O Caderninho e a Caneta do Poeta!

No limiar dos sonhos, ao dormitar,
Minha caneta dança em poesia,
Num prelúdio de luz a voejar,
Tecendo rimas que o tempo esculpia.

Abdico o sono e, abstêmio, escrevo,
Pois a inspiração não pode esperar,
Se é ambíguo o verso, tampouco o atrevo
A fenecer sem antes se encantar.

Portanto, guardo em bolso ou na mesa,
Sobretudo ao lado do meu leito,
Isto porque a musa vem sem hora ou gentileza,

Entretanto, a pena não se cala,
E eu a acolho no meu peito.
E em cada linha, a alma se exala.

Fim!

Eu não sei você, mas eu, minha caneta e meu caderninho, somos inseparáveis!
Que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 31/01/2025. —— 9h11min —— 0591 ——.

O Som da Minha Viola!

Quando a tristeza vem e me devora,
Noctâmbulo, me perco em melodia,
Minha viola canta e me acalora,
Lúdico encanto em pura harmonia.

Nos trastes soltam-se os sons da memória,
Gorgolejar de notas tão sentidas,
Fonemas soltos contam minha história,
Cascalham dores há tempos contidas.

Morfemas trêmulos, num tom exato,
Tiquetaqueiam entre as cordas finas,
Tamborilando um pranto inexato,

E assim, em conluio, minha viola geme,
Em morfologia de dores divinas.
Agnóstico, o tempo já não me teme.

Fim!

Esperando que você saiba tocar uma viola, rogo ao nosso querido
—— Deus ——
que te abençoe ricamente tu e tua casa.
Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 30/01/2025. —— 14h35min —— 0590 ——.

Nas Garras da Noite Poética.

Seguindo os passos da noite, o pedido ápice,
Dos sussurros da lua em flanco iluminado,
Lábaro de estrelas no ar se espraie.
Entre peitoris do céu, tão bem traçado,

A função e detalhes do sonho, lúdico enlace,
Empírico sentir, jamais banalizado.
Seguindo os passos da noite, o perdido ápice,
Dos sussurros da lua em flanco iluminado.

Na totalidade, a forte paixão é luz que se faz,
Simplesmente apaixonante, inusitado,
Esmiuçado no verso, o amor se desfaz
Do atabalhoado conluio exacerbado.
Seguindo os passos da noite, o perdido o ápice.

Fim!

Você gostou? Espero que sim, que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 23/01/2025. —— 14h52min ——. 0589 ——.

A Gramática na Patagônia e o Caso "Fedelhos".

— Eu, estou novamente, no sul da América do Sul! E a brisa gélida da Patagônia entra pelas frestas da janela da sala de aula número 01 da

"Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia",

quando a professora Dolores Fender’s ajeitou os óculos aristocráticos e iniciou sua aula sobre as "dez classes gramaticais".

— Hoje falaremos sobre este tema gramatical que são dez:

Substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição! — disse, bruxuleante de entusiasmo.

Juanito, o diletante da turma, resmungou:

— E "Fedelhos" encaixa em qual delas, professora?

O riso se espalhou como um fiapo de tempo, e Dolores arqueou a sobrancelha, eclipsando qualquer vestígio de benevolência.

— Juanito, não escamoteie a gramática! "Fedelhos" é um substantivo, mas meu sobrenome é Fender’s! — enfatizou, num tom que transitava entre a paciência e a patologia.

— Ah, professora, então o artigo vem para definir? Tipo "a" sua irritação e "o" meu susto?

A turma explodiu em risadas.

— E o adjetivo Juanito? Serve para descrever seu comportamento transcendente... ou teimoso!

— O numeral, professora, mostra quantas broncas vou levar?

— E o verbo, Juanito Karapuça, representa sua ação: cacetear a paciência dos mestres!

O embate prosseguiu até que Juanito, já à iminência da detenção, sussurrou:

— Mas professora, isso por quê?

Dolores, num enleio de clemência, sorriu:

— Porque ensinar é imprescindível, sobretudo para alunos paradigmáticos como você.

"Finalizando, até mesmo as regras rígidas da gramática se dobram diante do humor e da curiosidade. O conhecimento floresce quando há diálogo, e até um deslize pode se tornar uma lição inesquecível.

Fim!

Espero que você tenha gostado e é interessante que você estude estas dez classes gramaticais e tenho certeza, vai ser muito impactante! Que nosso querido —— Deus —— te abençoe ricamente teus estudos. Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 28/01/2025. —— 8h55 —— 0588 ——.

A busca na Calada da Noite.

