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Elifaz

Elifaz

Hoje de madrugada quando levanto-me para as costumeiras

“letradas” no  word, deparo-me com ele, usando a minha má-

quina,  que atrevido, sento-me ao seu lado e a  quatro mãos

começamos  a  escrever.  É  meio complicado  porque  Elifaz

quer saber demais,  interrompe as minhas  mãos fazendo com

que tecle erroneamente.  Mas  se  diz  meu  guardião, meu  anjo.

Esse anjo torto que há muito me ajuda, me atrapalha, é um misto

de evolutiva emoção literária. Metido, quando me faz errar, afirma

que  se trata de vírus de teclado,  sugerindo-me a usar o teclado

virtual, ora, ora.

Aí solta essa:

Letradas?

Que sujeito metido, pensa estar com essa bola toda.

Claro que, acabo de assassinar  um verbo “letrar”.

Comparo-o aos meus filhos e netos, talvez por

essa  comparação suporto-o, e até sinto  a

sua ausência. Aí  ressurge  o  sabichão,

atrevidamente  vem logo  corrigindo-

me, ou a me corrigir; já vou redun-

dando, porque ele pode se impli-

car com o gerúndio. Pelo menos

não me sinto tão só.

 

Oh... Meu, não é: pelo menos, é ao menos.

Mal sabendo que as duas formas são corretas.

 

Esse cara me persegue

há mais de setenta janeiros...

 

Cada anjo que arrumam pra gente...

jbcampos

Saiba mais…

ser o primeiro

ser o primeiro

 

que diferença faz entre ser o primeiro ou o derradeiro?

a sensatez pode cobrir a vez  daquele que vem detrás!

esperto é ver de perto, embora, destoe de outra visão.

provar ao companheiro;  eis o grande erro que se faz.

é bom ter a lucidez de  se enxergar a paz no coração,

sem jamais se importar com o traseiro do seu irmão.

na verdade não se carece de idade para ser inteiro,

basta  entender a semente duma mente não fugaz.

 

ser o primeiro também é bom ou melhor,

mas, pode-se ser a parte desse penhor,

sentindo-se mais útil no útero da vida.

conquanto,  mantenha-se consciente

de que a mortalidade advém da vida

em qualquer  separação requerida,

pois, melhor ainda é cumprir sua

missão apenas pra valer à pena.

 

é bom ter o travesseiro como a melhor companhia,

e  ver bastarem as antigas travessuras de cada dia.

auto perdoar-se sem preocupar com outro perdão.

amar-se  como se deve  perdoar o querido irmão.

 

a ignomínia de adotar o primeiro lugar no pódio;

eis a ilação, podendo ser o seu próprio exódio.

terminar  antes de começar, é  a real reação.

ponto final da paz, pertinácia da destruição.

 

paz é sinônimo incondicional de felicidade.

paz é a caridade travestida de  humildade,

então  tanto faz chegar à frente ou atrás,

amor-prazer, felicidade que se lhe apraz.

 

“os derradeiros serão os primeiros”

assim falou o Filho do  carpinteiro.

ame  se for  capaz o tempo inteiro

e jamais precisará ser o primeiro,

quiçá, ser famoso  com dinheiro.

 

mas cá entre nós: que dinheiro

é bom é, não é companheiro?

 

então vá juntando os vinténs,

só tem um “porém” não se

empolgue muito

meu bem.

jbcampos

Saiba mais…

Seu perfume

seu perfume

 

seu perfume inebriante,

qual faz seguir adiante.

sua beleza estonteante,

corrói-me, é  torturante.

a,

ar,

mar,

amar

maré.

a mim,

a noite é

bela. o dia,

elo desprezível.

à  noite,  sonhando

ao dia lacaio à mercê,

encerrado  numa cela

insalubre-insensível,

incrível de  se ser.

você,  não sabe,

nem quer saber,

porém, enleado à

essa teia, desejando,

mais me enleio, atrevido;

mas, mais frágil do que vidro.

por você, o meu amor a derreter;

louco a “lhe ter comigo”, a lhe amar.

redundando em cacófato, e submetido,

espremido  a triste frase mal-exprimida.

estou  endoidecido, parecendo-me amor

desiludido.   amor, amor… ah...  duvido.

porém,  a você,  “Antonieta”  sou ouvidos,

de  um amor  desconhecido, a  resolver,

na esperança,  que, se avança de um

dia  a mim  me corresponder o  amor

vivenciado  por meu coração  doído,

nem sequer...  por você, querido.

“a esperança”,  sendo a última a

“morrer”,   trocarei pela “Maria”,

qualquer   “besteira-porcaria”.

