No embalo azul da noite solitária,
Mitigo a dor em versos sem porvir,
A lua é mártir, lívida e contrária,
Voeja ao som que insiste em redimir.
O tempo, em conluio com a saudade,
Cognato ao vento, arrasta o que restou,
Nos fonemas se
No embalo azul da noite solitária,
Mitigo a dor em versos sem porvir,
A lua é mártir, lívida e contrária,
Voeja ao som que insiste em redimir.
O tempo, em conluio com a saudade,
Cognato ao vento, arrasta o que restou,
Nos fonemas se
No peito insone a dor já se derrama,
Cacifo estrelas, solto a minha voz,
Solfejo rimas, sonho em fria trama,
Tecendo em sombra os versos feitos nós.
Nos fonemas se esconde um brando anseio,
O tempo escreve em notas de aflição
🎶A Madrugada Deste Velho Poeta!🎶
Na madrugada, eu me refaço,
Solfejo rimas ao relento,
E no teu corpo, enfim, renasço.
Cacifo sonhos num momento,
Em cada verso, um doce laço,
Morfemas dançam com o vento,
Na madrugada, eu me refaço,
Solfejo rimas ao re
🎶Versos de Amor Alforriado Pelo Vento!🎶
O amor que eu sinto é brisa a vagar,
Cantado nos tons da viola sentida,
Sua voz me embala qual doce luar.
Nas noites primaveris tão floridas,
No campo, a lua se torna um altar,
E a porfia em meu peito, atrevida,
— "Eu Sou Juão Karapuça poeta e, de quando em quando, gosto de voejar para o sul da America do Sul.
Meu objetivo sempre é chegar no Vale Encantado, onde fica a prestigiada
Faculdade da Casa dos Poetas e da Poesia,
na gélida P
As Cordas da Minha Viola Caipira!
Nas cordas que farfalham sem receio,
Reside um canto antigo e tão bonito,
Um som que vem do campo, forte e aflito,
Tocando corações em devaneio.
Se um dia a dor me pesa no meu seio,
Minha viola canta um doce rito,
Galh
Nos corredores frios, luz tardia,
Ressurge o nosso afeto inefável,
Sob a égide intensa e imutável,
Que em rútilos matizes reluzia.
A noite nos guardava em harmonia,
No abraço de volúpia inenarrável,
Onde o desejo ardente, inab
A luminescência invade o alvorecer,
Em tons dourados, cálidos, serenos,
E os raios traçam sulcos tão pequenos,
Que o céu parece, enfim, adormecer.
No vento ululante a voz do dia
Ressoa branda, em tom verossímil,
Enquanto a aurora, em
Pensamentos Carreirianos —— 0027 ——
—— Juão Karapuça, bom dia!
—— Bom dia mestre!
—— Posso fazer-lhe uma pergunta Juão?
—— Decerto que sim professor!
—— O que você entende por: "trabalhar por prazer?"
—— Mestre, no meu humilde entender, seria eu fazer
Ontem, Hoje e o Amanhã do Poeta!
O poeta é livre a voejar,
Rútilo em versos, dono do tempo,
Matiza o ontem num novo intento,
E ao amanhã pode já cantar.
Sob a égide a lhe guiar,
Inexorável, sem contratempo,
O poeta é livre a voejar,
Rútilo em versos, d
Uivos ao Vento na Negritude da Noite!
O vento uivava e cortava em açoite,
Estigma cruel que a noite me dava,
Porém, na penumbra, um brilho se acoite,
E o enleio em sua alma já me encontrava.
Fiapo de tempo em idílio bendito,
No ar, seu perfume eclipsa
A noite é o relicário do amor,
Solfeja em fonemas, suaves, sutis,
Sombra e luz dançam em tom sedutor,
Tamborilando desejos febris.
Gorgolejar dos ventos gentis,
Grugulejar das folhas em fulgor,
A noite é o relicário do amor,
A madrugada em rútilo mistério,
Veste-se em matizes de azul e prata,
Segredos galhofam num tom etéreo,
Enquanto a brisa os sonhos desbarata.
No farfalhar das folhas tão discretas,
A viola entoa um cântico divino,
Voeja a alma em notas
Na alcova onde o enleio fez morada,
Voejava o desejo em luz tardia,
Mas vi-te, amor, na sombra dissociada,
Num fiapo de tempo que fenecia.
Tentei conter-te em névoa desatada,
Mas dissentir do sonho eu não podia,
Atochado
No vale onde a lua em brilho esmaecido,
Permear versos faz-se um encanto feérico,
Arvorejam no céu um sonho perdido.
E as estrelas, em lume doce e etéreo,
Balalaica dos ventos, em som comovido,
Marulhar das paixões num cânt
O Caderninho e a Caneta do Poeta!
No limiar dos sonhos, ao dormitar,
Minha caneta dança em poesia,
Num prelúdio de luz a voejar,
Tecendo rimas que o tempo esculpia.
Abdico o sono e, abstêmio, escrevo,
Pois a inspiração não pode esperar,
Se é ambíguo o
Quando a tristeza vem e me devora,
Noctâmbulo, me perco em melodia,
Minha viola canta e me acalora,
Lúdico encanto em pura harmonia.
Nos trastes soltam-se os sons da memória,
Gorgolejar de notas tão sentidas,
Fonemas soltos c
Seguindo os passos da noite, o pedido ápice,
Dos sussurros da lua em flanco iluminado,
Lábaro de estrelas no ar se espraie.
Entre peitoris do céu, tão bem traçado,
A função e detalhes do sonho, lúdico enlace,
Empírico senti
A Gramática na Patagônia e o Caso "Fedelhos".
— Eu, estou novamente, no sul da América do Sul! E a brisa gélida da Patagônia entra pelas frestas da janela da sala de aula número 01 da
"Faculdade Casa Dos Poetas e da Poesia",
quando a professora Dolores
Já era madrugada e o sono fugia,
Entre matizes da noite, tão lúgubre,
Buscava no dogma da arte inefável,
A volúpia dos versos, qual mitologia.
O farfalhar das folhas, em melodia,
Ressignificava o silêncio incansável.
Já era