Pela noite adentro, em idílio profundo,
Um fiapo de tempo se estende ao além,
E o artífice do verso recria o mundo.
Entre as sombras que o estigma retém,
No enleio da busca, um déjà-vu acende,
Eclipsa o prosaico, revela o divino,
Pela noite adentro, em idílio profundo,
Um fiapo de tempo se estende ao além,
E o artífice do verso recria o mundo.
Entre as sombras que o estigma retém,
No enleio da busca, um déjà-vu acende,
Eclipsa o prosaico, revela o divino,
Atrás da negritude da noite, busco um canto,
O céu recrudesce em tons feéricos e frios.
Enquanto a lua solfeja seu encanto.
Arvorejam estrelas, incipientes brilhos,
Simplesmente, esmaecido, o verso tenta o manto
Compendiado e lúdi
Relicário Das Eminências.
Flébil canto nas asas da noite a vagar,
Flexuosa, a poesia se torna dileta,
Um relicário de sonhos a farfalhar.
Porquanto solfeja em cadência secreta,
Pontuar com proficiência o verbo a brilhar,
Inelutável, sua força é persuas
A Beleza da Borboleta e da Poesia.
Vagueando ao som do vento, desnuda e etérea,
Permear o céu, seu mote excêntrico é,
Emoldurar versos com graça tão séria,
Ao invés de silêncio, poesia de fé.
Entre contos e encantos, a razão da borboleta é
Arfando no a
O circo é magia que faz o tempo parar,
Ponto cego onde sonhos e real se encontram,
Cada dia na sua agonia vem mostrar
Que o todo do tudo no nada se afrontam.
No picadeiro, proeminente, há emoção,
Palhaços que verbalizam risos se
Ziguezagueando entre agruras e esperança,
Desnuda segue a alma a permear o céu,
No lídimo encaixe que o amor alcança,
Arvorejando o sonho em um doce véu.
Apoteótico em mote lírico e profundo,
Arfar do peito exibe sua evidênc
Parônimos: A Dança Das Palavras Gêmeas.
— Bom dia, eu sou Juão Karapuça e, já descrevi aqui o vocábulo "homônimos", entretanto, hoje a pedido do amado mestre vou falar sobre "parônimos" que é outro substantivo masculino.
— Juão, eu quero que seja uma d
Sob o conluio da dor, o palhaço faz sorrir,
Tiquetaquear do tempo não lhe dá alívio,
Cascalhar ressoa, abafando o choro furtivo,
Gorgolejar das lágrimas, luta para não cair.
Nos fonemas de risos, tenta se redimir,
A morfolo
A Luminescência de Um Coração.
Entre os matizes de um amor aquém,
Que dissociam dogmas tão sutis,
Rútilo brilho que aos céus convém.
Há luminescência em corações febris,
Um fiapo de tempo, em enlevo, se vai,
Voejar da alma, claudicante em verdade,
Farf
Ziguezagueando em trilhas de ternura,
No permear dos braços nasce a calmaria,
Um neófito amor, tão lídima ventura,
Que encaixilha o peito em doce sinfonia.
Desnuda a alma, em feérico enlevo,
Agruras fenecem sob a proteção,
O arfar do
Empoçar e Empossar: Aula de Vida e Linguagem.
Era uma tarde chuvosa no Vale Encantado, na fria Patagônia, na sala número 04 da Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia.
As goteiras do teto empoçavam água no canto da sala, e o professor Juão Karapuça, com
Nos caminhos traçados, um arroubo juvenil,
Reverberam morfemas, fonemas de amor.
A epifania dos passos, tão pueril,
Solfeja alvíssaras em um doce fervor.
Porfia o coração, num desejo sutil,
Cacifando a emoção com raro esplendo
No eterno enleio doce de um fiapo de tempo,
Farfalham sonhos em matizes de alvor.
Rútilo céu azul anil desponta em seu intento,
Voejando promessas de um novo amor.
Bem aquém da severidade da ortodoxia,
A hegemonia do enlevo s
— Bom dia, professor e mestre amado!
— Bom dia, Juão Karapuça, faz mais de um ano que você não aparece? E os gêmeos, como estão?
— Muito bem, professor, o tempo passa rápido, já estão com quase um ano.
— Só mais uma pergunta:
Entre Mim e Eu: A Revelação Poética.
Novamente, estou na pulquérrima e deliciosa Patagônia,
exatamente no Vale Encantado e a sala número 01 da
"Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia"
me aconchega carinhosamente.
A aula de gramática fluí com a parcim
No espelho tênue, um artífice do olhar,
Revela o enlevo em luminescência branda.
Cada fiapo de tempo a fenecer no ar,
Torna-se estigma que a alma demanda.
É um idílio, entre o ser e o sonhar,
Um déjà-vu de vida em curva e senda.
Na i
A pena dança e solfeja no papel,
Primaveris lembranças em versos pueris.
Entre morfemas e fonemas, um rondel,
Reverbera saudade em traços sutis.
O arroubo juvenil, doce e cruel,
Teoriza o amor, mas não o desfaz.
A pena dança e s
Cheque ou Xeque? O Rei, o Banco e a Aula Gelada.
— Eu sou Dolores Fendelhos, sou professora na Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia e vou contar-lhes uma história gramatical bem engraçada na sala 03 desta Faculdade:
Na gélida Patagônia, onde até os pi
O Privilégio de Amar e Ser Amado.
Amar é um dogma que encanta e me guia.
Enleio suave, rútilo e profundo.
A volúpia do amor me sacia,
voeja e farfalha aquém deste mundo.
Hesitante, o estigma desfaz-se em alegria,
no fiapo de tempo, o enlevo é fecundo.
Eternamente, o amor, tal música em doce afinação,
Voeja em notas sentidas por cada pensamento.
No peito, enleio e volúpia em comunhão,
Farfalha em matizes, suave movimento.
Se há dissentir, logo o ritmo delicadamente se ajeita,
E