Esperança: tome a aliança,

vem casar  comigo, pois,

ama-la-ei em todos os

sentidos, sentidos do

meu   ser atingidos,

pela esperança,

nosso  renascer.

serei seu marido.

sem desejar vencer

nem ter vencido Maria

Antonieta.  Apesar de pré-

preterido  por ela pra  Valer.

nesta ampulheta-comparação,

à noite me aproximo de Deus,

este  Ser qual  criou o amor.

culpá-lo-ei,  sem perdão?

desde tempos  de Adão,

criando  flor e o amor

à inebriante botão.

Antonieta é Eva

enlevando-me,

levando-me

além das

trevas.

agora,

Santo

Tonho

está na

confusão,

iluminando

minha oração,

“Santo  Antonio”,

com  muito respeito,

pois, não pensei direito.

a  vós  peço o seu perdão

em nome da  boa aliteração.

além, de sua bela inspiração.

quem  é Maria  Antonieta?

sei lá, Eva, até imagino.

parece-me o ressonar

de um sino pequenino,

coisas de cabeça à poeta.

que ao escrever, parece ser

um bom e amorável assassino.

desligado; sobre  uma florida reta,

alheio a seu destino de prosa repleta.

será que este poeta foi parido ou nascido

de proveta... É mesmo  pretensioso à ladino.

quiçá, desovado numa bela curva reta.

ah... o amor? a mim me parece diferente,

deste tenho sentido  resquícios ultimamente.

desculpe-me, sinto muito e sinceramente lastimo.

poderia ser mais inocente, consciente, mais menino.

como realmente já o fui, lá...  ancestrais, antigamente.

agora, sinto-me  mais alegre, lembrando-me  do destino.

qual já fora com o tempo de  menino, sentindo-me valente.

parece-me  que esta prosa não terá mais fim,

ai de mim, e bem por isto lhe peço perdão.

este vício é de  lascar mesmo. bem que

mamãe me dizia: Vê se pára com isso,

João,  vai catar  uns gravetos para

alimentar  o fogão, se  tiveres a

fim  de feijão  com torresmo.

Isto   é loucura    mesmo!

se você  conseguiu chegar  até

aqui.   mande-me  parar um

pouco. - já parei, já  ouvi,

sou   velho-moco,  mas

ainda não sou mouco.

 

ah… o que dizia?

perdi o assunto,

já tava na hora.

mesmo assim

sinto o seu

perfume.

Beijos…

 

jbcampos

 

Saiba mais…

relicário

velho relicário

 

 eis o cântaro de encanto,

no  recanto  de meu cântico.

relicário de mais fino alabastro

mais precioso que carrara.

encaro verdadeiro astro

de luz mui brilhante.

cuja mensagem

passo adiante.

em trabalho de fino traço.

onde  todo me embaralho.

é onde agasalho suas cartas

de antanho com olhar tristonho.

às vezes repasso passo a  passo,

seu  perfume, seu ciúme, seu  abraço,

lembrando o tempo desvairado no espaço.

recorda-me  seu sorriso malicioso, seu vestido

vermelho, tingido  pela lenha lanhada lá no fogoso

fogo fumegante, defumado, muito  amado e relutante.

seu  cabelo  repartido, esvoaçado  pelo vento no evento

por mim neste momento imaginado ao olhar o firmamento

de  um lado alado muito além deste tormento, lamento ver

este  lado magoado de  nosso convívio passado, porém,

muito além do que seja o vil vislumbrar dum casamento

eternizado neste  exato momento. não  ligue minha

flor, são  meus velhos pensamentos  a recordar

dulcíssimo amor, porém, ao  que faço digo

amém ao me abraçar a este alabastro,

cântaro como canto de belo pássaro

a conter minha  ilusão qual o tempo

não  apaga  de seu  templário a relíquia

de velho e amenizante cenário qual amante

ama na ilusão de um dia  refletir o flamejante

encontro  em algum canto deste atormentado

coração amante, afeito  pela velhaca sensação.

pois, “sonhar é viver” assim  fala a bela canção.

 

consciência proibida

 

jbcampos

Saiba mais…

Nada

Nada

Olha que lindo diamante você acaba

de encontrar logo aí adiante,

apenas adiante para

pegar!

 

Olá meu camarada; você já ouviu falar do Nada?

O papo  é  sério, não  é próprio às suas risadas. Hoje

acordei de madrugada bastante gelada,  porém,  pesava-

me um pensamento muito além. Forrei o chão com meu

velho tatame e acionei o antigo aquecedor, estiquei-

me todo à felino, espojando-me, então pensei:

Por que não entregar-me ao nada? Um

estampido fez-me ouvir enorme

gargalhada nada fiz,

não fiz nada,

porém,

pensei

em espírito

zombeteiro o qual

gargalhou lá no terreiro,

mas o Fofo não ladrou, o canil

não se manifestou, bem,

só pode ser coisa

do além, bem do além.

