Amar: O Sonho e o Amor Não Envelhecem.
— Mais uma vez, seja bem-vindo Juão Karapuça!
— Professor, o senhor indiscutivelmente, mais do que ninguém, conhece minha história.
Fui jogado na sarjeta do calçadão de Copacabana, pelas drogas, bebidas, jogos de azar e mulheres!
Graças ao senhor que acreditou em mim, houve uma metanoia na minha vida e hoje, vou ser pai de dois “anjinhos”.
Por isso, escolhi o verbo mais lindo e apreciado pelos poetas para descrever!
Amar, um verbo transitivo direto! Com uma família colossal:
“Benquerer, apreciar, estimar, gostar, apaixonar, adorar, copular, simpatizar, louvar, venerar, desejar, encantar, querer, cuidar, admirar, amarar, envolver, cativar, valorizar, proteger e acarinhar.”
— Eu não vou nem perguntar se Juão Karapuça deseja poetizar!
— kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Mestre, como é bom estar aqui!
E note-se que caminhando pelas ruas do conhecimento em Paris, tropecei no verbo
“Amar”
lacônico e coeso, mas cheio de paradoxos. Amar, dizem, é inconcebível de teorizar.
Meu amado professor, este verbo pode ser o côncavo e convexo, coabitando numa dança sui generis.
É o solfejar de um sentimento que transcende palavras e,
ao mesmo tempo, pode ser tão ostensivo quanto o brilho de um sorriso inesperado.
— Nossa Juão! Você está transcendendo o extraordinário. Ah, Paris!
— Mestre João Carreira, eu estava justamente lendo o teu pensamento, e nele encontrei alvíssaras:
O amor que ressignifica tudo.
O que antes parecia imutável para mim, ganhou novas nuances, como se cada toque fosse capaz de pintar matizes inéditos na tela da vida.
E, minha amada Márcia, está envolvida em tudo isso.
Sobretudo, Amar é contextualizar-se no outro sem se perder de si.
Porquanto, o amor é uma apologia à dualidade:
Ele une sem obliterar, contrapondo o homogêneo ao diverso. É a compulsão de cuidar e a liberdade de soltar.
Decerto que há celeumas, quem nunca se perdeu nos enigmas do coração?
Entretanto, amar é justamente isso:
Um paradoxo que não precisa ser resolvido, mas vivido.
Portanto, ao amar, somos todos artífices de algo único, mesmo quando o mundo se mostra silente.
Afinal, como diria o poeta João Carreira:
"Simplesmente, o sonho e o amor não envelhecem nunca".
Haja visto que no amor, a eternidade cabe em um único instante.
"Finalizando, professor, amar é o verbo que une a simplicidade da essência à complexidade da existência, porque ele não apenas vive no coração, mas dá vida a tudo ao redor."
Fim!
— Juão!!! Você é incrível! Ficou simplesmente belo! Parabéns!
— Obrigado amigo João Carreira, que nosso querido
— Deus —
nos abençoe ricamente!
P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!
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I.A. Imagem Criada por:
#JoaoCarreiraPoeta. — 12/12/2024. — 20h33 — 0548 —.