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Conotação e Denotação: O Romance Entre Palavras

— Professor nessa manhã de terça-feira aqui na nossa pulquérrima Cidade de Campinas, faz um dia delicioso.

Temperatura: 23°.

— Mas Juão, à tarde será quente como o seu conto que vais contar sobre, figura de linguagem.

— Na verdade, professor, esse conto ocorre numa pequena cidade na Patagônia chamada Gramatiquense, onde viviam duas personagens distintas, mas indissociáveis: 

Conotação e Denotação.

— Juão, eu as conheço!

— Eu também professor, continuando, apesar de morarem na mesma rua, suas naturezas eram opostas. 

Denotação, com sua aura de precisão e literalidade, era a guardiã da verdade pura. 

Sempre preeminente, jamais permitia interpretações dúbias. 

Seus gestos eram marcados por uma parcimônia quase inexorável e seu olhar, particularmente, trazia a frieza de uma definição inexpugnável. 

Ela não se perdia em idiossincrasias; tudo para ela era homogêneo e objetivo.

Conotação, no entanto, era volúvel como as estações primaveris. 

Amava as cores, os cheiros e tudo que pudesse ressignificar a realidade. 

Quando falava mestre, ela transladava os sentidos, preenchendo as palavras com nuances e perfumes invisíveis. 

Cada frase sua carregava uma epifania, um encanto capaz de transformar o trivial em mágico. 

Sabe o seu jeito de escrever? Meio rebuscado, cheio de metáforas?

Era idêntico.

As tratativas entre elas eram recorrentes e, enquanto isso, ela tecia sentidos ocultos como um artífice dos sonhos.

Um dia mestre,

ambas se cruzaram na praça principal durante uma discussão sobre como melhor monetizar a literatura local. 

Conotação, com suas sugestões pueris e sensíveis,

encantou os presentes, arrancando risos com suas histórias jactanciosas. 

Denotação, firme e austera, falava das reminiscências da origem etimológica das palavras e das regras gramaticais com uma preeminência que espantava.

Elas discutiam com ares de rivalidade,

mas, no fundo, havia uma atração inexplicável, um magnetismo que só aqueles que sabem diferir poderiam entender. 

Enquanto Conotação decorava a praça com flores imaginárias e teorias.

Denotação insistia que cada rosa deveria ser descrita com exatidão.

Até que um dia, algo inusitado aconteceu. 

Denotação, sempre tão literal, soltou uma metáfora durante suas explicações. 

Foi como se uma muralha inescrutável se rompesse, revelando uma alma escondida. 

Conotação, embasbacada, riu encantada.

"Você vê? É a predominância do coração sobre a razão", 

disse ela. 

Desde então, vivem juntos, na totalidade, formando uma dupla inseparável.

Porque, sobretudo, a verdade é que sem Denotação, Conotação se perderia em devaneios, e sem Conotação, Denotação jamais sentiria o prazer de ser, enfim, compreendido.

Fim!

— Caracas, Juão Karapuças, que conto literário fantástico. Amei. Portanto, que o nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe. E se tiver alguém lendo, também.

Um forte abraço a todos.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

JoaoCarreiraPoeta. — 30/09/2024. — 14h — 0435 —.

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Crônica — O Canto Da Balalaica

O Canto Da Balalaica

— Juão Karapuça você sabe o que é uma balalaica?

— Eu não sabia professor, porém, hoje eu sei.

A balalaica é um instrumento musical típico russo, com corpo triangular e três cordas,

cujo som é um misto de doçura e vivacidade. 

Literalmente, é a alma sonora de terras geladas,

uma companheira enfática em melodias que variam entre alegria exacerbada e nostalgia profunda. 

Quando tocada mestre,

parece rasgar o ar, esganiçada, como se estivesse cheia de memórias antigas.

— Mas Juão, na poesia, no entanto, a balalaica é um lábaro de emoções. 

Seu som, atabalhoado e doce, dança pelos peitoris das janelas, ecoando como um sussurro apaixonado. 

A música que emite é capitaneada por um coração inquieto, cheio de conluios internos entre notas que brincam de se esconder.

Entretanto, nunca se deve banalizar esse pequeno gigante das cordas

Sua sonoridade, embora simples,

permeia o espaço como um flanco inusitado de emoções esmiuçadas, entre a serenidade e a paixão. 

Haja visto que, sob a influência de suas notas, até um coração de pedra se torna plasmático,

moldável, sucumbindo às garras da paixão.

Portanto, Juão Karapuça, ouvir uma balalaica é viajar pelo inesperado, decifrando a histologia dos sentimentos humanos. 

Sobretudo, ela é um convite lúdico a decerto reviver histórias em cada som que ecoa,

simplesmente apaixonante em sua simplicidade.

