Irrefutável — O Paradoxo da Certeza.
— Tião poeta, você vai me aguentar até Juão e Márcia chegarem certo?
— Decerto que sim, mestre. Fique tranquilo! E hoje vamos descrever mais um vocábulo:
Ele é irrefutável professor! Um adjetivo com alguns substitutos:
“Incontestável, indiscutível, inegável, irrecusável e se pesquisar pode ter mais.”
— Tião, esse adjetivo “Irrefutável” é uma palavra proeminente, uma força que faz com que o argumento se torne pedra, alicerce inabalável do pensamento.
É, no entanto, um paradoxo fascinante:
Pois, carrega o peso da certeza absoluta, mas flerta com o ponto cego do que ainda não foi descoberto.
Tanto quanto capitanear uma coalizão de ideias, ser irrefutável exige resiliência.
Pois é preciso enfrentar o arroubo juvenil da dúvida e o édipo do questionamento.
— Sim, professor, verbalizar o irrefutável é desafiar o homogêneo da lógica, enquanto se entrega à introspectiva profundidade do “o todo do tudo do seu nada.”
Em uma sociedade de brasilidade rica e igualitária, teorizar sobre o irrefutável não significa relativizar sua essência, mas sim ressignificar suas possibilidades.
É discricionário, porém com um charme que exala protagonismo.
Portanto, o irrefutável não é apenas o selo da verdade, mas também o convite à reflexão.
Sobretudo, sua presença é um lembrete de que, na dicotomia da certeza e do mistério, há beleza.
— “Portanto, Tião, o irrefutável pode ser o protagonista de debates, mas é a capacidade de relativizá-lo que nos mantém abertos ao aprendizado. Afinal, até mesmo o inquestionável merece ser admirado sob novas perspectivas.”
Fim!
— Estou de pleno acordo, mestre! Mas, hoje sou eu quem rogo ao nosso querido
— Deus —
que abençoe a todos ricamente.
Um forte abraço e até a próxima.
P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!
#JoaoCarreiraPoeta. — 16/11/2024. — 21h — 0515 —.