Com tacto desnudo um Sol maior
Faço do solfejo um despido LA reverberando
Em MI(m) deixando no comité da noite um
Cântico serpenteando o cardume de desejos
Aliados a um DO inexorável…sempre em festejos
O horizonte do tempo depois, tingiu-se
De prantos adocicados
Desarrumou cada brisa que sopra
Entre acólitos e açoitantes ventos quase embriagados
Dentro da alma esperneia a solidão mais desfalcada
Deixa desolado aquele cais ao abandono na hora da partida
Eis que choro então deixando a saudade em frangalhos
Repentinamente abrupta, desesperadamente ininterrupta
Num ímpto quase soez a noite resgata cada prazer
Esquecido na memória mais corrupta embebedando
O ego deste silêncio implacável, déspota…intocável
Réplica para tantos ais que inalamos num sonho tão irreplicável
Frederico de Castro