Porque, no fundo, na totalidade, a balalaica é poesia musical que transcende palavras.

— Então, finalizando, esse é o canto da “Balalaica?”

— Exatamente professor!

— Parabéns Juão Karapuça. Que nosso querido

— Deus —

 nos abençoe ricamente.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

JoaoCarreiraPoeta. — 30/09/2024. — 14h — 0434 —.

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Crônica — Sinônimos: Entre Palavras e Sentidos

Sinônimos: Entre Palavras e Sentidos

— Professor, hoje vamos falar sobre esse vocábulo que é um substantivo masculino,

e me veio à mente a linda e poética música de Zé Ramalho.

— Sim, Juão uma belíssima música!

Mas veja, Karapuça, um sinônimo, é uma palavra que possui significado semelhante ou idêntico ao de outra palavra em um determinado contexto. 

Eles são utilizados para enriquecer o texto, evitando repetições e trazendo nuances ao discurso. 

Por exemplo, “feliz” e “contente”. 

São sinônimos, ao transmitirem a mesma ideia de bem-estar,

ainda que cada um possa carregar diferentes tonalidades de sentimento dependendo do uso.

No entanto, vale lembrar que nenhum sinônimo é absolutamente igual ao outro;

há sempre sutis diferenças que podem mudar o tom e a intenção.

Agora poetize, Juão!

— Palavras são criaturas caprichosas, professor. 

Algumas deslizam suaves, outras desafiam o entendimento, mas todas conseguem transcender o óbvio e criar universos. 

Imagine um artífice no ofício de costurar termos: 

Um brejeiro sem pressa, embasbacado com a própria arte. 

De quando em quando, ele brinca com sinônimos como quem desata nós de quimeras. 

Por enquanto, mestre, ele está satisfeito com a simplicidade, mas, logo, tem em vista mitigar o tédio, encadeando metáforas e sonhos.

Há quem diga que sinônimos são como amores impossíveis:

Sempre próximos, mas jamais iguais. 

A utopia de querer que duas palavras compartilhem absolutamente o mesmo sentido é uma quimera recorrente na mente dos poetas. 

No entanto,

há algo imensurável na forma como a semelhança entre eles permeia o texto, desencadeando emoções.

Professor, tomemos, por exemplo, “amor” e “paixão”. 

Decerto que um complementa o outro, mas há uma especificidade que diferencia seus tons. 

Concatenar amor com paixão pode soar romântico, mas é um ato ousado — talvez até insensato.

Essa busca por sinônimos transcende a mera sapiência; é um jogo de poder. 

As palavras duelam pela hegemonia, pela supremacia de significado. 

Como um

déjà-vu 

sem precedentes, é um ciclo infinito de interpretação.

Entretanto, o artífice sorri. 

Porque, sobretudo, sua missão não é escamotear nuances, mas sim criar pontes.

Haja visto que há estereótipos no uso das palavras, ele prefere, no entanto, a liberdade. 

Para ele, sinônimos são apenas sugestões de alma — nunca clones.

Portanto, meu amigo e amado professor, lembre-se: o encanto das palavras não está na correspondência exata, mas no espaço entre elas. 

Se uma fala de amor, a outra sussurra desejo; se uma sugere tranquilidade, a outra carrega tempestade. 

E, assim, ele segue, construindo mundos — indubitavelmente distintos, absolutamente próximos. Entretanto.

“Sinônimo de amor pode ser amar.” Zé Ramalho está certo.

Fim!

Um forte abraço. Que nosso querido 

— Deus —

nos abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 29/09/2024. — 12h — 0432 —.

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Crônica — Nas Garras Da Paixão

Nas Garras Da Paixão 

Eu sinto que, quando a paixão chega, ela não pede licença. 

Ela invade como um flanco desprotegido, capitaneada por sentimentos que não sabem ser pequenos. 

É um estado exacerbado, uma bagunça instalada no peito. 

E lá estou eu, esganiçado e atabalhoado, na totalidade, tentando esmiuçar a origem desse furacão que me virou do avesso.

Haja visto que a paixão é inusitada e jamais plasmática. 

Ela possui uma histologia própria.

Células vibrantes que se multiplicam, retroalimentando cada pensamento. 

De repente, até o simples ato de espiar por peitoris se torna uma aventura simplesmente apaixonante. 

A voz dela me atinge, desafinada como um coral de anjos esganiçados, e eu sorrio.

Ela é um conluio de caos e beleza, uma mistura lúdica que me faz carregar seu nome como se fosse um lábaro secreto. 

Entretanto, paixão assim não se deve banalizar, por ser o fio tênue entre o prazer e a loucura.

