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Crônica — Irrefutável — O Paradoxo da Certeza.

 13151061670?profile=RESIZE_710xIrrefutável — O Paradoxo da Certeza.

— Tião poeta, você vai me aguentar até Juão e Márcia chegarem certo?

— Decerto que sim, mestre. Fique tranquilo! E hoje vamos descrever mais um vocábulo:

Ele é irrefutável professor! Um adjetivo com alguns substitutos:

“Incontestável, indiscutível, inegável, irrecusável e se pesquisar pode ter mais.”

— Tião, esse adjetivo “Irrefutável” é uma palavra proeminente, uma força que faz com que o argumento se torne pedra, alicerce inabalável do pensamento.

É, no entanto, um paradoxo fascinante: 

Pois, carrega o peso da certeza absoluta, mas flerta com o ponto cego do que ainda não foi descoberto. 

Tanto quanto capitanear uma coalizão de ideias, ser irrefutável exige resiliência.

Pois é preciso enfrentar o arroubo juvenil da dúvida e o édipo do questionamento.

— Sim, professor, verbalizar o irrefutável é desafiar o homogêneo da lógica, enquanto se entrega à introspectiva profundidade do “o todo do tudo do seu nada.” 

Em uma sociedade de brasilidade rica e igualitária, teorizar sobre o irrefutável não significa relativizar sua essência, mas sim ressignificar suas possibilidades. 

É discricionário, porém com um charme que exala protagonismo.

Portanto, o irrefutável não é apenas o selo da verdade, mas também o convite à reflexão. 

Sobretudo, sua presença é um lembrete de que, na dicotomia da certeza e do mistério, há beleza.

— “Portanto, Tião, o irrefutável pode ser o protagonista de debates, mas é a capacidade de relativizá-lo que nos mantém abertos ao aprendizado. Afinal, até mesmo o inquestionável merece ser admirado sob novas perspectivas.”

Fim!

— Estou de pleno acordo, mestre! Mas, hoje sou eu quem rogo ao nosso querido

— Deus —

que abençoe a todos ricamente.

Um forte abraço e até a próxima.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 16/11/2024. — 21h — 0515 —.

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Crônica — Telesé — Uma Ode ao Juízo Fugitivo.

13150351284?profile=RESIZE_710xTelesé — Uma Ode ao Juízo Fugitivo.

— Professor não foi fácil achar o significado dessa palavra, mas pode ser a contração da frase:

“Tu é leso é”? Ou seja, tu é alesado, doido, maluco é?

 

— Sim, Tião poeta, é uma gíria.

Telesé, é uma palavra emblemática do Amazonas, não é algo trivial. 

Ela, simplesmente, dança no paradoxo da mente: 

Côncavo e convexo, juízo e caos. 

Refere-se àquela pessoa que, caminhando pelas ruas do conhecimento, decidiu tomar atalhos sui generis, contrapor a ordem, fazendo apologia ao improvável.

— Contextualizando mestre, ser um telesé é carregar a dualidade do inconcebível: 

Uma alma cativante, porém imprudente:

 Um espírito livre, mas permeado pela compulsão do imprevisível. 

Não é mera suspeição:

É um estado de suspensão entre a razão e o sonho,

pois o sonho e o amor não envelhecem, tampouco a capacidade de surpreender.

Duas almas que sofrem juntas, encontrando no caos homogêneo a sinfonia do acaso. 

Solfejar tua existência é reconhecer a celeuma que provoca,

um alívio silente e, ao mesmo tempo, ostensivo.

Haja visto que teu ser lacônico e imutável tem um charme lacrado em sua incongruência, resta-me celebrar: 

Alvíssaras!

Portanto, telesé, tu és a prova viva de que a vida,

apesar de coesa, é feita para ser desafiada, teorizando o improvável.

— Afinal, Tião, o telesé é a personificação do amor à liberdade: porém, às vezes, é preciso perder o juízo para encontrar o verdadeiro encanto da vida.

Fim!

 

— Parabéns para nós, professor e a você que nos lê, que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente, tu e tua casa.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 16/11/2024. — 9h — 0514 —.

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13146071500?profile=RESIZE_710xTampouco — A Arte da Ausência Presente.

— Tião poeta, bom dia, eu lhe chamei por dois motivos primeiro: 

Você deve ter ficado rico, pois virou fumaça, ou seja, sumiu! Segundo: Juão Karapuça e Márcia estão se amando em Paris e, preciso descrever um vocábulo bem interessante. Topas?

— Decerto que sim, professor, esse cara é da família dos advérbios e tem alguns sinônimos como:

“Não, nem, sequer, também não…”

Exemplo: “Não gosto de laranja, tampouco de limão.”

— Beleza, Tião, vejo que não perdeu a prática.

E na poesia?

— Mestre, “Tampouco" é mais do que uma palavra:

É uma dança de negações que se unem,

côncavo e convexo, para construir o vazio onde antes parecia haver algo. 

É a âncora de uma retórica sutil,

que espicaça o raciocínio e enaltece a beleza dos detalhes menos óbvios. 

— Pois bem, Tião, não se trata apenas de refutar, mas de dissipar qualquer pretensão de presença.

Ao mesmo tempo, "Tampouco" ressignifica as perspectivas: 

O nada era tudo, e o tudo, então veja, tornava-se nada. 

É um artífice da linguagem purista,

construído com morfemas díspares que se harmonizam em uma ode à ausência. 