Já era madrugada e o sono fugia,
Entre matizes da noite, tão lúgubre,
Buscava no dogma da arte inefável,
A volúpia dos versos, qual mitologia.

O farfalhar das folhas, em melodia,
Ressignificava o silêncio incansável.
Já era madrugada e o sono fugia,
Entre matizes da noite, tão lúgubre.

Sob a égide das estrelas, em utopia,
Galhofar dos sonhos tornava-se amável,
Enquanto a poesia, brilho rútilo, tangia,
Transformava a escuridão no aforismo afável.
Já era madrugada e o sono fugia.

Fim!

Eu sei que você leu, só não sei se gostou, mas, de qualquer jeito que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 20/01/2025. —— 22h23min —— 0587 ——.

A Redenção da Poesia.

Pela noite adentro, em idílio profundo,
Um fiapo de tempo se estende ao além,
E o artífice do verso recria o mundo.
Entre as sombras que o estigma retém,

No enleio da busca, um déjà-vu acende,
Eclipsa o prosaico, revela o divino,
Auspicioso, em luminescência, se rende.
Na iminência do encontro, um destino

Fenecer da inércia, a metanoia começa,
O nirvana da palavra, o ponto cego abraça,
A poesia perdida, ao peito, regressa.

E na eminência do enlevo que grassa,
O estigma da ausência, enfim, se dispersa,
E a noite transforma-se em pura graça.

Fim!

Poetizando o ar que respiro, rogo ao nosso querido
—— Deus ——
que te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 19/01/2025. —— 8h14min —— 0586 ——.

Gemidos da Lua Cheia.

Atrás da negritude da noite, busco um canto,
O céu recrudesce em tons feéricos e frios.
Enquanto a lua solfeja seu encanto.
Arvorejam estrelas, incipientes brilhos,

Simplesmente, esmaecido, o verso tenta o manto
Compendiado e lúdico, das rimas nos desvios.
De um ápice onde o poema é um santo.
Pragmático desejo, cognato aos bramidos,

Então veja: no horizonte, a outorga vem,
Haja visto que o silêncio é quem ostenta.
Sobretudo, no entanto, há voz além.

Porquanto o amor, mesmo tímido, sustenta
Uma chama que ressoa e se mantém,
Tampouco o tempo sua força acorrenta.

Fim!

Poetizando eu desejo que o nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 24/01/2025. —— 13h21min —— 0585 ——.

Relicário Das Eminências.

Flébil canto nas asas da noite a vagar,
Flexuosa, a poesia se torna dileta,
Um relicário de sonhos a farfalhar.
Porquanto solfeja em cadência secreta,

Pontuar com proficiência o verbo a brilhar,
Inelutável, sua força é persuasiva e completa.
Flébil canto nas asas da noite a vagar,
Flexuosa, a poesia se torna dileta.

Plurivalente no ápice, vem a nos guiar,
Cognato ao lúdico que à vida projeta,
Decerto que o verso, embora discreta,
Carrega o tudo do nada a nos revelar.
Flébil canto nas asas da noite a vagar.

Fim!

Espero que você tenha gostado deste rondel e que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente, tu e tua casa. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 24/01/2025. —— 14h13min —— 0585 ——.

A Beleza da Borboleta e da Poesia.

Vagueando ao som do vento, desnuda e etérea,
Permear o céu, seu mote excêntrico é,
Emoldurar versos com graça tão séria,
Ao invés de silêncio, poesia de fé.

Entre contos e encantos, a razão da borboleta é
Arfando no ar como dança sidérea.
Vagueando ao som do vento, desnuda e etérea,
Permear o céu, seu mote excêntrico é.

Quando a poesia fala, tão alvissareira,
Agruras e dúvidas enfim dissipa.
Seu arcabouço lídimo e a vida inteira,
Mostram-nos, confrades, a senda mais séria:
Vagueando ao som do vento, desnuda e etérea.

Fim!

Espero que você tenha gostado dessa belezura de "borboleta" e que nosso querido 
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 23/01/2025. —— 11h24min —— 0584 ——.

O Encanto do Picadeiro.

O circo é magia que faz o tempo parar,
Ponto cego onde sonhos e real se encontram,
Cada dia na sua agonia vem mostrar
Que o todo do tudo no nada se afrontam.

No picadeiro, proeminente, há emoção,
Palhaços que verbalizam risos sem pressa,
Um paradoxo vivo, coalizão e paixão,
Onde a brasilidade da vida se expressa.

Ando devagar, pois já tive pressa um dia,
Arroubo juvenil agora introspectivo,
Mas nenhum sonho acaba; ele se recria.