Eis a questão:

Paixão é sentir o mundo a cores, mas de maneira distorcida, como uma obra que jamais será esmiuçada por completo. 

Portanto, que seja intensa! Que valha a desordem e o riso.

Porque, sobretudo, o coração sabe que a verdadeira beleza de amar está no inesperado, e talvez no errante.

Fim!

Um forte abraço e que, o nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente.

JoaoCarreiraPoeta. — 29/09/2024. — 8h —  0433 —.

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Crônica — O Ofício Das Palavras

O Ofício Das Palavras

Após várias décadas lendo e escrevendo,

percebi que o ato de escrever é uma consequência natural do ato de ler.

Sinto que é como um rio que flui ao ouvir as histórias da chuva.

Sim, por que não?

As histórias da chuva sim!

Ao longo da minha vida, compreendi que ninguém nasce sabendo desenhar o verbo,

mas todos têm a oportunidade de aprender. 

Apanhando das letras, descobri que não é um mal perder-se em erros,

desde que se busque, incipiente e esperançoso, o caminho de volta à verdade. 

Haja visto que aprender é um ato de coragem,

errar é apenas uma pausa no percurso, entretanto,

continuar errando e escrevendo errado é um desequilíbrio na inteligência.

Escrever é um brincar sensacional e lúdico com as palavras, um ato feérico de transformar o cotidiano em poesia. 

Decerto que cada letra que escrevo e Fernando Pessoa escreveu possui uma história oculta, um mistério que só se revela ao olhar de quem leu, ouviu e sentiu. 

É como eu, ou você tocar uma

“balalaica”

e sentir que cada nota é um suspiro do passado, uma experiência vivida e ressignificada.

Entretanto, a minha e a sua escrita requer paciência e parcimônia. 

É preciso que eu seja conciso, para capturar a essência sem esmaecer a emoção. 

Sobretudo, quem escreve precisa aprender a dançar na corda bamba das ideias, sabendo que, no fundo, tudo é um jogo entre erros e acertos.

Outorgar-se a permissão de criar é também aceitar as sombras que acompanham a busca pela verdade. 

Assim, meu amigo, o ofício das palavras é tanto um ato de liberdade quanto de disciplina,

é, portanto, uma dança entre o caos e a ordem poética e literária.

Finalizando, que cada página escrita por mim, ou por você, seja uma viagem ao desconhecido, não apenas para quem lê, mas para quem ousa escrever.

Fim!

Um forte abraço e que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente.

JoaoCarreiraPoeta. — 26/09/2024. — 17h — 0429 —.

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Mini-Crônica — A Beleza Que Vai Muito Além

A Beleza Que Vai Muito Além

Deixo os homens bonitos para as mulheres que não têm imaginação,

ou seja, que se contentam com o óbvio.

Que sejam eles espelhos, mas sem profundidade.

Na verdade, a poesia verdadeira é aquela que desperta o olhar, desperta a alma e desperta o sonho através das palavras.

Que o coração, não o rosto, sejam a moldura do seu desejo.

O amor é mais do que aparentar — é imaginar o infinito no simples gesto de um sorriso sincero.

Pense com cautela! E que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente

#JoaoCarreiraPoeta. — 28/09/2024. — 8h — 0431

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Crônica — O Inigma Do Relativo

O Enigma Do Relativo

— Incrível professor, esse vocábulo é um adjetivo que expressa uma relação entre uma coisa e outra.

— Sim, Juão que está relacionado, que faz referência, e tem vários sinônimos.

Tem uma família bem grande como:

Atinente, concernente, tocante, relacionado, casual, pertencente, proporcional, alusivo, respeitante, pertinente, referente…

Agora na poesia é com você dom-Juão.

— Deixa comigo mestre. 

O relativo é como o vento que dança entre árvores: ora brisa suave, ora tempestade. 

Ele se transforma, é referente, alusivo, pertinente, e nos dá a sensação de ser tantas coisas, ao mesmo tempo, diferentes. 

Mestre, para o relativo tudo é semelhante, porém, basta um olhar atento para revelar outra face.

O que é tocante agora, pode se tornar distante no próximo instante. 

Tudo muda, amiúde, e depende do nosso coração.

— Eu concordo, Juão tudo é tocante, sim, mas igualmente efêmero.

Envelhecer, por sua vez, é tanto respeitante quanto pertinente. 

Mas até isso depende de como o encaramos. 

E a tristeza Juão? 

— Professor, ela também é relativa, uma sombra que se dissolve conforme a luz do amor brilha.

No fundo, viver é aceitar que tudo se transforma. 

Os momentos inesquecíveis surgem da arte de ver beleza no instante presente.