— Sim, professor, é avassalador em sua simplicidade, capaz de cacifar até os argumentos mais sólidos, conferindo-lhes um tom de iminência enigmática.

Desde então, "Tampouco" reverbera em nossas frases como um sussurro poético, um ponto final que não encerra, mas convida à reflexão. 

Haja visto que é um vocábulo com dualidade latente, pode parecer contraditório, porém, revela-se imprescindível. 

Tanto quanto um espelho côncavo reflete o convexo, "Tampouco" é o eco de uma verdade oculta.

 “Afinal, professor, a beleza de ‘Tampouco’ mora nos detalhes: ele não é um vazio, mas uma pausa que ressignifica o todo. Sobretudo, uma negação que afirma o inominável.”

Fim!

Parabéns Tião pela bela crônica descritiva que acabamos de fazer. Que nosso

— Deus —

abençoe a todos ricamente. Um forte abraço a quem nos lê.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 15/11/2024. — 7h — 0513 —.

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Crônica — Kinkas Barba e o Feijão Astronômico.

13143628871?profile=RESIZE_710xKinkas Barba e o Feijão Astronômico.

Kinkas Barba, um homem de dualidades curiosas, era, de fato, um arquétipo peculiar:

Veemente em seu repúdio à razão feminina, supersticioso ao extremo, e um tanto parvo, diria eu. 

Numa noite particularmente anódina, teve um sonho tão vívido que parecia factual. 

Ele, chamado João no sonho, plantava um feijão mágico. 

A planta crescia de forma auspiciosa, rasgando o teto de sua casa e indo em direção ao céu, um déjà-vu dos contos de fada.

Acordou de repente, suando frio, arrefecendo o fervor do sonho. Saiu correndo para o quintal, onde o feijão, no mundo real, ainda germinava timidamente. 

"Deem-me paciência, ou perderei a sanidade!", exclamou, encarando a semente.

A beleza mora nas entrelinhas e nos detalhes, mas Kinkas, enfático em seu desespero, não viu nisso um evento mágico. 

Não obstante, ao observar a planta minúscula, algo reverberou em sua mente: 

A necessidade de ressignificar suas crenças. 

Haja visto que nada mais lhe parecia factível, ele decidiu, enfim, abandonar sua superstição.

E por fim, finalizando sua epifania,

reitero que Kinkas tornou-se menos parvo e, quem sabe, um homem melhor.

“E por fim, nem tudo o que cresce no côncavo do sono germina no convexo da realidade, mas pode ensinar muito sobre o todo do tudo do seu nada.”

Fim!

Espero que você tenha gostado assim, Kinkas Barba pega o jeito e volta mais vezes.

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e a casa deste (quem sabe novo personagem) Kinkas!

Um forte abraço a todos!

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 14/11/2024. — 18h — 0512 —.

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Crônica — Versos de Amor Sob o Céu de Paris.

13142792460?profile=RESIZE_710xVersos de Amor Sob o Céu de Paris.

Em Paris, a cidade do amor, Juão e Márcia Karapuça vagavam pelas ruas, como se fossem personagens de um poema sensacional. 

Ele, um carioca pulquérrimo, exalava charme indiscutível com seus olhos verdes que brilhavam como esmeraldas sob a luz da Torre Eiffel. 

Ela, musa loira e empoderada, era a definição viva de graça e lisura, tanto é que os parisienses, embasbacados, interrompiam suas rotinas para oferecer milhões de aplausos silenciosos.

Sobretudo, o amor deles era uma porfia doce e cheia de perspectivas. 

Márcia, com diplomacia inata, verbalizava seus sentimentos em versos que ressignificavam as nuances da paixão, enquanto Juão, com parcimônia e enleio, recitava declarações que pareciam cunhadas por um artífice notabilíssimo. 

Quiçá o rio Sena nunca tenha sido tão testemunha de uma conexão tão homogênea e intensa.

Mas é claro, nem tudo foi perfeito. 

Durante um passeio no Jardim de Luxemburgo, uma pomba imprudente vitimou-se contra o chapéu de Márcia. 

Juão, em uma tentativa de resgatar o momento, fez uma reverência teatral e disse: 

"Minha musa, mesmo sob ataque aéreo, continuas divina." 

Isso, obviamente, arrancou risos e transformou o incidente em mais um poema inesquecível.

Dito isto, eles seguiram seu caminho, lado a lado, explorando sobremaneira os encantos de Paris, tanto que, ao final de cada dia, estavam mais apaixonados.

“Afinal, o amor, quando genuíno, transcende o imponderável e transforma até momentos banais em capítulos inesquecíveis de um romance extraordinário.”

Fim!

Um forte abraço, espero que você tenha gostado, portanto, rogo ao nosso querido 

— Deus — 

que te guarde tu e tua família.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Música de John Lennon — Imagine

#JoaoCarreiraPoeta. — 14/11/2024. — 21h — 0511 —.

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Crônica — A Ode Inesperada à Cebola.

13135856298?profile=RESIZE_710xA Ode Inesperada à Cebola.

Oh, cebola, tão mal interpretada, musa idiossincrática das cozinhas!

Na tua forma humilde e homogênea, jaz a predominância da essência inexpugnável, que faz da lágrima uma epifania de sabor.

