Saulo de Tarso
E, de Saulo, faíscam
Os cascos de seu cavalo.
Súbito, raios o céu riscam
No horizonte de nuvens esparso.
E retumba no céu mítico trovão
Quando, num lancinante estalo,
O romano nascido em Tarso,
Se vê lançado ao chão!
Escuta uma voz. Grita: Por que me segues?
E se dá conta de que lhe falta a visão...
- Não, Saulo – és tu que me persegues,
Lhe responde uma voz envolvente -
(E, se enxergasse, o veria em meio à luz)...
Saulo estremece: Só pode ser ilusão...
Então, ouve, em tom deveras candente:
- Vem a mim, Saulo. Meu nome é Jesus!