O amor, com suas nuances, redefine cada experiência, cada sentimento.

E assim, finalizamos mais uma crônica descritiva mestre!

Com o relativo permeando cada suspiro da vida — é o que faz o simples se tornar sublime.

Fim!

— Ótimo Juão parabéns! Portanto, eu abençoo a todos em nome de Jesus!

Um forte abraço!

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/09/2024. — 14h — 0428 —.

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Mini-Crônica — O Vício Das Palavras e Números

O Vício Das Palavras e Números

Escrever é um vício solitário, onde as palavras dançam, silenciosas, no compasso da madrugada. 

Assim é ser trader — um navegante de cifras e expectativas, flutuando em marés imprevisíveis de gráficos e emoções. 

Ambos jogam com o invisível: o poeta transforma sentimentos em versos, enquanto o trader decifra padrões que parecem tão voláteis quanto os sonhos.

Solitude é sua companheira: o poeta escreve para dar voz à alma; o trader arrisca para moldar seu destino. 

No fundo, ambos são artífices da própria arte, criando universos entre palavras e números.

Fim!

Que nosso querido

— Deus —

abençoe ricamente o poeta, o trader e você que me lê. Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 27/09/2024. — 9h — 0430 —.

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A Arte Que Nasce Do Ouvir e Do Sentir

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo naturalmente.”

Me disse Mário Quintana.

As palavras nos encontram, fluem naturalmente, como o rio que conhece seu caminho sem que ninguém o ensine. 

Eu tenho a percepção de que, Mário Quintana sabia, como tantos outros grandes escritores, poetas e oradores sabem, que a verdadeira arte da palavra nasce do viver.

Um dia perguntei a Machado de Assis, quem lhe ensinou a gramática dos corações?

Eu não me recordo do que ele me respondeu, mas talvez ele tivesse respondido que, não foram regras rígidas ou análises frias, mas a escuta atenta da vida, da alma humana, que o fez mestre de nossa língua. 

Os Lusíadas, será que Camões precisou de uma análise sintática para sentir o mar bravio ou a saudade ardente? 

Eu creio que não. 

O que fez de sua poesia eterna foi o ouvir das ondas, o pulsar do peito em busca de aventuras e amores.

E Homero, quem lhe ensinou a arte de contar histórias épicas? 

Eu tenho a percepção que, nenhum mestre de gramática lhe ensinou a essência das palavras que eternizaram heróis. 

Foi a escuta das histórias sussurradas ao pé de seu ouvido pelo vento e o sentir dos deuses e mortais.

A gramática é apenas uma ferramenta, mas o verdadeiro artífice da palavra é aquele que ouve, que lê com o coração e que transforma vida em verbo.

Finalizando com tristeza, o poeta, o escritor, o orador não se faz apenas com regras. 

Faz-se do encontro entre a escuta profunda e do sentir verdadeiro.

Ave! Diria um certo poeta. Nelson!

Fim!

Eu te abençoou nesse dia em nome de Jesus.

Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/09/2024. — 15h45 — 0427 —.

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Pensamentos Carreirianos — 0025 —

“Após sessenta e três anos lendo e escrevendo, eu

tenho a percepção de que,

quando você estuda,

lê e escreve muito, mas muito mesmo.

Você vai direto ao ponto,

vai direto à vírgula,

e simplesmente, chega aos dois pontos,

portanto, 

eu pratico desde meus oito anos.”

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/09/2024. — 15h38 — 0378 —.

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Mini-Crônica — O Amor Que Vence Estações

O Amor Que Vence Estações

Esse texto é simples, não é rebuscado, mas sai do fundo da minha alma e do meu coração um pedido!

Amigo, eu te peço, escuta o sussurro divino que te chama. 

Abre teu coração

ao Amor do nosso querido 

— Deus —, 

que é tão radiante quanto as cores que enfeitam a primavera, tão intenso quanto o calor que abraça o verão. 

Ele é mais forte que os ventos que ziguezagueiam no outono e tem o poder de vencer

todos os invernos

da tua alma.

Esse Amor, meu amigo, transcende o tempo e as estações,

Haja visto ser a

fonte de toda energia do mundo,

Ele é a luz que permeia o universo. 

Em sua essência, está a força que restaura, que te acolhe em dias de tempestade e te renova em dias de calmaria.

Haja o que houver,

Ele fortalecerá as fibras do teu coração,

regenerando tua alma cansada, trazendo vida a ti que estava dormente.

Ele é o Amor inabalável, mais profundo que qualquer mar, que te envolve, te sustenta e te eleva,

fazendo florescer o que há de mais belo em ti.

Fim!

Que nosso querido 

— Deus —

 te abençoe ricamente tu e tua casa em todas as estações do ano!