Em tua preeminência, ressignificas o prato mais trivial, entre camadas que, uma a uma, revelam segredos insuspeitos, difusos entre reminiscências primaveris e pueris.

Enquanto isso, os estereótipos jazem derrotados, pois tua presença é incomparável. 

Cada camada é uma tratativa com o mistério:

Parcimônia ou abundância, és capaz de enriquecer o mais simples dos alimentos, tornando-o um banquete. 

Teu poder vai além do prato: 

És arte pura, obra do artífice supremo que transladou tua forma,

de mero ingrediente a catalisadora de emoções.

Cebola, não há nada de jactancioso em tua essência:

 Difere do comum, porém sem pretensão. 

No entanto, haja visto que tua fragrância inescrutável e complexa permeia o ambiente, o mundo reconhece: 

És uma metáfora culinária que decerto tampouco precisa de refinamento para ser adorada.

"Enfim, nem sempre o extraordinário se revela na forma mais óbvia; às vezes, basta uma camada a mais para descobrirmos a beleza do essencial."

Fim!

#JoaoCarreiraPoeta. — 13/11/2024. — 17h — 0510 —.

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Crônica: Empírico — O Encanto Experimental.

13134900887?profile=RESIZE_710xEmpírico — O Encanto Experimental.

— Bom dia, Márcia Karapuça! Juão me deu a entender que você é uma tremenda gramaticista. É verdade?

— Nem tanto, amado mestre, nem tanto. Tem outras coisas em que sou muito melhor. E ele ama!

— Márcia, está me saindo melhor do que eu esperava. Mas vamos e venhamos, e descreva esse adjetivo que tem como sinônimos:

“Prático, experiência, experienciado, experimental…”

— Professor, O termo “Empírico” tem origem no grego “empeirikós”, que significa “experiência”.

Na filosofia, o "Empírico" é uma corrente que defende que o conhecimento é adquirido através da experiência sensorial e da observação dos fatos.

Essa abordagem contrasta com o racionalismo,

que acredita que o conhecimento é obtido através da razão e do pensamento lógico.

— E poeticamente, "musa" de Juão?

"Empírico" seria um artífice silencioso mestre, que trabalha com a supremacia das evidências e a hegemonia dos sentidos. 

Ao contrário das quimeras da utopia, ele não escamoteia a realidade.

Indubitavelmente, é o que permeia o mundo concreto, desencadeando uma dança auspiciosa entre o real e o tangível. 

Sua essência é transcender os estereótipos idealistas e acolher o que é insofismável.

Porém, "Empírico" não se prende à frieza dos dados:

Ele flerta com o

— déjà-vu —

de uma experiência recorrente e com o mistério de algo que parece imensurável. 

— Muito bem, Márcia, a poetisa do extraordinário, vejo que tens uma boa base gramatical.

Eu vejo, "Empírico" de quando em quando,

emergir como um suspiro brejeiro,

embasbacado pelas descobertas, mas absolutamente consciente de sua especificidade. 

Seu caráter concatenado o faz encadear acontecimentos,

um após o outro, como se orquestrasse uma sinfonia de provas e evidências.

— Sim, amado mestre, em um mundo onde o factual tenta mitigar a fantasia,

o "Empírico" dança entre a lógica e o sensível, tentando conciliar a sapiência dos detalhes e a profundidade das percepções.

Portanto, é um emblema de pragmatismo que, no entanto, não apaga o brilho do desconhecido.

Finalizando, professor, o "Empírico" pode ser um guia confiável, mas sempre deixa espaço para a poesia do inexplorado. 

“Afinal, há mais entre os sentidos e o saber do que supõe nossa experiência."

Fim.

— Como diz uma poetisa que conheço! Uaaau! Você é fenomenal, Márcia! Parabéns!

 Eu sei que você acaba de ler. Será que gostou?

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 13/11/2024. — 89h — 0511 —.

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Crônicas — A Melodia Das Palavras.

13476417663?profile=RESIZE_710xA Melodia Das Palavras.

Lapisito, um poeta de alma aristocrática, dedicava seus dias a emoldurar o mundo com palavras bem esculpidas. 

Seu silabário era impecável, suas rimas magistralmente estruturadas, quase um templo de ordem e proficiência. 

Porém, faltava-lhe algo:

Entre versos tão exatos, o coração ultrapassava raramente a hegemonia da razão. 

Um dia, porém, ao se deparar com Borrachita, uma poetisa cujos versos desafinavam com uma bruxuleante beleza, Lapisito percebeu que seu universo precisava dessa insurreição poética.

Borrachita era o oposto de sua ortodoxia. 

Seus versos fluíam de forma canhestra, voluptuosa e até mordaz.

Sob a égide de uma indulgência encantadora,

suas palavras dançavam como uma melodia bruxuleante,

rompendo estereótipos e transformando defeitos em versos. 

Borrachita dizia que cada poema era a defecção de uma emoção antiga,

e para ela, a barbárie poética, a insurreição do sentido, era imprescindível.

Lapisito, intrigado, sentiu sua ambivalência crescer: 

Atraído pela indulgente desordem de Borrachita, decidiu mostrar-lhe o rigor de seu próprio estilo. 

Mas Borrachita apenas sorriu e ofereceu-lhe uma folha em branco.

“Sobretudo,” ela disse, “poesia não é hegemonia, mas ambivalência.” 

Com isso, cada um, de forma empírica e multifacetada, cedeu ao outro.