Não dá para separar o real do cativo,
Na lona furada há resiliência e poesia,
Um mundo igualitário, brilhante e vivo.

Fim!

Espero que você tenha tido o prazer de conhecer um picadeiro, um palhaço, ou um circo!
Que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço!
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 22/01/2025. —— 9h46min —— 0583 ——.

A Essência do Amor Feérico.

Ziguezagueando entre agruras e esperança,
Desnuda segue a alma a permear o céu,
No lídimo encaixe que o amor alcança,
Arvorejando o sonho em um doce véu.

Apoteótico em mote lírico e profundo,
Arfar do peito exibe sua evidência,
Enquanto o amor, tão neófito no mundo,
Abraça o lírio com sua paciência.

Esmaecido jamais, é força imortal,
Que tudo suporta, rege e ilumina,
Feérico brilho em balalaica triunfal.

O amor encaixilha a vida em sua sina,
Pois no eterno se ergue, puro e total,
Luz lídima, que toda dor extermina.

Fim!

Espero que tenha entendido o poder do amor aristocrático, portanto, que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa.
Todos os direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 22/01/2025. —— 9h45min —— 0583 ——.

Parônimos: A Dança Das Palavras Gêmeas.

— Bom dia, eu sou Juão Karapuça e, já descrevi aqui o vocábulo "homônimos", entretanto, hoje a pedido do amado mestre vou falar sobre "parônimos" que é outro substantivo masculino.

— Juão, eu quero que seja uma descrição poética! Pode ser?

— Professor, o seu pedido é uma ordem: no vasto palco da língua, os parônimos são bailarinos únicos, díspares em essência, mas vestidos de trajes simples, porém, semelhantes.

Mestre João Carreira, esses vocábulos são um convite à retórica, um desafio para o artífice da palavra que busca, ao mesmo tempo, precisão e poesia.

Descrição e Discrição,

por exemplo, são côncavo e convexo:

"Uma abraça o detalhe em narrativa, enquanto a outra reverbera no silêncio da modéstia."

Desde então, a obsessão humana por dissociar o que é parecido faz com que os parônimos sejam âncoras de reflexões profundas, espicaçando as perspectivas de quem os encontra.

— Juão Karapuça, você está dando um show! E um purista poderia argumentar que,

é na iminência do erro, que reside a beleza do uso;

pois bem, isso apenas enaltece sua eminência como elementos literários que dissipam monotonia e trazem dualidade ao discurso.

— Perfeitamente professor, por sinal,

a capacidade de cacifar a diferença entre parônimos não é apenas uma questão técnica, mas uma ode à sapiência.

Eles nos convidam a ressignificar a comunicação e a perceber que o nada era tudo,

e que o detalhe aparentemente insignificante pode ser avassalador.

Portanto, é mais um elemento entre tantos outros que comprova:

Que a beleza mora nos detalhes da língua.

"Finalizando, mestre, a vida, como os parônimos, é um jogo de matizes e nuances; saber diferenciá-los é compreender melhor o mundo ao nosso redor."

Fim!

— Excelente!!! Juão Karapuça, você é simplesmente, fantástico, dê um beijo em Márcia e nas crianças.

E você que terminou de ler, um forte abraço, que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 20/01/2025. — 10h40min — 0582 —.

O Sorriso Velado do Palhaço.

Sob o conluio da dor, o palhaço faz sorrir,
Tiquetaquear do tempo não lhe dá alívio,
Cascalhar ressoa, abafando o choro furtivo,
Gorgolejar das lágrimas, luta para não cair.

Nos fonemas de risos, tenta se redimir,
A morfologia do lúdico é seu motivo.
Sob o conluio da dor, o palhaço faz sorrir,
Tiquetaquear do tempo não lhe dá alívio.

Tamborilar da alma, tristeza a exaurir,
Cognato da alegria, num papel subversivo,
É agnóstico da felicidade, mas busca persistir,
Pois sua máscara oculta o pranto depressivo.
Sob o conluio da dor, o palhaço faz sorrir.

Fim!

Que nosso querido
—— Deus ——
te abençoe ricamente tu e tua casa e te faça sorrir!
Um forte abraço!
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 19/01/2025. —— 10h16min —— 0580 ——.

A Luminescência de Um Coração.

Entre os matizes de um amor aquém,
Que dissociam dogmas tão sutis,
Rútilo brilho que aos céus convém.
Há luminescência em corações febris,

Um fiapo de tempo, em enlevo, se vai,
Voejar da alma, claudicante em verdade,
Farfalham segredos que o peito trai.
Cacetear de dúvidas, malevolência e saudade,

O enleio da paixão, com volúpia se alastra,
Enquanto hegemonia do sentir se impõe,
Um nirvana em chama que jamais se arrasta.

