Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1421)

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Sina. ( Rondó)

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Meu viver outrora complicado
Hoje me faz meditar meus dias
Eu era triste por ter muito amado
Quem nunca me deu alegria.

Com o tempo tudo foi modificado
Segui sozinha e como alquimia
Apareceu quem a meu lado
Me faz feliz com sua companhia.
Meu viver...

Esqueci o meu cruel passado
Entendi minha sina, meu fardo
Virei poeta, hoje escrevo poesias
Digo que a vida é uma maravilha
Fez- me esquecer antiga agonia
Com passos certos sigo a trilha
Meu viver...
Márcia A. Mancebo
28/10/19

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Capricho. ( RONDEL)

Capricho

Ou me queiras, ou me deixas.
Teus deslizes, não posso aceitar.
É tamanha tristeza e as queixas
Cansada estou, ter que aguentar.

Se for para comigo, continuar
Não exija que eu seja gueixa.
Ou me queiras, ou me deixas
Teus deslizes, não posso aceitar.

No meu capricho, tu, não mexas
Posso não conseguir suportar
Se hoje for embora, me deixas
Como pássaro livre a voar
Ou me queiras, ou me deixas.
Márcia A. Mancebo
(20/09/19)

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Não creio...

3681673802?profile=RESIZE_710xNão creio....

Não creio que o poeta é um fingidor.
Com lirismo escreve lindas poesias;
Seus olhos brilham ao dizer do amor,
as mãos tremem ao relatar a agonia.

Grita, por enorme desesperança
sem direito a esperar qualquer ventura.
Condena — se viver só de lembrança.
Abate — se com a angústia e amargura.

Quando a noite desponta radiante
aquele sonho sonhado o arrebata.
Vê nas estrelas distantes, brilhantes
que a solidão virá como chibata.

Diz versando sua infinita dor.
No silêncio ouve, o som, de uma canção
abre a janela da vida, sente o esplendor
comovido acalenta o coração.

Entristece, não conseguir esquecer.
Encanta — se com o fim do desamor.
Adentra à fantasia pra escrever.
Não creio que o poeta é um fingidor!

O poeta é um SER dotado de inspiração...

Márcia A. Mancebo (15 / 09 / 19)

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Refém

Refém 

A noite adentrou e trouxe a voraz solidão
O silêncio faz – me sentir tão deprimida
No canto isolei- me para introspecção
Tentando encontrar paz...uma saída.

Quem sabe, pensando poderei
 entender 
esse mal arguto que me devora
que me chibata, me traz o sofrer
Chega, adentra escolhe a hora
para que a noite faça - me perecer.

Oblíquo, torto, sem forma apropriada
O pensamento procura compreensão
Enleia a embriaguez  da madrugada
E meus braços embalo a solidão.

A saudade cizânia me desorganiza
Chego a concluir que é destino
sou refém da lembrança que agoniza
no meu coração ainda menino


Márcia A. Mancebo
17/10/19

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Sou poeta!

Sou poeta!

Não me julgue pelo que escrevo. Sou poeta!
Digo o que intui a inspiração num pensamento,
numa gravura...sempre a saudade completa 
São frutos dos meus sensíveis sentimentos. 

Sou muito alegre, não sou tristonha
Escrevo das flores do amor.Quem não tem?
Nos dias escuros, nas noites medonhas
a lembrança do passado sempre vem.

A vida me dá uma lição cada dia.
Estou envelhecendo com a alma menina
Borro o papel, ás vezes de fantasia.
Aceitar a realidade...nada abomina!

Gosto de recordar a infância inocente.
Um tempo feliz recheado de sonhos lindos 
Os jardins floridos, o quintal, o belo poente
Pés descalços...correndo contente...sorrindo.

É indriscitevel a emoção sentida 
Nesse momento rodeada de encanto 
Sem omitir sobre o que sou na minha vida 
Estou emocionada enxugando o pranto. 
Márcia A. Mancebo  
(22/10/19)

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Quando...

Quando...

Quando reténs as minhas mãos nas tuas
Inebrias - me de anseios profundos
Sigo por chama ardente do meu mundo
Um mundo solitário onde  flutuas.

Fico em silêncio, me vejo em teus braços
em intérminas horas de carícias
Ah! Teu regaço é feito de delícias!
Eu me curvo e me enleio em teus abraços.

Gosto de imaginar sempre a teu lado
como se nós fossemos namorados
nesse esplendor de sonho imaginário.

Como se meu coração fosse um aquário
E, tu, o peixe que dele se consome.
Quando percebo estou a gritar teu nome!
Márcia A. Mancebo
12/07/18

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Que será de mim?

Que será de mim? 

Que será de mim sem os teus abraços; 
Sem os teus beijos quentes com doçura,
Sem ouvir tua voz dizer: - Ternura?
..Sem ti, caminhar sozinha não posso.

Demonstrarei tristeza nos meus traços.
Não esconderei nos olhos a amargura.
Ficar sozinha sem sentir candura
será que saberei seguir meus passos?

Foram anos a fio, nós alados.
Momentos nossos não serão apagados. 
Nem sequer vou esquecer nossos afagos.

Já estou sentindo a alma tal qual um lago. 
Está tomando o meu peito a saudade. 
A dor da cruel despedida, invade!

Márcia A. Mancebo

(22/10/19)

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Nossa união

Nesses anos todos bordamos a vida
Cada dia com um novo predicado.
Com a união a deixamos colorida.
Nossos olhos deram certo o recado.

Com amor pregoamos nossa história
Margeando- a com flores com perfumes
Comemorando cada vitória com glória
Deixando para trás os queixumes.