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/09/2024. — 8h — 0426 —.

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Mini-Crônica — O Que é Poesia?

— O que é Poesia Juão Karapuça?

— Professor, eu sei, mas deixa-me pensar.

Alguém me disse um dia, não me lembro se foi Cassiano ou Ricardo. Ele disse que: 

“Poesia" é uma ilha cercada de palavras por todos os lados.”

Entretanto, ele colocou o ponto final errado, ou seja, depois da aspa.

— Bravíssimo Juão! Achei bem interessante!

JoaoCarreiraPoeta. — 25/09/2024. — 10h47 — 0425 —.

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Conto — As Cartas Que o Vento Não Leu

As Cartas Que o Vento Não Leu

Como eu disse ontem, hoje seria um novo dia e para não ficar massante (como expressou Juão Karapuça) eu vou tentar contar uma história sobre velhas cartas esquecidas no fundo, de um baú.

…Era uma tarde de farfalhar suave, quando me deparei com uma caixa velha, esquecida no fundo, de um baú obsoleto. 

Eram cartas de amor!

No entanto, o tempo da minha frágil vida havia eclipsado o brilho daquelas palavras, agora desbotadas pelo rígido tempo. 

Os papéis, matizados de emoções e matizes de um romance que amiúde parecia um

déjà-vu,

eram como relicários do que fora uma paixão insólita e poderosa, um amor que resistiu, mas foi esquecido.

Ao ler as primeiras linhas, um sorriso de galhofa me escapou. 

Era curioso como aquelas palavras, tão intensas outrora, agora soavam como um cacófato doce, uma cacofonia de promessas e aforismos românticos que, de tão verossímeis, beiravam o mítico. 

Hoje eu entendo que o amor pode ser simultaneamente simples e portentoso, essas cartas ressignificavam a dicotomia entre a paixão avassaladora e a parcimônia das palavras escritas com parcimônia, tentando capturar o incapturável.

Cada carta que eu lia era uma tentativa pragmática, porém amiudamente poética, de evitar que o amor fenecesse. 

Tampouco era fácil ser o artífice de tantos sentimentos. 

Um dia, seu homólogo, o destinatário, teria sido o Super, o Mega, o Power, de suas palavras.

No entanto, estereótipos de um amor ideal foram se desfazendo com o tempo, revelando algo mais verdadeiro e talvez mais tacanho, mas não menos belo.

Decerto que, ali, entre os papéis amarelados, estava o eco de um romance já vivido, mas jamais esquecido.

E assim, aquelas cartas, outrora esquecidas, agora ressoavam com novos significados. 

Havia uma espécie de obsolescência encantadora nelas, uma lição que, amiúde, me ensina que, apesar de tudo, o amor jamais é completamente apagado pelo rígido tempo...

Fim!

Espero que você tenha gostado. Um forte abraço e que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente, tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/09/2024. — 9h — 0424 —.

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Crônica — Conciso: O Silêncio Das Palavras

Conciso: O Silêncio Das Palavras

— O tempo urge Juão Karapuça! Vamos descrever mais um vocábulo?

— Professor, acho que está ficando massante, é melhor contar uma história kkkkkkkkkkkkk!

— Estou sentindo isso Juão, mas amanhã será outro dia na sua agonia.

Eu tenho aqui comigo outro adjetivo.

O vocábulo — Conciso.

— João Carreira poeta

conciso, literalmente, significa expressar-se de forma breve, clara e objetiva, sem excessos ou floreios. 

É a economia das minhas palavras, dizendo muito com pouco.

— Mas, Juão poetizando se poetiza muito…

— Sim. É o que vou fazer.

Se fosse na Grécia mestre, ser conciso seria como um raio de sol que, em um instante, ilumina o que precisa ser visto, sem recrudescer em sua intensidade. 

Eu sinto que ser conciso é como um sopro de ar fresco em meio ao denso ar da confusão,

uma verdade que arvoreja nas mentes, sem se perder em rodeios. 

É o meu poder professor de ser direto, é a minha outorga divina, é a minha clareza que evita o desnecessário.

Amando Márcia,

o amor conciso é aquele que não precisa de longos discursos, mas que, em um olhar, diz tudo. 

É como uma música em uma

— balalaica —

que, em poucas notas, faz o coração vibrar.

Não é o amor esmaecido, 

mas sim o que, apesar de incipiente, encontra força nas suas poucas, mas certeiras palavras.

— Juão a crônica nas suas mãos fica divina! Continue!

Quando estou com minha amada Márcia, tudo fica conciso, é como dizer: 

"Cachorro velho não aprende truque novo", 

e não precisar de mais explicações. 

