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Stayin Alive: Vagando, Dançando e Sobrevivendo.

— Juão Karapuça, eu amo ser poeta, pois tenho o poder de estar nesse exato momento no túnel da minha juventude!

Para ser exato, décadas de 70 e 80, anos dourados.

— Professor, vamos dizer que ainda peguei o final da década de 80. Com certeza BeeGees, marcou nossas histórias.

— É Karapuça quem vai contar essa linda história sou eu:

"Enveredando pela vida, como um neófito que avança em terreno desnudo e incerto, me vejo, como bem diriam os Bee Gees, Stayin’ Alive

Vivo, e não é pouco, vagueando pelos dias entre o excêntrico e o coloquial, ziguezagueando entre agruras e pequenos alívios, num mote de

“contos e encantos”

diários que compõem o todo, do tudo, do meu nada, da minha vida.

Ora, eu dançando pela sobrevivência, arfando como se a própria vida fosse uma canção que precisa de ritmo, ou melhor, de protagonismo. 

A cada passo, me via encaixilhando lembranças, vivendo encontros e esbarrando em desencontros, onde cada curva carregava o potencial de um aforismo, um desses que nascem de experiências que, à primeira vista, parecem triviais, mas carregam sabedoria em seu âmago.

Permear o cotidiano com essa força estranha – o vigor de 

— “Stayin' Alive” — 

era evidência de um lirismo anarco gramatical, onde a linguagem dançava livre de convenções, evocando poesia onde antes havia só uma sequência exata de compromissos. 

E me parece Juão Karapuça importante dizer que, no vaivém, acabo criando um arcabouço de memória, uma espécie de fotografia existencial, um encaixilhar do que é fugaz.

Entretanto, tampouco é só dança:

Há invasão de prerrogativas, barbárie, como quando a vida desafiava com sua apoteótica e súbita dureza. 

Mesmo assim, há algo de lídimo, quase sublime, que torna exequível a permanência. 

Decerto que entre as coisas de notadamente menos apelo, a sobrevivência é em si uma dádiva.

Uma força alvissareira, que me lembrava que cada giro e cada pausa faziam parte de um só compasso.

E por quê? 

Porque, no fim, o todo se desnuda em dança e música.

Sobrevivendo, com todo o glamour e afeto de quem encara o mundo e simplesmente diz: 

“Estou vivo!”

“Pensando bem, a dança da vida é a arte de sobreviver com o compasso do amor e o ritmo das próprias escolhas.”

Fim!

— Professor foram realmente anos dourados. Acredito que não teremos mais anos como aqueles.

Curta a música abaixo.

E que nosso 

— Deus — 

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 02/11/2024. — 8h — 0489 —.

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Dr. Carreira Coach

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Comentários

  • Texto com teor de desalento mas que não deixa a peteca cair, e destaco o seguinte trecho: "...Vagueando pelos dias entre o excêntrico e o coloquial" fechou com chave de ouro. Abraços

    • Lilian obrigado por sua elegante visita e belíssima apreciação que me faz flutuar num mar de emoções. Obrigado pelo carinho.

  • Grande, Dr. Carreira Coach! Venia ao poeta Julio Cesar para fazer seus dizeres, o meu, sobre tua cronica. 1 ab

    • Obrigado poeta "Nerso" pelo carinho. Um forte abraço.

  • Caro amigo poeta João Carreira

    Concordo em tudo com você, poeta João

    Essa banda marvilhosa que nos encantou no passado e ainda hoje traz nas suas letras uma maravilhosa mensagem.

    Infelizmente nos dias de hoje são somente letras que falam muito de violência. Não gosto delas, não. 

    Felizmente temos alguém como você, caro amigo poeta João, que nos traz nos seus encantados versos algo maravilhoso que muito nos causa prazer.

    Parabéns, poeta

    Abraços

    Bridon

    • Poxa meu caríssimo amigo Bridon! Sinceramente, fiquei emocionado com sua visita e principalmente, com sua linda e emocionante apreciação. Obrigado pelo carinho. #JoaoCarreiraPoeta.

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