No entanto, a união do magnânimo com o misterioso tornou-se uma dança entre ordem e caos. 

E Lapisito, agora mais Borrachita do que antes, perdeu-se enfim, nesse novo enleio poético, decerto para sempre.

"Finalizando, no verso da vida, ordem e caos são apenas lados da mesma poesia."

Fim!

Se você chegou até aqui, espero que tenha gostado e meu desejo é que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 12/11/2024. — 15h22 — 0509 —.

 

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Mini Crônica — Flechas de Um Amor Inefável.

13127272101?profile=RESIZE_710xFlechas de Um Amor Inefável

Cada verso teu é uma flecha certeira: 

Atinge meu coração com a precisão de um artífice, entretanto, como num vaticínio, deixa minha alma sorrindo em silêncio. 

Há algo de inefável e rútilo em tuas palavras, um brilho quase sagrado que faz recrudescer o melhor de mim. 

Para minha sorte, ou, azar, teu talento poético é irrefutável, inamovível, e, por isso, sinto-me preso em cada linha, tão inexpugnável quanto fascinante.

Teu lirismo rompe estereótipos, cria uma unanimidade em mim:

Cada verso é um golpe homérico de coesão e volúpia, tão visceral quanto lúgubre, embora transbordante de uma energia que desafia até os mais ortodoxos corações. 

Se eu fosse um reacionário do romance,

teria vergonha da minha pusilanimidade diante de tamanho encanto.

É irônico, portanto, que essa

"coalizão de metáforas"

me deixe, por um lado, lívido, e por outro, sorrindo como criança. 

A beleza da tua poesia não tem dogmas, e tampouco segue as linhas da ortodoxia comum. 

Ela desafia a volúpia e a calmaria em cada vírgula.

"E assim, leio mais uma vez, deixo-me ser atingido de novo, porque tua poesia. Ah, tua poesia... ela não se cansa de me eclipsar."

Fim! 

Poesia bem feita é assim, como flecha certeira que atinge o alvo! Você que acabou de ler, espero que tenha gostado.

Assim, rogo a

— Deus —

que te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

 #JoaoCarreiraPoeta. — 11/11/2024. — 11h — 0507 —.

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Mini Conto — Canto Dos Versos.

13123890458?profile=RESIZE_710xCanto dos Versos.

Era uma manhã ainda adormecida quando me sentei no velho banco do jardim, esperando por inspiração. 

E então, como o canto dos pássaros anunciando o nascer do sol, sua poesia me invadiu, lépida e encantadora. 

Cada palavra, com uma fecundidade vibrante, saía do papel e dançava no espaço, transformando o ar em um mosaico de versos e sensações, como se cada linha carregasse o segredo de um universo novo.

Ao ler suas metáforas heterogêneas, percebi-me enredado numa ambiguidade deliciosa. 

Por um lado, eu ria da sagacidade dos seus versos:

Por outro, via-me casmurro, perdido em um enlevo que só a poesia poderia provocar. 

Em certo ponto, senti-me num paradoxo:

Entre o êxtase e a perplexidade, movido pela ambiguidade de minha escrita.

Sua poética, contudo, era como a perfeição idiossincrática dos poetas antigos:

Uma arte que transcende o comum, ao mesmo tempo, introspectiva e luminosa. 

Parecia falar de mim, mas com uma perspicácia que ia além, espicaçando meus próprios pontos cegos, revelando-me nuances que, até então, eu desconhecia.

E assim, a cada linha, fui levado a um

— déjà-vu —

encantador, o já conhecido desejo de querer sempre mais. 

Ao final, fechei o livro com um sorriso meio bobo, aquele sorriso que se enlaça nas memórias.

Ler tua poesia é como declarar-se sinceramente para uma paixão juvenil: a gente ri, a gente suspira e, no final, só deseja mais desse inefável canto dos versos.

#JoaoCarreiraPoeta. — 10/11/2024. — 22h — 0505 —.

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Crônica — Amor da Minha Vida.

13123662898?profile=RESIZE_710xAmor da Minha Vida.

(Love of my Life)

— Professor, essa música foi da minha época. Foi gravada em 07/1975 pela banda de rock britânica Queen.

Ela faz parte do quarto álbum de estúdio da banda.

— Juão, Freddie Mercury gravou essa belezura de música (que dancei muito nos clubes) em homenagem à Mary Austin, com quem teve um relacionamento amoroso no início dos anos 70.

Dá uma bela história. Conta aí!

— É só digitar, mestre! 

"Amor da minha vida, você me machucou," eram as palavras que ecoavam, ainda com um ar aristocrático, entre as lembranças idílicas dos dias a dois. 

Em cada olhar, um amor construído como um artífice cuidadoso, onde as palavras eram multifacetadas, e o sentimento tão imprescindível quanto bruxuleante. 

Nos silêncios, ele parecia iminente, no entanto, escapava, deixando apenas o vazio de um amor que fenecia devagar.

A idiossincrasia dos encontros — o jogo entre o estar e o perder-se criou um estigma eterno. 

"Traga de volta," cantava Fred!

ele repetia ao universo, tentando eclipsar o sofrimento, como se cada súplica pudesse ser ouvida por ele. 

Tentei escamotear a dor em cada lembrança, onde éramos dois personagens, cada um à sua maneira, monocraticamente apaixonados e fiéis ao idílio. 

Mas, ao invés de respostas, só havia silêncio.