Porém, sobretudo, o conciso é também uma habilidade. 

Decerto que ninguém nasce sabendo,

mas tem a obrigação de aprender a escrever certo, sendo direto. 

Afinal, como diria a sabedoria popular, o que importa não é a quantidade de palavras, mas a precisão delas.

— Estou 100 palavras Juão.

Com poucas palavras você trouxe tudo o que o leitor queria saber e ler. Parabéns!

Fim!

Que o nosso querido

— Deus —

nos abençoe ricamente.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 23/09/2024. — 16h — 0423 —.

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Esmaecido: A Sombra Do Que Fomos

Eu tenho a percepção de que esse cara, o

Sr. “Esmaecido”, é um adjetivo,

é um sujeito que representa algo que perdeu seu brilho ou intensidade,

tornando-se pálido, apagado, quase irreconhecível. 

Eu vejo a imagem de algo ou, alguém que antes era vivo, mas agora se desvanece aos poucos.

O seu parentesco é bem interessante: 

"Descorar, empalidecer, enfraquecer, diminuir, esmorecer, desfalecer, desmaiar, esvaecer."

São todos sinônimos desse Sr. Esmaecido

Na "pena" de um poeta, o esmaecimento é como uma luz bruxuleante sob a Égide do tempo, algo que outrora foi proeminente e claro, mas que, sob o peso da existência, foi se desfazendo. 

Eu percebo que a minha alma, por vezes, esmaece sob a hegemonia das minhas expectativas, como um artífice incognoscível que tenta, sem sucesso, manter acesa a chama do que já fui.

Entre tapas, beijos e amor, o Sr. Esmaecido é o sentimento que, de tanto ser tocado, perdeu sua cor vibrante. 

Ele é agora como uma carícia antiga, que, sob a luz canhestra da distância, vai desaparecendo. 

No entanto,

eu como poeta sei que o que é esmaecido pode, às vezes, renascer das cinzas como Fênix. 

O meu amor que parecia pálido pode recuperar seu vigor com um gesto voluptuoso,

como se sobretudo nunca tivesse partido.

Com um bom humor, eu posso ver esse Sr. Esmaecido como o cabelo daquele tio que insiste em negar a passagem do tempo, vociferando contra o espelho.

Tampouco é fácil ver o esmaecimento do jeans favorito, que de tanto uso perdeu a cor. 

Portanto, finalizando essa descrição, esmaecer pode ser a minha vida, com sua ambivalência, mostrando que tudo pode enfraquecer... até o meu jeans!

Fim!

Que o nosso querido 

— Deus —

 te abençoe rica e eternamente tu e tua casa, fortalecendo a cor da tua vida.

Um forte abraço a todos.

#JoaoCarreiraPoeta. — 23/09/2024. — 20h — 0422 —.

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Pusilanimidade: A Fraqueza Das Grandes Almas

— Professor, Pusilanimidade é um substantivo feminino, na cabeça de um dicionário, significa a falta de coragem ou determinação, uma alma pequena, temerosa diante de desafios e pressões. 

É a antítese de algo homérico, uma incapacidade de enfrentar o que é inexpugnável.

É o meu e o seu medo, é nossa fraqueza, é a minha covardia, a sua encabulação, a minha timidez, a nossa inibição, nosso desânimo e o seu acanhamento.

Essa é sua família, ou seja, seus sinônimos!

Na Grécia Antiga diriam que, a pusilanimidade é o esgar da alma que recua diante do imenso, do que é inexorável.

— Que interessante Juão Karapuça, você foi até à Grécia para poetizar esse vocábulo?

— Sim mestre!

Além disso, esse substantivo se esconde por trás de dogmas e estereótipos,

fugindo da volúpia dos grandes sentimentos. 

No entanto, a vida, com sua coesão de momentos diametralmente opostos, exige mais do que um coração temeroso.

Haja visto que o amor é uma batalha e um artífice do destino,

simplesmente, a alma precisa ultrapassar o medo e recrudescer na coragem.

No entusiasmo da vida professor, a pusilanimidade é a barreira invisível que impede os corações de se unirem em plena volúpia. 

É o meu medo de amar, de me entregar ao inexplicável. 

No entanto, a fragilidade de um olhar lívido pode ser rompida pelo brilho rútilo de um gesto inesperado.

A pusilanimidade é a pessoa que foge de uma discussão por medo de parecer tola, mesmo que tenha o argumento mais irrefutável do mundo. 

Até porque professor, às vezes, um vaticínio sobre um simples café pode se transformar em uma batalha homérica!

E assim, finalizamos mais uma crônica descritiva de um vocábulo.

Fim!

