sem batalha de uma vida.
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Não deixa, pois que seja tua vida,
Forjada nestas várzeas sem a lida,
Pra não travar contigo eterna luta.
Semeia esta seara, vai com calma.
Fecunde a caminhada acreditando,
Que nada se produz sem esperança!
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Mantém, acesa a chama da esperança!
E em pensamentos doces para a vida,
Trilhai vosso caminho acreditando,
Seguindo firmemente a tua lida,
Mantendo dia a dia toda calma,
Na fé que jorra a força para a luta.
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Sem luta seca o pranto da esperança,
E o ser, um mar sem calma pela vida
Na lida não vai mais acreditando...
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Edith Lobato