"Você levou meu amor e agora me abandona," 

repetia minha voz entre o desejo e o medo. 

Esse amor foi um fiapo de tempo transformado em eternidade. 

Para onde quer que eu olhasse, parecia que o amor seria um 

— déjà-vu — 

perpétuo, uma realidade que jamais se dissiparia.

Nessa dolorosa eminência de saudade, compreendi o paradoxo: tampouco a dor era o fim. 

"Quando tudo ficar pelo caminho," 

sabia que ele, de alguma forma, estaria ao seu lado, mesmo no silêncio, relembrando, como a sombra doce do amor verdadeiro.

Afinal, alguns amores são tão grandes que, ao partir, deixam a memória de um eterno reencontro.”

Fim!

Mestre, uma verdadeira história de amor!

— Sem dúvida, Juão, até hoje eu curto demais essa música. Parabéns para nós.

E para você que nos acompanha, rogo a

— Deus —

que te abençoe ricamente, tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

 

#JoaoCarreiraPoeta. — 10/11/2024. — 6h — 0505 —.

 

 

 

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Crônica — Anacronismo: A Dança dos Tempos.

13121381090?profile=RESIZE_710xAnacronismo: A Dança dos Tempos.

— Juão dê-me a descrição literal desse substantivo masculino. E depois conte história:

— É para já professor, a palavra “anacronismo” deriva do grego “ana” (contra) e “kronos” (tempo), referindo-se a algo que está fora do seu tempo apropriado mestre.

 Em termos gerais, anacronismo é a presença de elementos que pertencem a épocas diferentes, criando uma incongruência temporal.

Esse conceito é frequentemente utilizado em literatura, cinema e arte, onde personagens, objetos ou eventos são colocados em contextos históricos que não correspondem à sua verdadeira época.

Quanto à história:

"Um anacronismo é aquele flerte inusitado entre eras, uma distração no tempo que leva a passeios nos peitoris da história.

Onde cavalheiros vitorianos poderiam, quiçá,

conversar ao lado de celulares cintilantes,

e armaduras resplandecentes cruzam com jeans, já pensou professor? 

É a junção enfática, mas, ao mesmo tempo, sutil,

entre o antigo e o novo, como uma troca de olhares entre o lábaro romano e o letreiro de neon. 

Cada fragmento, capitaneado pelo desejo de transcender sua própria época,

forma um quadro ora sublime, ora atabalhoado, mas indiscutivelmente fascinante.

Há quem diga que o anacronismo é um erro, uma casualidade a ser banalizada, uma falha da história. 

No entanto, João Carreira, poeta,

há quem veja nele uma paixão exuberante,

como se as garras do passado invadissem o flanco do presente,

esmiuçando nossas ideias de ordem cronológica e retroalimentando nossas histórias. 

— Estou achando fantástico Juão! Continue!

— Essa dança lúdica dos tempos nos lembra que as linhas entre os anos são tênues mestre. 

Entre o passado e o presente, anacronismos permeiam como ápices de criatividade, encantadores e excêntricos.

E quando, de repente,

o anacronismo se revela no ápice de um sorriso ou na inocência de um gesto,

ele é, simplesmente, apaixonante.

“Afinal, anacronismos nos lembram que o tempo, embora rígido, é sempre vulnerável a pequenos deslizes — e aí, reside sua beleza.”

Fim!

— Juão lindo demais! Parabéns!

E, a você que chegou até aqui, acho que deve ter gostado, portanto, rogo à

— Deus — 

que te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço a todos!

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 09/11/2024. — 16h56 — 0504 —.

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Crônica — Ortodoxo: A Tradição que Respira.

13121087279?profile=RESIZE_710xOrtodoxo: A Tradição Que Respira.

— Bom dia professor, esse substantivo masculino é muito rigoroso.

O termo “ortodoxo” vem do grego “orthos”, que significa “correto” ou “verdadeiro”, e “doxa”, que significa “opinião” ou “crença”.

Portanto, mestre, a palavra “ortodoxo” pode ser traduzida como “crença correta” ou “opinião verdadeira”. 

No contexto religioso, o termo é frequentemente usado para se referir a uma tradição ou ramo específico de uma religião que segue estritamente os ensinamentos estabelecidos.

— Você está cheio de razão Juão! 

No entanto, ortodoxo ainda é aquele que, de notadamente ciente, envereda pelo seguro e pelo previsto, arfando em sua certeza sem desvios. 

Vagueando menos e ziguezagueando nada,

esse estilo de pensamento conserva,

com parcimônia e até com um toque de excentricidade lídima, os pilares de um caminho direto. 

Entendeu Juão?

— Decerto que sim, mestre, sua essência é um arcabouço bem encaixilhado, uma jornada sem passos ao lado, no entanto, com o próprio protagonismo no que concerne ao que julga correto.

Mas, ao contrário do que pode parecer, o ortodoxo não é um anacronismo:

Ele é, sobretudo, um aforismo vivo,

uma força estranha que encanta ao lembrar que existem contos e encantos até na rigidez. 

Há poesia, sim, nesse modo de seguir reto, sem desvios:

Uma alma não menos curiosa, mas disciplinada,

que aprecia a exótica beleza da simetria, do todo no nada, do exequível acima da barbárie.

Ao invés de ansiar pelo novo, o ortodoxo reverencia o que há de mais evidente,

como um confrade fiel, tornando-se a razão pela qual as tradições sobreviveram. 