Com cumplicidade seguimos os dias
Amparando- nos, atados...lado a lado.
Vencemos a lida em plena harmonia.
Eu sendo tua amada, tu, meu amado.

Com fascinação essa data comemoramos
Com sobriedade e muita ternura
Todo esses tempo, juntos, compartilhamos
Pedacinho dos sonhos com doçura.

Hoje, sinto o coração pulsar de felicidade
Bendito o dia que perante Deus, disse sim!
Esse amor levarei à eternidade
Somos seres visando único fim!
Márcia A.Mancebo

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De repente

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De repente o silêncio aconteceu
Meu coração disparou de emoção
Todo céu lindo, anil se tornou breu
O amor cresceu em total escuridão.

Nossas mãos se tocaram...me entreguei.
Nossos lábios se uniram...enlouqueci!
Que delícia em teu corpo eu viajei!
E foi assim que amor em ti, descobri..

Encantada com tanto amor sentido
Os momentos tornaram - se infinitos
Até o escuro do céu vi tão bonito!

Longe pintou uma estrela refletindo
o luar no mar tímido escondido
Senti a felicidade a mim sorrindo!

Márcia A. Mancebo
18/10/19

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Hora do adeus

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Meu dia acordou com tanta incerteza
Que fez a hora ficar neutra e opaca.
Pensamento oscilando sem certeza
Senti meu SER deitado em uma maca.

As mãos acenam trêmulas o adeus
Olhos secos, ardem, na despedida.
Em silêncio o coração clama a Deus;
forças, para continuar a vida.

Clarões adentram meu quarto isolado.
Engodo nesse momento querer
que o coração se liberte. Está atado
com forte nó na angústia e no sofrer.

Esse instante há de desaparecer
naturalmente. O único remédio
que faça esse mal não se estender
é a oração, que amenizará esse tédio.
Márcia A. Mancebo
(05/10/19)

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Ainda é primavera

3663599217?profile=RESIZE_710xAinda é primavera

Essas folhas que o vento traz aqui,
Juntam-se as dores da minha jornada
Espalham-se por minha longa estrada.
Faço de conta que já te esqueci.

Assim, não choro lembrando quimeras
Não desespero se tu não apareces
A tua ausência não mais aborrece
Eu não te espero, ainda é primavera.

A estação vai passar, tudo vai ser
igual como foram aqueles dias
O amor voltará, não vai fenecer.

O céu tomará, anil, sua cor,
Pássaros cantarão, trarão alegrias,
Perdurará somente, tu,
meu amor.


Márcia A. Mancebo

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A memória nunca esquece

3654140808?profile=RESIZE_710xA memória nunca esquece

Pela janela vejo a chuva respingar
Vem para a mente a última palavra dita
Naquela hora aos poucos, vi a ilusão vagar
Uma angústia tal fel trouxe uma dor maldita.

Despedida, silêncio… voz enfurecida
O luto veio instalar-se no coração
E as horas passaram lentas
… descoloridas
deixando apenas uma cruel solidão.

Os anos passaram… não caí a mesma garoa
Estações mudaram e o vento ainda entoa
aquela frase, a última, de imensa dor.

O adeus tornara-se dolorida saudade
Os dias marcaram tristeza e a realidade.
Mas, a memória nunca esquece o grande amor…

Márcia A Mancebo
(28/03/2018)

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Racionalmente

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Quando sinto solidão, me angustio 
Ouço pingos da chuva, a janela, molhar
Num misterioso gesto, um calafrio
acomete meu corpo, ponho- me a pensar.

Tenho que, sem fraquejar, ser forte.
Pois, o viver me obriga ser aguerrida 
não desesperar, deixar a mercê da sorte,
Não chorar, sequer ficar comovida.

Diante dos problemas, não ter ação,
como ser inanimado paralisar,
nada será resolvido com o coração. 
Nessa hora, é deixar de lado a emoção. 

A estrada à ser seguida tem cruzamento 
É preciso parar e o caminho escolher.
Usar da razão, não com sentimentos,
Se errar a direção posso sofrer

Marcia A Mancebo 
10/09/19

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Meus olhos serão lagos

3650558035?profile=RESIZE_710xMeus olhos serão lagos

Com o corpo inundado de teu suor,
Sinto nosso amor uma chama ardente
O sabor de ti em mim, tem o frescor
Do banho de espuma diariamente.

Fluídicamente são os teus abraços,
Com essa maciez, me empolgo e sou
Nessa noite, sobre a cama em teus braços,
Alguém que te ama e sempre te amou.

Navego em ti, amor, nessa confluência
Não vejo nada além de nós dois,
Perdida de paixão sem ter consciência,
Esqueço lá fora e o que virá depois.

Essa madrugada quero sonhar,
Desmaiar em teus afagos
Amar-te com fervor e sem pensar
Verossímeis dores, ao me abandonar,
Meus olhos de saudade, serão lagos.
Márcia A. Mancebo

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Saudade

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Da varanda vejo a noite adentrar
refletindo em minha face o clarão
Recordo como foi bom te amar
invade de saudade o coração.

Olhando aquela estrela, então lembrei
O tempo que o amor era alegria
Sob o brilho da estrela te amei.
Com ardor me entreguei naquele dia.

O pensamento viaja a recordar,
Minha alma é tomada de emoção,
Àquele tempo não há como voltar.
Me abraça as lágrimas em profusão.

As horas passam, o vento assobia
A noite segue silente...devagar...
Aquele momento matei a agonia
em teus braços feliz a delirar.

Esta noite com olhar fixo no céu
Olhando pra estrela, quanta estesia!
Divago em lembranças soltas ao léu
Enterneço com a luz que irradia
Márcia A Mancebo
09/12/18

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