— Está aí Juão gostei e em poucas palavras descreveste o nosso medo de fazer coisas simples do nosso cotidiano.

Parabéns!

Que nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe ricamente e nossas casas também.

Um forte abraço a você que acabou de ler essa crônica.

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 22/09/2024. — 15h — 0421 —.

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Crônica — A Grandeza Do Homérico

A Grandeza do Homérico

— Juão Karapuça bom dia.

— Bom dia amado mestre! Sou um narciso e ontem, ao me barbear, eu notava a minha beleza que um dia o tempo começará a corroer.

Me veio à mente duas coisas:

O senhor e uma frase que dizia o seguinte: “Cachorro velho não aprende truque novo”.

O que tem a ver com o poeta?

Nada!

Apenas que, João Carreira Poeta parece que não envelhece nunca, parece ter apenas quarenta anos.

— Obrigado pela parte que me toca Juão.

Mas, diz aí algo sobre esse adjetivo — Homérico!

Professor, literalmente, esse vocábulo refere-se a algo grandioso, épico, digno dos feitos narrados por Homero, o poeta grego. 

Uma ação homérica é imensa, além do comum, permeada de coragem e emoção.

Poetizando, homérico é o encontro das almas mestre que, ao invés de simplesmente viverem, criam contos e encantos em cada passo. 

Vagando e ziguezagueando pelos caminhos do destino, eles se envolvem em uma jornada que desnuda o coração, onde o amor é o arcabouço que os sustenta. 

Amado mestre, o amor, arfando, se encaixilha nos momentos, revelando o todo do tudo do meu nada.

Se eu estou ardendo em amor por Márcia, o homérico é quando os nossos corações enfrentam as agruras do tempo e, apesar das batalhas, permanecemos firmes, excêntricos, e inabaláveis. 

Nosso amor é exótico, alvissareiro, e, como uma força estranha, supera até a invasão de prerrogativas da vida. 

Figurinha repetida não completa álbum mestre, mas o romance permeará o que é único.

Eu estou no meio da alegria, e nesse meio, homérico, é quando uma pequena discussão se transforma em uma batalha épica de retóricas, onde o cotidiano é visto como uma verdadeira epopeia. 

Haja visto que, no amor, até as coisas mais triviais podem ter proporções grandiosas!

Decerto, tudo o que é homérico, no amor ou na vida, deixa seu estigma, ou seja, sua marca.

— Juão Karapuça! Sua poética está irretocável. Precisamos trazer Márcia (a poetisa do extraordinário) para poetizar em nosso meio.

Parabéns!

— Quem rege aqui é o mestre.

Que nosso querido 

— Deus —

 nos abençoe ricamente. Um forte abraço a todos que estão nos lendo.

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 22/09/2024. — 13h — 0420 —.

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Descrição Poética — A Sutil Arte De Recrudescer

A Sutil Arte De Recrudescer

Faz sessenta e três anos, que de alguma forma encontrei o silabário do abecedário. 

São tantas emoções rabiscadas no papel que na minha lápide espero que tenha um livro dourado e uma caneta do mesmo tipo com uma pequena frase: 

“Aqui jaz ‘JoaoCarreiraPoeta’.”

Bahh! Que coisa maluca, poeta não morre nunca! Recrudesço a minha vontade de viver.

Daí, Recrudescer ser um verbo regular intransitivo que significa fortalecer minha descrição, voltar com intensidade, após um período de calma, seja uma dor, um sentimento ou uma crise.

Seus sinônimos são: ampliar, agravar, intensificar, exacerbar, recrudescência, aumentar.

Caso eu fosse poetizar, e vou, o verbo Recrudescer é como uma luminescência inesperada no escuro. 

É meu sentimento casmurro, que renasce com a força de uma quimera que não quero esquecer. 

Mesmo que eu pareça calmo, por baixo da superfície prosaica, o meu coração volta a pulsar com uma intensidade avassaladora.

Amando a minha ruiva, esse verbo é o reencontro de um amor que nunca se perdeu.

Entretanto,

o tempo fez com que se camuflasse na rotina, até o toque certo reacendê-lo. 

É uma chama que parecia fenecida, mas que certo estava apenas esperando o momento exato para florescer. 

O Recrudescer do afeto é uma metanoia, uma transformação que leva ao meu nirvana emocional.

Entre meu riso e meu abraço.

Recrudescer é aquele momento em que, após uma briga com minha amada, o silêncio volta a reinar. 

Porém, uma frase mal interpretada faz com que tudo volte ao ponto inicial.

Sobretudo, 

Recrudescer é minha arte de reviver o que já pensei ter esquecido, seja a paixão ou até o sarcasmo que permeia a minha relação.