Na verdade não gostaria de

manifestar isso a ninguém, porém,

meditei em  covardia, mudei de  ideia,

como realmente deveria. O tempo passava

rápido e rasteiro já quase raiava o dia. Era a

minha amiga Musa que sempre me abusa a dizer-me:

Ei  você  aí, é  do vácuo que eu venho, e  sempre vim

carregando  pesado  lenho, ao engenho das letras

para que você cresça  e  seja alguém no nada

do  além,  ou  seja: É  ao  nada  a  quem

você  também  quer se  entregar,

vai ter de  se preparar, pois,

esse é o melhor lugar para

se estar, creia

verdadeiramente.

Quando de si mesmo

se despojar a mim me

virá desposar, vai se

enxergar em todos e em todo o lugar.

É o decantado Nirvana o qual lhe vai

decantar, simplesmente sem nada

ser e sem nada querer pensar,

a inspiração vai tomar o seu lugar.

Seu descanso será perene e sem igual

o que você levou tempo para enxergar.

O nada é o paraíso da simplicidade

dessa vida querida a se viver.

e a ela se entregar sem nada

antever, posto nada entender

ao se morrer vivendo no espaço

sideral, ou no vácuo

cósmico do nada.

 

Resumindo:

 

Ao querer

cultivar o juízo,

meu  amigo, terá  de se

anular, haverá de ser um santo

criminoso ao seu ego matar sempre

de novo.

 

Quando você se anular plenamente

terá encontrado a felicidade.

 

Não confunda humildade

com humilhação, apenas

controle o assédio de

sua velhaca ação.

 

Quem  tem entendimento, entenda.

Ou no silêncio e na paz procure a Musa

e não se arrogue, porque se assim o fizer

ainda não é chegada a hora, porém, procure

sempre a hora agora. Então apreenda essa feliz

prenda, sem temporalidade e sem idade. Para o nada

caminha a humanidade onde mora a amorável felicidade

só tem um porém, estamos na eternidade e nada

sabemos para vaticinar quando lá

a humanidade vai chegar.

 

Então seja uma ovelha

a desgarrar dessa

grei-centelha.

 

jbcampos

 

Saiba mais…

Por que escrevemos?

por que escrevemos?


 por que escreve?

 

agora, não espere que eu seja breve,

posto que  não soubesse  por que escrevo,

e agora me atrevo a dizer o porquê você escreve.

na verdade  nada faço a não ser os traços arrastados

pelos meus velhos dedos encarquilhados à  robô de aço.

mas como já disse antes, e nisso me ponho adiante,

sempre confiante na intuição de dantes

e de  forças extrapolantes.

você é poeta sentimental,

isso é natural ao amante

constante do meio sideral,

esteio natural para extravasar

o seu ideal. você é como eu, escreve

porque assim nasceu sem desejar

ser hipócrita ou fariseu,

escreve  o que é  seu,

embora, o que escreva

seja  dádiva  de Deus.

 

é por isso que você escreve!

por que escrevo?

 

por que escrevo, ou por que bebo

em qualquer canto, por que falo e penso

tanto, por que sou grego, por que o segredo

de ser santo?  por que me dói à junta do dedo?

ou até por ser tonto. por que tantas arapucas? são

milhões de perguntas todas juntas, quais fundem

a  minha cuca... a vida é um mistério levado

muito a sério ou ignorado pelo ignorante do lado,

rico, ou esfarrapado, com pé de ouro, ou pé rapado.

na verdade somos guiados e inspirados

por forças ocultas dos sábios ocultadas

para  ter graça, que a graça divina nos

grassa  ultrapassando  a nossa retina

que  tanto quer enxergar a nossa sina

e às vezes  vê somente as desgraças.

dos olhos, pequenas  meninas a vislumbrar

a vida vinda com  as surpresas elegantes,

às vezes  um fino barbante a nos segurar

nesta vida constante de  dúvidas divinas.

 

é por isso que escrevo.

 

jbcampos

Saiba mais…

Inspiração epitelial

inspiração

epitelial

 

por que complicar

se epitélio é apenas

pele  que suor expele.

mas a  inspiração exala

amor  qual embala a fala,

macia  carícia de  amorável

emoção a  cortejar o  coração.

toda  inspiração  embala a ideia

dum balanço ao bailar das ondas

do amor, no poema do céu, mar,

terra, paraíso  celestial, prazer

sem fazer mal ao seu olhar

ao poetizar  do poeta

na  mais  bela cor

de sua alegria e dor

de uma  vida sem par.

amor  melífluo  a gotejar.

queira desculpar a comparação,

amor é junção: coração-inspiração,

é  alegria a festejar a felicidade  qual

pode-se encontrar  nessa igualdade.

porém, a pele também vem de além

mar  para se acariciar, ao encanto

de  misterioso  canto de sereia

a se fartar na  areia de amar.

o seu belo e encantador

olhar é feito de terra

onde o amor se

encerra.