Mesmo atochado de estigma que corrói,
Sob ortodoxia que em malandragem transpassa,
Há galhofas na dor que a luz constrói.

 Fim!

Fiz este soneto para você que está lendo. Espero que goste.
Portanto, rogo a nosso querido
— Deus —
que te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. ——19/01/2025. —— 6h55min ——. 0579 ——.

O Poema do Abraço.

Ziguezagueando em trilhas de ternura,
No permear dos braços nasce a calmaria,
Um neófito amor, tão lídima ventura,
Que encaixilha o peito em doce sinfonia.

Desnuda a alma, em feérico enlevo,
Agruras fenecem sob a proteção,
O arfar do peito, um mote tão belo,
É apoteótico o pulsar do coração.

Evidência de um céu que se arvoreja,
Em abraço esmaecido, mas eterno,
Onde o tempo pausa, o amor se festeja.

Exequível torna-se o sonho mais terno,
Pois em tal abrigo, a vida se despeja,
Qual balalaica, entoando seu canto interno.

Fim!

Espero que você gostou do tema deste soneto e que, o nosso querido

—— Deus ——

te abençoe ricamente, tu e tua casa. Um forte abraço a todos!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 17/01/2025. —— 11h25min —— 0579 ——.

Empoçar e Empossar: Aula de Vida e Linguagem.

Era uma tarde chuvosa no Vale Encantado, na fria Patagônia, na sala número 04 da Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia.

As goteiras do teto empoçavam água no canto da sala, e o professor Juão Karapuça, com seu chapéu de feltro inclinado, preparava-se para uma aula memorável.

Juanito, sentado na primeira fileira, já sabia que o pai faria algo inusitado, como sempre.

— Deem-me vossa atenção! — anunciou Karapuça, apontando para a poça no chão. — Isso, meus caros alunos, é um exemplo factual de empoçar.

Porém, se eu nomear Juanito o novo monitor da sala, diria eu, ele seria empossado. Eis a dualidade!

Os alunos riram. Juanito, vermelho como uma romã, replicou:
— Pai, se o senhor me empossar, espero que seja com um discurso mais auspicioso e menos cômico.

— Cômico? — retrucou Karapuça, veemente. — É, de fato a beleza mora nas entrelinhas e nos detalhes. Veja esta poça: côncava e reflexiva. Agora pense na posse: convexo, abrangente. O todo do tudo do seu nada!

— Haja visto que... — tentou Juanito, mas foi interrompido.

— Decerto que minha aula é melhor do que qualquer déjà-vu!

Reitero: empoçar forma, poças e empossar simplesmente, dá poderes.

Ao final, riram todos, porque, de fato, aprender com poesia nunca era anódino.

Finalizando, a dualidade das palavras ensina que, assim como na linguagem, na vida é preciso reconhecer os detalhes e significados para ressignificar nossas ações e compreender o todo.

Fim!

Espero que você tenha gostado da aula de hoje e, entendido a diferença entre esses dois verbos.
Que nosso querido

—— Deus ——

te abençoe ricamente tu e tua casa. Um forte abraço a todos.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 16/01/2025. —— 9h01min —— 0578 ——.

Os Caminhos Entrelaçados.

Nos caminhos traçados, um arroubo juvenil,
Reverberam morfemas, fonemas de amor.
A epifania dos passos, tão pueril,
Solfeja alvíssaras em um doce fervor.

Porfia o coração, num desejo sutil,
Cacifando a emoção com raro esplendor.
Nos caminhos traçados, um arroubo juvenil,
Reverberam morfemas, fonemas de amor.

Como um Édipo oculto, um sonho gentil,
Teoriza a união em seu fato maior.
Primaveris segredos em toque tão hábil,
Resplandecem do ébano em brilho sedutor.
Nos caminhos traçados, um arroubo juvenil.

Fim!

 A você que acabou de ler, que nosso querido

—— Deus ——

te abençoe ricamente tu e tua casa.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 15/01/2025. —— 8h45min —— 0577 ——.

O Alvorecer da Eternidade.

No eterno enleio doce de um fiapo de tempo,
Farfalham sonhos em matizes de alvor.
Rútilo céu azul anil desponta em seu intento,
Voejando promessas de um novo amor.

Bem aquém da severidade da ortodoxia,
A hegemonia do enlevo seduz.
Dissociar do estigma que inebria,
É simplesmente, renascer sob a primeira luz.