E ainda que esse caminho se mostre limitado,

ele carrega um charme ímpar, como uma invasão de prerrogativas que, ao fim, ressignifica o passado.

 “Portanto, finalizando, em tudo o que é reto é óbvio.”

Fim!

Um forte abraço a você que nos leu até aqui, portanto, rogamos a

— Deus —

que te abençoe ricamente, tu e tua casa. 

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 09/11/2024. 7h30 — 0503 —.

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Crônica — My Way: Ao Meu Jeito.

13118838056?profile=RESIZE_710xMy Way: Ao Meu Jeito.

— Professor, eu não sou tão longevo quanto o mestre, mas sei que Frank Sinatra foi um cantor, ator e produtor ítalo-americano e, seu sucesso começou em 1930 até 1980.

— Sim, Juão e a música que envolve o título da nossa crônica, foi gravada exatamente no dia 13/07/1929.

Desde minha juventude eu curto os filmes e músicas desse fantástico cara. Vamos contar algo muito lindo em cima da letra dessa linda canção. 

...E agora, com o fim à vista, encaro minha última cena sem medo. Meu amigo, direi com clareza: exporei minha história, um caso do qual tenho certeza. 

Vivi uma vida intensa, protagonizei o palco da minha existência, viajando por todas as estradas e, mais do que isso, trilhando cada uma delas ao meu jeito.

Arrependimentos? 

Houve, alguns. 

Mas, de tão poucos, são quase sombras nos cantos da memória. 

Eu fiz o que precisava ser feito, com uma resiliência que sustentou até os passos vacilantes, sem exceções. 

Cada curso foi traçado com parcimônia e paixão, cada dia uma pequena agonia e uma descoberta. 

Cada dia uma peça do todo, do tudo, do meu nada.

Sim, houve dias em que mordi mais do que conseguia mastigar.

Andei devagar, pois já tive pressa. 

Entre arroubos juvenis e dúvidas, aprendi a engolir o orgulho e a relativizar as derrotas, mantendo minha essência. 

Cada risada, lágrima e perda se tornaram parte de um roteiro pessoal,

em que eu capitanearia meus passos com orgulho.

É o paradoxo da vida — tentar teorizar sobre sonhos e realidade, entender que a linha entre eles se dissolve:

Nenhum sonho realmente acaba, mas se transforma, fundindo-se com o agora. 

Dito isso, que é um homem, senão o que ousa ser? 

O que busca dizer o que sente, sem se ajoelhar às convenções? 

Fiz ao meu jeito, porque viver, para mim, é a dança entre o côncavo e o convexo do próprio destino.

“E por fim, quem vive ao seu modo faz do tempo seu cúmplice, e de cada decisão uma nota em uma canção única e inesquecível.”

Fim!

My Way! 

Curta o vídeo abaixo!

Um forte abraço, meu querido e minha querida, rogo a — Deus — que te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreira Poeta — 08/11/2024. — 11h — 0502 —.

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Crônica — Prosaico: A Beleza Oculta.

13116001891?profile=RESIZE_710xProsaico: A Beleza Oculta.

Esse cara é um adjetivo. E tem alguém parecido com ele como:

“Banal, batido, comum, comezinho, trivial, corriqueiro, costumeiro, cotidiano, frequente, habitual, semelhante, simples, singelo, vulgar…”

Uma família gigantesca. 

O prosaico, eu diria, é esse lado da vida que, à primeira vista, parece comum, trivial, quase enfadonho. 

Entretanto, afirmo que há uma dualidade fascinante em tudo o que parece ordinário. 

Pois, contextualizando, a verdadeira beleza do prosaico mora na simplicidade que ele carrega consigo, algo que não é banal, tampouco fácil de captar. 

Sob a superfície coesa e aparentemente imutável do cotidiano, revela-se uma dança sutil, onde cada gesto lacônico e cada olhar habitual é um convite a ressignificar o normal.

Já era, de certa forma, esperado que o prosaico passasse despercebido. 

No entanto, para aqueles que conseguem ver além, ele é emblemático, um paradoxo entre o côncavo e o convexo do banal e do belo. 

Tal como um suspiro silente,

é algo que solfeja discretamente sua existência,

e que só se revela para quem tem a ousadia de contrapor a rotina com um olhar poético.

Eu estava justamente lendo o teu pensamento,

imaginando como caminhar pelas ruas do conhecimento pode transformar o prosaico em algo Sui Generis

Não é de admirar que ele seja capaz de resgatar duas almas machucadas pela vida, unindo-as em um encontro aparentemente comum, mas imensuravelmente belo, pois o sonho e o amor não envelhecem.

“Na minha teoria, o prosaico é o segredo oculto no ordinário, esperando para ser revelado a quem se permite sentir o extraordinário nas entrelinhas do comum.”

Fim!

Um forte abraço a você que chegou até aqui!

Espero que tenha gostado. Portanto, que nosso querido 

— Deus —

 te abençoe ricamente, tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/11/2024. — 15h — 0501 —.

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13115421680?profile=RESIZE_710xEpígrafe: A Primeira Palavra e o Último Pensamento

— Bom dia! Eu sou Juão Karapuça, um trovador criado por um ser humano denominado poeta.