é a inspiração

do  coração

a explicar

a  ilusão

de amar.

porém, desejo acariciar a sua pele também.

o amor está além da inspiração.

jbcampos



Saiba mais…

Conversando com estrelas

Conversando com estrelas



No alpendre aqui de casa, onde o vergel arrasa,

enredado em minha velha rede, numa tarde de fazer a  sesta,

lânguido, das entre pálpebras vislumbrei malemolente  fresta.

Ao levantar o meu olhar vi o amor pairar sob o ar do firma-

mento.  As brancas nuvens  formavam as estrelas com

as quais  me atrevi  a conversar.  À pincenê, e à

Mandraque  eis que ressurge  o velho craque.

Era Olavo a dialogar com Assis, que assim lhe diz:

Um  afortunado  compositor de   melodias populares

que  deseja desesperadamente   escrever música clássica.

Ouve-se uma firme interrupção num Tom com uivos de Lobos:

Brada Francis: Tudo por causa do amor. Regina  quase se afoga

com as  Águas de Março à frente  do Mercador latino-americano

Como  Nossos  Pais. Grita  Tonico de Campinas:  Cadê Peri?

Porém, em  Guarani. Adentrei-me ao assunto feito  bobo, en-

quanto, Bachianas empurravam O Trenzinho Caipira.  Es-

se  Trenzinho  passa tão cheio de graça,  agora Tom

soltando  o seu som.  Logo chega uma  Pessoa

com  chapéu  preto na  mão, olhando ao léu

do azulado céu, afirmando ser Fernando,

chamando  por Vinícius.  Que esse

conclave seja bom, enquanto dure

em nome de Tom, com calmante meiguice

configura-se falsa crendice. Imortais naquela

flutuante academia fulgurante  a minha mente confundia,

pela insensatez  de atrevimento ao  querer entender logo

de vez, sem esperar  a minha vez, com enorme  pedra

no meio do caminho, quando o poeta  nobre, Carlos

me chama de lado e se põe a  falar com este pobre

mortal. Educadamente:- Meu velho, não  me leve a

mal, pegue esse seu  escaninho e se aninhe no seu

ninho,  pois, trata-se de conversa  de gente grande

que a nós se expande. - Seja claro poeta, que  a mim

não  me afeta. - Então me entenda, fique na  sua tenda

e apenas aprenda, quiçá, será  também um poeta do além.

Eis que de repente, surge na frente da gente um arquiteto carioca

de Brasília a querer construir um enorme teto ondulado para agasalhar

os imortais da poesia. E  por profilaxia surgem mais  

dois  por ali com  seus bisturis,  eram anjos de branco:  

Zerbini  e Pitanguy. Ah… Aparece  também do mundo do

além, mais um estrangeiro, capitão Nemo que de sua nave

bisbilhota  um Navio Negreiros, conquanto, um cabeludo

de bigode, alinhado, com a mão a  segurar o queixo,

admirado,  olhando de lado, sorri desvairado

a recordar o presente passado.

Ai pensei, vamos parar  por aqui,

porque, não vai caber mais ninguém,

apesar  do céu não ter fim, foi quando

ouvi o despertar do  conhecido Bem-te-vi.

 

Estrela e mais estrelo a estrear o meu espaço,

além do cantarolar de belo pássaro.

Pode?

 

O papo parou por ali, levantei-me pensativo,

e fui procurar o que fazer.

 

jbcampos


200 PÁGINAS DE PENSAMENTOS

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Saiba mais…

Pingo de amor

pingo

de

amor

poeta, músico por excelência

ao vibrato vocal de sua poesia

na ondulação expressiva  mental

de sua paixão  ideal. a sua poesia

completa sua  real fantasia dia a  dia.

como  o pintor ao tocar com seu pincel

à  arte  formidável  de antanho menestrel.

paz, fé, dignidade, amor o povo diz  em coro

à  Midas, ao vê-lo transformar estanho em ouro.

ao  tocar  à flor, o  poeta exala  o perfume do amor,

fala, vibra, dando  vida reta à natureza  morta do pintor.

seu pincel tange na plangência sonora e cromática da dor

pungente a qual toca o coração de toda a gente, porém, vem

consequentemente a alegria triunfar e sobrepujar ao tomar lugar

da  dor, sempre  ao se ouvir a  voz do poeta trovador benemerente

neste sínodo, bruxo como a pancada do cinzel do escultor presente,

amaciante  como amorável  juiz ao padecer  do paciente inocente.

neste

badalo

você está

presente,

badalando

sino aqui

vigente.

poeta você está presente em toda a gente

a rodopiar neste pião ao perder a rima

constantemente.

na etérea simetria matemática, maestro, maestrina, santa mão

de quem segura o cinzel. com  maestria e performance de mestre,

semelhante à batuta do cientista da palavra de quem lavra com a fala

no  justo tribunal, empunhando  sua espada sem ignorar a tertúlia

do  exímio ou do rábula em sua fábula, ou ao punhal do irmão

o qual tornou-se irracional. apenas um imortal em ação

com  seu bisturi  à mão a livrar o contraventor

da tão velha contravenção, avençando

sempre à memória de referência

sem igual em deferência

à  obra  imortal

do  amor

maior

D

e

u

s

.

para

perder

a  rima

em sua

cisma.

poeta,

pingo

de mel

jbcampos

 

Saiba mais…

Aos pés da cruz

 

Aos pés da cruz

Santa Sé.

