Crônica: 🎶As Madrugadas de Van Gogh!🎶

🎶As Madrugadas de Van Gogh!🎶

(Uma crônica poético-biográfica entre luzes, sombras e eternidade)

Vincent Willem van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, na pequenina cidade de Zundert, província de Brabante do Norte, nos Países Baixos (Holanda). Desde cedo, mostrava-se um ser em porfia com o mundo: introspectivo, sobremaneira sensível, dono de uma alma diáfana que caminhava na contramão do óbvio. Entre a Holanda, Bélgica e França, viveu uma trajetória empoderada pela arte, pela natureza e pela palavra escrita — que tanto verbalizava a beleza quanto o enleio da dor.

Criou mais de 2.100 obras em apenas uma década, muitas delas com cores incandescentes e pinceladas nervosas como seus silêncios noturnos. Dentre elas, três ecoam como estrelas fixas no firmamento da arte: "A Noite Estrelada", onde o caos cósmico dança em azul e amarelo sobre Saint-Rémy; "Os Girassóis", floridos com um calor quase místico, como se quisessem tocar o Sol; e "O Quarto em Arles", sua busca por paz e abrigo materializada num espaço de geometria afetiva.

Em Arles, acolheu Sien Hoornik, uma mulher repudiada pelos moralistas da época. Era um gesto de diplomacia emocional, um manifesto contra o limbo do ostracismo social. Dito isto, é de se aplaudir com veemência o fato de ter ressignificado suas madrugadas insones em verdadeiras sinfonias de cor.

Em 27 de julho de 1890, em Auvers-sur-Oise, vitimou-se com um disparo no peito. Morreu dois dias depois, aos 37 anos, nos braços do irmão Theo — seu eterno confidente. Portanto, não foi o fracasso que o matou, mas o peso imponderável de sentir demais num mundo de menos.

A pergunta que num quer calar:
E se Van Gogh tivesse sido amado como pintava… teria sobrevivido? Ou talvez — e essa é a verdadeira interrogação — teria ele pintado como pintou, se tivesse sido plenamente compreendido? Porque, entre o amor que falta e a arte que transborda, há uma estrela que nunca se apaga. E ela brilha… na tela da eternidade.

"Finalizando, aqueles que veem demais, sofrem na carne o que muitos sequer sonham. Mas é claro: com pincel em punho, Van Gogh cunhou estrelas, flores e quartos — não como meros temas, mas como metáforas da alma. E mostrou que, sobretudo nas madrugadas da dor, há sempre uma cor que salva!"

Fim!

Que nosso querido —— Deus —— abençoe você ricamente, um forte abraço!
P.S. Nota do Autor: Esta crônica e devaneios, banhados de sol e memória, nasceram da pena sensível de João Carreira — o poeta do tempo e da ternura. Cada palavra é sua, cada silêncio, um eco da alma que escreve com o coração.
*Juão Karapuça, Lapisito, Borrachita e Juanito Karapuça, são meus personagens em evolução!
Todos os Direitos Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. —— 21/07/2025. —— 15h27min —— 0744 ——.

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Comentários

  • 12672105487?profile=RESIZE_584x

    • Obrigado Angélica, pelo carinho transformado em bela arte! #JoaoCarreiraPoeta.

  • João

    uma biografia importante de uma arte tão linda

    mas o destino arrancou sua vida com um tiro no peito

    seu versar ficou transparente e aprendi mais um pouco

    nota 1000

    um abraço

    • Se buscarmos Davi, vamos aprendendo sempre mais e mais... obrigado do pelo carinho! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Uauuuuuu que lindeza !

    Aplausos para voce um Poeta versátil que me encanta . Meu abraço carinhoso de poeta para poeta.

     

     DESTAQUE MERECIDO

    • Cici, de fato, sou versátil, sou eclético, pois, gosto de tudo um pouco, inclusive de uma tal de Ciducha... obrigado por me deixar vaidoso... #JoaoCarreiraPoeta.

  • Gestores

    Não sei quem destacou, mas de fato merece o destaque.

    Uma crônica linda.

    Chamou muito minha atenção:

    "Porque, entre o amor que falta e a arte que transborda, há uma estrela que nunca se apaga." 

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