— Sim Juão! Exatamente eu, o criador, João Carreira, poeta. Vamos tentar esmiuçar esse vocábulo que é um substantivo feminino. Ele pode ser também:

“Título, mote, inscrição, anotação, dizeres, letreiro, epitáfio, tema, frase…”

Professor, uma epígrafe é a iminência de uma ideia, o ponto de partida de um pensamento que busca permanência. 

Posicionada antes da narrativa, ela se torna a eminência silenciosa que, com um único verso ou frase, reverbera como uma ode compacta. 

Mas dito isso, não subestimemos seu peso mestre: 

A epígrafe exige ser lida e relida, pois faz com que cada palavra ali contenha o encadeamento de uma mensagem inteira. 

Assim, a epígrafe é obsessão e fascínio, uma seleção purista de morfemas escolhidos a dedo, que se alçam como uma âncora de sentidos, preparando o espírito do leitor para o que virá.

— Juão, é também um ato de perspicácia e sagacidade. 

O artífice de uma epígrafe constrói sua retórica com o cuidado de quem lapida uma gema, pois bem sabe que sua função é evocar, sem jamais se tornar explícito. 

Ali Juão, no convexo e côncavo do texto, a dualidade essencial da epígrafe: 

Ilumina a obra na totalidade, mas deixa cada um descobrir seus matizes. 

— Perfeitamente, professor, com isso, espicaça, incita, até porque o seu valor está em reunir, sob uma linha de texto, as perspectivas díspares do que virá, sintetizando o tema e enaltecendo a profundidade que está por ser lida.

É, portanto, uma pequena prece que nos aproxima do mistério, em que a simplicidade do verbo encontra o vasto. 

E, sobretudo, se torna a promessa do enredo, uma porta entreaberta para o universo inteiro.

“E por fim, finalizamos mais uma crônica descritiva amado mestre, portanto, a epígrafe é um convite, uma expectativa que o autor deixa sutilmente para quem está prestes a entrar em seu mundo.”

Fim!

— Ficou sensacional Juão! Eu amo essa nossa parceria literária.

Portanto, que o nosso

— Deus —

nos abençoe ricamente nesse dia.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Exemplo de epígrafe na imagem. Traduzida.

“O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte.” 

 Antoine de Saint-Exupéry

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/11/2024. — 22h — 0500 —.

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Crônicas — A Encantadora Arte da Satisfação.

13112557661?profile=RESIZE_710xA Encantadora Arte da Satisfação.

Minha cognição diz que a satisfação é um daqueles sentimentos raros e imponderáveis, uma presença que tanto vitimou-se no limbo do ostracismo quanto foi elevadíssima em milhões de aplausos — mas é claro, quando genuína. 

Poetar, por exemplo, transcende o econômico, sendo sobremaneira uma porfia de sentimentos em estado bruto, ou, se preferir, empoderada lisura que escapa da diplomacia dos mercados.

O trader (aquele que opera na Bolsa de Valores), esse artífice dos números, cunha suas conquistas com a mesma obsessão do poeta pelo verso, embora o lucro o limite ao palpável. 

O poeta, porém, é notabilíssimo ao sentir, ditando ao próprio coração um ritmo harmonioso e homogêneo. 

Há quem diga que o prazer das letras é hermafrodita, pois carrega em si a emoção e a razão, o ébano do sofrimento e o marfim da alegria.

Dito isto, é indiscutível que a paixão poética, tão sensacional quanto furtiva, consegue, de certo modo, ressignificar o próprio ato de viver. 

Ela cativa, mas sem parcimônia:

Quiçá, ela é o único bem que jamais precisará de mais nada além do próprio impulso para sobreviver.

Finalizando, a satisfação do poeta está em viver entre palavras e versos — moeda inestimável de um coração invencível.

Fim!

Um forte abraço, meu amigo e minha amiga.

Espero que tenha gostado, rogo ao nosso querido

— Deus —

que te abençoe ricamente.

JoaoCarreiraPoeta. — 06/11/2024. — 10h — 0498 —.

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Crônicas — O Jardim Que Hoje Floresce.

13112185458?profile=RESIZE_710xO Jardim Que Hoje Floresce.

Amanheceu pulquérrimo, e não poderia ser diferente — é o aniversário do Nikolas Carreira (meu Nikão), meu querido neto, arquétipo de alegria, sempre está espalhando cores como um arco-íris. 

É de fato um dia especial, onde cada gota de chuva parece dançar no ar, ressignificando o céu cinza e arrefecendo a monotonia dos dias anódinos. 

Reitero que não há beleza mais auspiciosa que essa, onde até a chuva encontra seu brilho sob os veementes raios do amor.

Deem-me todas as metáforas do universo, pois este dia, embora aleatório no calendário, é factual na alma desse avô. 

Nikão é para mim um verdadeiro 

— déjà-vu — 

das primaveras que brotam e perfumam, onde o côncavo do abraço encontra o convexo do sorriso, enchendo o meu coração. 

Ele é o todo do tudo, do meu nada, preenchendo os meus vazios com seus risos cristalino da sua infância.

Portanto, meus amigos e poetas, que as bênçãos do nosso querido

— Deus —

sigam o Nikolas Carreira em cada passo. 

É um desejo meu que reverbera entre linhas e detalhes, na dualidade entre os sonhos e a realidade.

“Enfim, um aniversário é como um jardim que cresce diante dos nossos olhos; a cada ano, mais florido e profundo, tornando o céu sempre mais belo.”