Maculada

a nobre fé.

Aos pés da Cruz juraste-me amar

em nome do mais Santo dos santos.

e destruíste o nosso amorável lar.

E o pranto?

E por que

o  tanto?

Eis meu

espanto:

Num dia

a arrelia

destruiu

a minha

fantasia.

É a hora

do sublime

incondicional

a perdoar o mal.

Muito embora, agora

vás embora a outro lugar.

 

Sejas feliz, meu amor

Ao divagares por aonde fores.

 

É assim que se deve amar!


jbcampos

 

Saiba mais…

Nosso legado

Nosso legado

Aqui, sentado do outro lado

de um mundo imundo, pensando

na frase poética do artesão das  palavras,

que disse: “Enquanto a juventude é uva, a vida,

passa”. Então, surgiram-me outras frases:

Buquê de rosas vermelhas qual

a existência logo centelha,

dando quase o mesmo sentido

à vida que se entrelaça amarelo, num

matiz de rosa singelo. São oximoros para

arejar o nosso pesar mental, que, com o tempo

vai somatizando o calejamento na lide da estrada

vívida e vivida, preconizando nossas missões.

Ou você está deduzindo que, apareceu

aqui apenas para brilhar como as

estrelas no firmamento, pois, sinto muito,

lamento, elas também fenecem na eternidade

obscura do seu brilhantismo. Não querendo ser ateu;

estão as estrelas e os homens perdidos nas coloridas

noites de Deus. - Ah. Não têm noites coloridas.

- Depende do foguetório que os deuses

fizerem na Terra. Assunto que

jamais se encerra.

Fato corriqueiro

que se dá na virada de ano,

pegando mais um gancho

no assunto, momento

de se fazer plano.

Aqui mora

o sucesso,

conquanto,

coloque-se a ação

ao funcionamento do ato,

na realização de seu sonho, tornando-o

verdadeiro fato. E, se a ação de funcionar

ato soa cacofônico, e pleonástico,

nada importa à pessoa que

se faz biônica, ou lunática.

E fato, é fato, ponto. Ação

amigo, não seja simples

fraco. Olhe à frente e

enfrente o seu ego,

vislumbre as iguarias

sobre finíssimos pratos.

O impacto faz pacto com a

realidade virtual, com pensamentos

avulsos emaranhando mentes incautas.

No afã de que a evolução aconteça, atingindo

tingidas cabeças, trazendo melhoramentos aos

seus próximos eventos. Há poetas e pensadores

que, deixando de ser escritores abominam o gerúndio,

ora, essa é eficaz ferramenta do pronunciamento da

língua, quem não gostar que o cuspa fora, mas

por não me chegar a hora, continuo

engolindo-o, e, até achando-o lindo.

Mudei um pouco de  rumo, para ver

se a você me aprumo, expondo meu

conhecimento de convencimento da

prosa. E para não ser muito

cansativo, fui buscar flores

no Lácio, inserindo prosa

à língua, tornando-me

estrelo   do ego

profundo, tendo

na inconsciência

que  haverei  de matá-lo,  extirpando-o do

meu ser pequeno, somente assim poderei

chegar a  um melhor  renascer, referto  de

vastíssimo  halo. Caro  amigo, não

posso acusá-lo, pois, ao fazê-lo serei

no elã do bem-querer. Nos temporais

da empoeirada existência da vida, o ser

torna-se eterno em sua forca de seda, sobre

pisantes modernos, emaranhado em amarelado

terno, com seu anel de bravata. Embora, sua sede

não seque, vai correndo atrás do vento ensacando

fumaça ecológica, sem ver a bizarra lógica. Até que

chegue o inverno. E o colorido vai se firmando

no  seu firmamento  interno. Ou, vai-se

esmaecendo conforme se queira ver. Na

arte da existência, na arte de  bem-viver

não existe tanta clemência, apenas

ambivalência na ciência de se crescer

com tempero de padecer. É bom que aqui

se diga, apesar de tantas fadigas, somente no

colorido do amor, a vida e morte se faz vencer. No

alvorecer da existência já podemos ver a vida esvaída,

muito próxima de esmaecer. Simples flor, que murcha

na esperança de nova vida, à espera de mais uma

criança nascer. A nossa portentosa existência

pode ser mui singela, simples e decadente,

dependendo de como é vista. A vida é bela

ao belo, àquele ou àquela que pense bonito, que

a enxergue em cores, levando-a na alegria e calma,

deixando de lado os berros, embora, sendo do estilo,

na mente prevalecem muitos grilos e infinitos gritos,

que quebram fortíssimos elos, vendo-a em preto e

esquálido amarelo. Assim sejam nossos atos,

equilibrados sobre o trilho do amor, para

alcançarmos o bem maior, a paz.