Haja visto que, o Recrudescer não avisa, mas quando chega, é impossível ignorar.

Assim, recrudesço finalizando minha descrição. Que o nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/09/2024. — 15h — 0419 —.

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Crônica — Arvorejar: O Crescer Da Alma

Arvorejar: O Crescer Da Alma

— Professor, bom dia. Esse poste está atrasado, haja visto que, o dia da árvore foi ontem, dia 21/09/2024.

— Bom dia Juão Karapuça! Nunca é tarde para recomeçar, muito menos postar.

Portanto, destrincha esse verbo transitivo e pronominal!

— Mas, mestre, eu não sabia da existência desse verbo pronominal que para ser conjugado precisa de um pronome oblíquo.

— Juão, infelizmente, vamos apenas descrevê-lo literal e poeticamente. 

— Ok, professor, então, arvorejar é o ato de crescer como uma árvore, de lançar galhos, ramificar-se em direção ao céu. 

É o movimento de enveredar por caminhos que desnuda a terra, enquanto se busca o lídimo espaço entre o céu e o chão.

— Perfeito Karapuça é preciso que nos arvorejemos. Continue.

No meio da poesia mestre, arvorejar é ziguezaguear pela vida, arfando de sonhos que se tornam folhas, cada uma contando contos e encantos.

— Perfeitamente, Juão.

E a alma, ao invés de ser contida, vagueia por agruras e momentos alvissareiros, encaixilhando no seu arcabouço as evidências de que, no fundo, o amor não envelhece, tampouco os sonhos morrem. 

— É quando a poesia fala João Carreira poeta, a razão pela qual meus movimentos são claros: estou sempre arvorejando, crescendo além do óbvio.

No meio de risos, arvorejar é um mote de esperança, um aforismo que decerto permeia o meu coração que acredita no amor transcendente. 

É a invasão de prerrogativas do tempo, uma força estranha que, no entanto, mantém o protagonismo da paixão, porque o amor, como uma árvore, cresce e floresce, seja no sol, seja na tempestade.

Professor, arvorejar é como confrades “anarcogramaticais” tentando teorizar sobre o que, no fim, é exequível.

— Para finalizar, Juão me parece importante dizer que, haja visto que a vida é excêntrica, arvorejar é mais uma arte exótica de baralhar as folhas da razão!

Fim!

Um forte abraço a todos que nos lê e peço que o nosso querido 

— Deus — 

nos abençoe ricamente.

Feliz dia das árvores!

P.S. Juão Karapuça, Marcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/09/2024. — 8h — 0418 —

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Crônica Descritiva — A Ilibada Essência Do Ser

13107169491?profile=RESIZE_710xA Ilibada Essência Do Ser

— Professor, boa tarde, eu confesso que além do calor, eu estava me ardendo de desejo de escrever, ler e poetizar, pois nem só de amor viverá o homem!

— Eu estou de pleno acordo Juão Karapuça! Mas, me diga algo literal sobre esse adjetivo.

Ilibada.

— "Ilibada" mestre, significa algo ou alguém sem mácula,

sem manchas morais, de conduta impecável. 

Um caráter aristocrático, acima de qualquer estigma ou suspeita, onde a integridade é explícita e inquestionável.

Assim como eu e Márcia!

— Tu não toma jeito mesmo Juão Karapuça. E na poesia?

Na poesia, eu poetizo que, a alma Ilibada bruxuleia como uma estrela multifacetada,

imprescindível para o idílio entre o ser e o transcendente.

Monocraticamente mestre, ela percorre o silabário da vida, onde cada palavra é artífice de uma moral impecável, e nenhum enleio pode escamotear sua pureza. 

A partir de então, essa essência eclipsa qualquer percepção superficial, e como um fiapo de tempo, ela fenecerá apenas quando o universo decidir.

É uma pessoa de conduta Ilibada, é como um paradigma de amor eterno. 

Em um idílio auspicioso, ela se doa por inteiro,

sem tampouco se deixar levar por estereótipos ou patologias emocionais. 

Sua dualidade reside na força e na doçura, como um artífice que esculpe o amor sem cacetear, sem deixar que as emoções fenecessem com o tempo.

Professor João Carreira, ser Ilibado é como ser uma eminência aristocrática:

Sempre no topo, à iminência de uma perfeição que ninguém consegue alcançar.

Monocraticamente, essas pessoas evitam as tratativas comuns e,

no fim, parecem sempre prontas para um estigma de diletante que jamais fenece!

Sentindo muito mestre, eu finalizo essa mini-crônica descritiva 

— E eu Juão lhe parabenizo-o pedindo ao nosso querido

— Deus —

que nos abençoe ricamente.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus, personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/09/2024. — 16h — 0418 —.

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