Por entre malandragem e sensitiva volúpia,
A claudicante alma busca o nirvana,
Galhofando, sinceramente, da malevolência e da utopia.

Caceteando os seus medos que em vão engana,
Pois no amanhecer, a vida se insinua,
Promessa eterna, dourada e perene lua.

Fim!

 Creio que o nosso que querido
—— Deus ——
está nos abençoando ricamente.
Um forte abraço.
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 14/01/2025. —— 20h33min —— 0576 ——.

Os Homônimos e Seus Enigmas.

— Bom dia, professor e mestre amado!

— Bom dia, Juão Karapuça, faz mais de um ano que você não aparece? E os gêmeos, como estão?

— Muito bem, professor, o tempo passa rápido, já estão com quase um ano.

— Só mais uma pergunta: fiquei sabendo que você é pai de Juanito?

— Sim, Juanito Karapuça é fruto de um romance que tive no passado. Mas, hoje estou sedento para falar sobre este vocábulo "Homônimos".

Que é um substantivo masculino e são palavras hermafroditas da linguagem, travestidas de múltiplos significados.
Pulquérrimos em sua essência mestre, transitam entre mundos com uma lisura que só a língua,
empoderada e notabilíssima, pode cunhar.

São aqueles que, com um mesmo som ou grafia, lançam o espírito no enleio das perspectivas.

Imagine professor a diplomacia necessária para verbalizar "manga":
Será fruta suculenta ou a extensão da camisa?
— Karapuça, quiçá, a confusão seja, simplesmente, sensacional.
Sobremaneira, são artífices de narrativas que ressignificam os imponderáveis caminhos da comunicação.

— Dito isto, mestre, os homônimos não são vilões, mas artistas do imprevisto.
Sua presença, sinceramente, oferece milhões de aplausos à criatividade humana.
Mas, é claro, sua beleza também vitimou-se pela parcimônia de quem os reduz a mero jogo de palavras.

— É Juão, é indiscutível que seu poder sobre a linguagem repousa na habilidade de transcender.
Entretanto, haja visto que, muitos caem no limbo do ostracismo, sua função é, dar vida aos matizes do discurso.

Finalizando, os homônimos são a prova viva de que a linguagem, sobretudo, é um universo que só se torna homogêneo para quem não ousa enxergar além do ébano das palavras.

Fim!

Achei fantástico o teu retorno! E creio que o nosso querido

—— Deus ——

está nos abençoando ricamente. Amém?
Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 13/01/2025. —— 8h33min —— 0575 ——.

Entre Mim e Eu: A Revelação Poética.

Novamente, estou na pulquérrima e deliciosa Patagônia,
exatamente no Vale Encantado e a sala número 01 da
"Faculdade Casa dos Poetas e da Poesia"
me aconchega carinhosamente.

A aula de gramática fluí com a parcimônia peculiar da professora Dolores Fender’s. Enquanto isso, Juanito, jactancioso como sempre, rabiscava algo em seu caderno.

Dolores Fender's, atenta, percebeu que ele murmurava:

– Eu vou ao mercado... mas o mim? Onde fica o mim exatamente?
Com seu sorriso maternal, a professora interrompeu:
– Juanito, “mim” não vai ao mercado. Quem age é o “eu”. “Mim” só recebe!

A sala explodiu em risadas, mas Juanito retrucou:
– Mas, professora, e se mim quisesse protagonizar uma poesia?
A turma gargalhou, e Dolores Fender's viu ali a oportunidade de ensinar.

– Vamos lá, “eu” é preeminente quando é sujeito.
Já “mim” aparece após preposições. Um exemplo: “Eu amo poesia, mas para mim, rimar é inexpugnável!”

Juanito levantou a mão e, com ar de mistério, declamou:
– Isso eu sei, professora. Aprendi com meu pai, Juão Karapuça, o poeta!

Dolores paralisou.
– Juão Karapuça? O artífice das rimas pueris e idiossincráticas?
Juanito assentiu, enquanto a classe ficou em silêncio.

Dolores, num tom de epifania, concluiu:
– Agora tudo faz sentido!
Sua idiossincrasia é hereditária, e suas tratativas com “eu” e “mim” são reminiscências do talento poético!
E naquele instante, Juanito tornou-se a estrela da sala.

Fim!

Espero que você tenha entendido quando usar estes dois pronomes que nos causa confusão e erros gramaticais!
Que nosso querido Deus te abençoe ricamente tu e tua casa!
Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba, Borrachita e Juanito, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Preservados.

#JoaoCarreiraPoeta. —— 13/01/2025. —— 8h33min —— 0574 ——.