Isto é sucesso! O resto

é balela mordaz!

O Homem que Deixou de Sofrer (Portuguese Edition)

jbcampos

 

Saiba mais…

Rojão o cão de estimação

Rojão, o cão de estimação

O fiel cão:

Rojão não

tinha medo

do  trovejar.

Ao passares por aquela encruzilhada poirenta,

ou lamacenta, notarás uma caprichada cruz benta,

que o tempo já a entortou, pela natural tormenta

a qual tanto a

atormentou.

Feita  em

madeira

de lei.

Igual

ao

coração

de quem

a fez com

delicadeza

de  tamanha

e indescritível

tristeza, e à lei

se autocondenou.

Foi de morte sangrenta, que o cão de Juarez, teve

por sorte cinzenta a sua própria estupidez. Ao atirar

numa caça; no Rojão acertou. Foi acidentalmente,

desculpa da morte

daquele que sente,

do  amigo inocente

do qual a  vida  tirou.

Quanta dor que existe

num coração triste, que

ama   ardentemente

um grande amigo.

Há  quem chame

um  homem  mau

de cão, e isso é um

insulto, uma enorme

ingratidão.  Ainda bem

que o bicho não entende

a nossa língua, e com

sua santa língua vem

lamber essa pútrida íngua,

que muitas vezes um osso a ele negou.

Descanse em paz, amigo Rojão.

jbcampos

 

Saiba mais…

Amor de Eros

Amor de Eros

 

E

E R O S

R

O

S

!

E

Era

o Eros,

o fetiche,

o prazeroso

e o mais sincero.

Quiçá, o mais gostoso.

O mais antigo na Nova Era.

Em si só,  eternamente  existe.

Ei-lo nesta romana  e familiar capela.

A louvar e a excomungar o inescrupuloso mal.

Eis os anjos gregos misteriosos,

Imaculados, e  ou, indecorosos.

O perdão  nele é sacramentado.

Hercúleo e  apolíneo - delineado.

Amor  intensificado,  e revelado.

Saudável  candelabro  realizado

no  maior  tesouro  entesourado

no mais  puro ouro;  purificado.

 

Ame com a boa verdade;

E estará livre da maldade.

O Fenômeno Holístico (Portuguese Edition)

jbcampos

Saiba mais…

O anjo da minha esquina

 

 O anjo da minha esquina

 

 Era muito jovem ainda, quando conheci a menina

de cabelos cor de mel. Um encanto de candura

que  mexeu  com a minha frágil estrutura;

e não foi à toa na sua meiga finura.

Debalde  fui  ao  céu  buscar

uma colher do santo mel.

Era  o  céu  de  Afrodite

por desejar conquistar Judite

em minha desventura. Fui enganado,

trouxe  fel.  Fora  em  vão  o meu esforço

torto de enganosa paixão. Sonho de menino

o qual nesta terra de peregrinos donde surgiu

mais  um  sonhador levado ao léu. O primeiro

amor  que um  dia em fantasia desapareceu

ao rasgar do fino véu. Cai nos braços de

Morfeu implorando  a  realização

daquele sonho pioneiro que era

só  meu.  Judite desapareceu

Passaram-se muitos  janeiros

e aquele sonho me perturbou

o  tempo inteiro. Um belo dia

quando àquela esquina surgia

uma senhora  esguia,  madura,

bela e muito vaidosa, na mesma

esquina daquela  velha casa airosa,

para a qual se mudara. Algum sentimento

inocente não deixara transparente aquela lúdica

visão  na  minha  mente-coração. Com  o  passar dos

dias, eu também já envelhecido, conheci  o seu encanecido

marido, gente fina, que de mim houvera

numa linda  primavera,  inocentemente

roubado aquele jasmim do meu jardim,

minha  menina de antigamente.Todo o dia

vislumbro Judite,  mesmo  que  não  acredite,

por certo foi arte da velha Afrodite conluiada com

Morfeu a desviarem o prumo do tão sonhado rumo

de mais um velho sonho que na quina da esquina

se perdeu... Restou à minha dor apenas

um pingo de amor…

 

- E será que Judite se lembra de mim?

- Certamente, sim!

 - Você se lembra do seu sonho?

 “Sonhar é viver”.

jbcampos

 

Saiba mais…

Piscar d'olhos

Piscar d’olhos

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Há muito tempo por aqui apareci olhando

montanhas, sanhaços, pintassilgos, beija-flores

beijando bem-te-vis, despencando de penhascos

gorjeando louvores. A pradaria murmurando

o vergel-lilás de suas flores. Era o lugar

que sonhava para os meus amores.