Fim!

Um forte abraço a você que leu até aqui. Portanto, rogo ao nosso querido

— Deus —

que te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/11/2024. — 8h15 — 0499 —.

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Crônica — Mote: O Assunto Que Move Mundos.

13110058077?profile=RESIZE_710xMote: O Assunto Que Move Mundos.

— Juão Karapuça boa tarde, eu confesso que sempre achei um “Zé Ninguém” esse senhor.

Mote, na minha percepção, era um nada do tudo que nunca existiu, mas o camarada é bem interessante. 

“Mote pode ser um tema, um assunto, temático, argumento, matéria, lema, epígrafe, motejo…” 

— Mestre, boa tarde! Ele é muito interessante sim:

O mote é uma figura de linguagem muito utilizada na poesia e na literatura em geral. 

Trata-se de uma frase curta, concisa e impactante, que resume ou expressa de forma intensa uma ideia, um sentimento ou uma situação. 

Esse temático pode ser utilizado como título de um poema ou como uma espécie de epígrafe, que antecede o texto e o introduz.

— Está bem, Juão, eu não sou criança, mas gostaria de ouvir uma fábula:

— O amado mestre é que manda.

“Houve um tempo em que o

“mote”

era só um ponto de partida, algo aparentemente singelo, mas inexpugnável para aqueles que o abraçavam com fervor. 

Era o impulso, a essência da ideia que, transladada ao papel, ressignificava o mais banal em algo magnânimo. 

Entre estereótipos e idiossincrasias,

os escritores viam no mote uma preeminência mágica, quase inescrutável.

Um dia, Ricardão, jactancioso aspirante a poeta, decidiu encontrar o mote perfeito. 

Sua busca, entretanto, era peculiar:

Ele queria algo que “monetizasse” o que escrevia, algo com apelo. 

Enquanto isso, seus amigos, parcimoniosos artífices da palavra, o olhavam com sutil indulgência. 

“Poesia não se vende, Ricardão poeta”.

Diziam, embora ele, determinado, rebuscasse as ideias pueris como quem busca primaveris inspirações.

Foi numa dessas tratativas que uma epifania o atravessou:

Talvez o mote não precisasse ser algo perfeito ou homogêneo, mas algo que simplesmente tocasse. 

No entanto, foi ao escrever sobre seus próprios devaneios e ambições que ele encontrou o que tanto procurava. 

O mote, afinal, é o que diferencia o “sentido” de um “sentimento”.

Não era preciso teorizar além:

Bastava o simples, pois nele reside a beleza.

“Finalizando, professor, o mote perfeito é aquele que transforma o banal em essencial. Um bom exemplo é o famoso título 'O amor é um fogo que arde sem se ver' de Fernando Pessoa!'"

— Está aí, Juão, hoje eu vejo esse tal de mote de um jeito bem diferente. Parabéns para nós.

E para você que nos leu, um forte abraço. Rogo que 

— Deus —

 te abençoe ricamente, tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/11/2024. — 19h — 0497 —.

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Crônica — A Arte de Acreditar no Ontem.

13109632685?profile=RESIZE_710xA Arte de Acreditar no Ontem.

Caso você tenha entre sessenta a noventa anos, com certeza o ontem marcou sua vida:

“Yesterday.”

Um dos maiores sucessos dos "Beatles". Esse estigma vou levar para o resto de minha existência:

“Ontem parecia tão distante, tão quimérico, um tempo onde tudo se desenrolava com a leveza de um sonho brejeiro, e o amor era um jogo de fácil aprendizado. 

Porém, como num ato sem precedentes e de insofismável ironia, o ontem se transformou num déjà-vu recorrente.

Aquela sombra insistente que permeia o presente e mitiga qualquer esperança de utopia. 

Ah, como eu era embasbacado!

Decerto que há quem diga que olhar para trás é um exercício vão, mas não posso escamotear a falta daquele tempo em que tudo, indubitavelmente, parecia conciso e sem a complexidade que desencadeia a saudade. 

 

Quando ela se foi, deixou em seu rastro uma hegemonia de ausências,

onde cada fragmento é uma especificidade que transcende o entendimento racional. 

Talvez, fosse uma quimera o fato de pensarmos que seria eterno, mas ontem não parecia fugaz:

Era um lugar de sapiência, onde o amor parecia absolutamente lídimo e genuíno.

E agora, aqui estou, tentando concatenar as memórias, encadear os fatos, compreender o que transformou aquele idílio numa saudade emblemática, uma história que me escapa entre os dedos, como areia, a cada tentativa de retê-la. 

Portanto, pergunto-me, como um artífice que busca compreender sua própria obra:

Onde foi que erramos? 

Haja visto que ela não me disse, tampouco ofereceu um indício da partida.

E eis-me embrenhado no dilema da especificidade dos sentimentos, na supremacia das lembranças que, por enquanto, são o ponto alto deste romance que agora existe apenas no meu coração. 

A vida, essa artífice de mistérios e desencontros, construiu algo sem precedentes,

que transcende qualquer análise e me faz suspirar por aquele ontem que, se não era perfeito, ao menos parecia ideal.

“E por fim, não é o ontem que nos prende; é a certeza de que lá, um dia, fomos completos.”

Fim!

Yesterday! Curta o vídeo abaixo.

Um forte abraço meu amigo e amiga, que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/11/2024. — 7h — 0496 —.

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CPP