Então  nada mais  me faltava.

E foi ali que escolhi. O meu

alvorecer  era em cores,

a chuva me iluminava,

o sol me inspirava

ao destilar de

deliciosos

licores.

No  conforto  informal, no

desejo de mais um mortal.

No crepuscular das tardes

de magia, embriagado ao tom

do  doirado som a acariciar meus

ouvidos, qual  a todos os lados naqueles

dias a mim consagrados. Tudo e a todos tingia.

Nesse mel de melaço, no mais puro regaço que no

profundo minh’alma regava, e me fundia em alegria.

Foram  belos os  meus dias  os quais minha mente

arejava. À rede me embalavam as  noites calmas,

meus pensamentos voavam  em nuvens alvas.

O meu espírito se projetava além de coisas

humanas. Nas longas tardes de frescor-

rupestre dos fins de semana,

”muito além de Trapobana”,

aliás, estava pra lá de “Pasárgada,

onde  eu era  amigo do  rei” e assim,

muitas vezes,  pensei: “Jamais  escolherei

qualquer mulher, pois, muito além dessa eu já

tinha, mesmo sendo amigo do rei”, com certeza

de tanta beleza, e convicto de que não a merecia,

por isso foi que não errei! Foi aí que compreendi:

sou um privilegiado e o meu lar construí dependurado

no topo de um monte encantado, porém, alicerçado com

cascalho dali. Belos e  floridos jardins, com melífluo  odor

de jasmim. Em cima do vale, com minha visão deslumbrada.

Minha  família;  presença marcada.  Parece ter sido ontem.

O tempo passou ligeiro e neste comboio fui passageiro.

Meus filhos se casaram, meus netos se foram...

A minha companheira de tantos janeiros a

partir foi à derradeira, mas partiu pra va ler,

enfim, o  meu coração se partiu por  inteiro.

Restou-me a oração, pássaros e a canção

do meu velho travesseiro enfronhado de

emoção.  Confessor e confessionário

esplêndido cenário passo o tempo

a escrever com alegria e prazer,

como se fora mais um otário

teimando  em reviver.  Não sou hipócrita

em meus apócrifos. E não quero me enganar.

Aprendi a ver a vida em sua plenitude, encaneci

com saúde e não posso reclamar. Partida é partida.

A existência é efêmera e, nem posso chorar.

Chegamos-voltando à frente de câmeras

registrando os relatos, de fato; relatando

os fatos. Alcovitamos em nossas câmaras,

regurgitamos desagravos ao nosso Criador

Pai. Melhor nos fora juntar os favos da gloriosa

e eterna Paz, do que os trapos que o mal sempre

nos  traz.  Caro irmão-leitor  pense como for, mas,

por favor, não tenha pudor dessa falsa dor com pavor.

Nem  seja acre,  do seu coração tire o lacre, e no amor

seja craque sem o menor palor. É a realidade da vida, flor

em botão qual murcha dando-nos o seu tom chamando-nos

à atenção. Qual à bucha, com água e sabão, no banho é  algo

estranho, verdadeiro estrebucho no antigo corpo de  um bruxo.

Às vezes velho-tacanho aos olhos de estranho. Pode ser, mas não

é se ele sabe o que a vida é! Pois, fez-se amigo de tudo e

até da boa solidão, na realidade é sortudo, meu caro-querido

irmão, ele enxerga até pelo pé sendo provecto ancião. Solidão

pode ser  desespero ou tempero  de se encontrar com o “Eu”

por inteiro. “As aparências enganam”. A solidão pode ser uma

ótima companheira. Essa amiga vem para burilar a nossa alma

dando-nos a condição de vencermos a nós mesmos,  já que o

nosso maior inimigo está no interior do nosso coração o qual

deve ser cinzelado com o amor da mansidão no universo dessa

eterna imensidão. Na realidade o meu coração mora nos universos

dos universos juntamente com o seu.

 

Esta historieta faz parte da vida deste modesto amanuense...

Muita paz e amor à sua pseudossolidão.

O homem que psicografava

O Homem que Psicografava (Portuguese Edition)

jbcampos

Saiba mais…

alheio ao lado da musa

 

alheio ao lado da musa

 

começo  a escrever

neste exato momento,

às doze horas deste dia

seis de junho de dois mil

e dezoito, porém, alguém

à procura de alguma alegria

aproxima-se, trazendo biscoitos,

bom  café  com leite qual anestesia

velho  frio desta  manhã, gélida  tersã.

quisera ter agora bela e divina mente sã.

é intrusa gripe meu companheiro, atchim!

está  servido,  meu amado leitor querido?

não é o espirro, é o café  com biscoitos.

bem que podia ser um chá de alecrim,

apesar desta  alegria gastronômica.

encontro-me em palpos de aranha,

a escrever anônimo pelo conselho

parecendo-me  situação bisonha.

debaixo de relho, pois, minha cabeça

tropeça no avesso desse acontecimento

ao se ver num espelho a lhe espelhar

o movimento lento, deve ser

pela idade-bedelho.

devagar a divagar

vai-se ao longe

diz  a musa

a qual do

poeta

usa.

e a gripe, minha deusa?

vamos desengripar

primeiramente

a sua mente,

o  resto

vamos

deixar

para o

ar quente.

claro, se ele

não estiver

ausente.

escrevendo apenas uma

estrofe  por semana,

conquanto,  seu

conteúdo seja

autêntico

é andar

à galope.

preste

atenção

a musa

não diz:

trote, de pura  ilusão.

estará  lentamente

cumprindo a sua

missão, assim

fala  a musa,

ao  pensar

pelo meu

pensar,

porém,

de coração!

 

e a musa acrescenta: quer ser poeta

então escreva, escreva,

quem sabe se…

 

porém, da gripe não falou mais nada

pareceu-me completamente desinteressada,

porém, uma coisa eu sei ela nunca fica estressada.


jbcampos


Saiba mais…

Quando o sino dobra

quando o sino

dobra o destino

 

você

pode

ser e se

ver  aos moldes  angelicais

divinos  ao badalar  de vários sinos,  

quiçá, sentir o revoar de anjos advindos

voando  sobre os  cais de canais divinos

de lugares lindos, vendo-se bom menino.

quem  sabe se:   bela donzela.  porém,

jamais seja, mais um cretino. foi  você

que fez o seu próprio destino. plantou

amora  e não vai  colher pepino agora.

preste atenção para não se ver valdevinos.

não gosta de se imaginar  na peleja, tampouco,

sequer que assim seja. porém, esta vida também se

presta  ao além de mais uma festa pela fresta da mais

gloriosa e  universal seresta. uns  despistam a vida com

igrejas, outros a  regam com cervejas, há  os que disputam-

na com força maluca e bruta. há os fracos desistentes  da luta.

existem  os barbitúricos com sabores de frutas, embora, sejam

sulfúricos  como cicuta. não vai dar  uma de Sócrates, à biruta.

também  há trutas   a pescarem suas trutas. dizem que há gente

inteligente  também as malucas. não vá agora, por isso  também,

fundir sua cuca. seja  como for: “Viver não é flor  que se cheire”.

porém, o  forte resiste  a vida até à morte e com pouco de sorte

se  esforce no equilíbrio do dom do amor o qual  também advém

do  além. muito além do Sul ou do Norte. porém, a  vida ainda é

matizada à cor esmaecida, no laboratório do amor  o qual lhe dá

vida  colorida. você é o grande mistério, realmente um caso sério

deste nosso hemisfério. mas sua luta e desespero será verdadeiro

tempero da evolução, sem exagero. faça da luta seu entretenimento.

e se você não gostou dessa frase, sinto muito, ao lhe falar de  lamento.

pode  acreditar, não  estou a esperar  agradecimento, pois, tenho missão

a completar meu irmão, qualquer escrevente escreve o que lhe vem à mente.

é a prazerosa missão a qual deve se cumprir graciosamente, sorridente-contente.

é uma questão de expressão, na realidade é a Musa que usa a privacidade da mente

do missioneiro-escrevente.

porém,  espero

que lhe passe

essa fase de

lastimável

tormento,

lamento.


jbcampos


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Alinhavo

 

alinhavo de amor

 

nesta vida pela qual alinhavo

cismas, tertúlias e agravos,

à  espera  como escravo,

dando-me à heroico-bravo.

amor-apaixonado, escravidão,

apaixonado-amor, flor em botão.

nessa ilusão,  como amar então?

a mansuetude me invade

em  desesperada  atitude.

o sentimento me expande

ainda que me mexendo,

e nada entendendo,

tampouco, ande.

o  pensamento  me ilude.

gotejar melífluo e amiúde.

na  trama dessa  entretela

linda  imagem vem  à tela.

o  desespero  me interpela:

sobre  este amor tão grande.

outra vez a paixão me invade.

posso  amar sem ser amado,

é o verso do verdadeiro  lado.

versejado,  verso apaixonado.

inverso dum amor atraiçoado.

amor,  sentimento  intrincado.

por mim,  Ele foi: crucificado,

por Ele, também fui perdoado.

Ele - Amor estão misturados.

aqui  começa  o alinhavo

pra ficar  bem costurado.

por ele nasci deste lado.

às  vezes  atormentado

procuro-O  no escuro,

quiçá, por ele seja achado

enferrujado atrás dum muro

escondido de algum apuro.

achado pelo meu pecado,

ai  estarei  bem apurado,

pelas obras assegurado.

vou  amando sem saber

sobre o amor sabedoria,

sem nada dele entender.

saber, como eu gostaria.

 

como sou ignorante...

 

quem pode explicar o amor?

 

Jbcampos

 



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CPP