Linda arte da SAFIRA
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Elas brincam de ciranda em volta da vila
Dão-se as mãos
Pulam amarelinha
Cantam modinhas
Balançam na gangorra
Passam anel
Se escondem escondem do mundo
Jogam peteca e bola de meia
Contam estrelinhas
Lambem a lua
Tomam sorvete com caramelo
Lambuzam-se de chocol
Aparentemente quando recolhemos os cacos
Damos a entender que estamos alquebrados
Divididos ao meio, prostrados e tortos
Fadados ao desterro, condenados e em desespero.
Não são estes os pedaços de mim que desejo evidentes
E sim os de contentamento e profu
O olhar infindo vai além da pele,
Sente a alma levitando,
Venerando o sorriso da beleza,
Poetizada entre os versos do ser.
Faz do querer ternas vontades,
Cativando o amor,
Florescendo no improvável,
No único desejo de ver feliz,
O coração que ama.
Sirlanio J.
Todas as palavras de benquerença
Traduziriam talvez pequena parte
Do zelo que aprendi a dedicar-te
Desde que convivemos
Sigam os sonhos adiante
Como tem seguido a sina
Cumpra o sol o seu destino
Reacendendo incontáveis dias
Passaremos pela vida fortalecend
Todo tempo é tempo de amar,
Aqui e além-mar,
Simplesmente amar,
Amar como o infinito,
Presente em todas as formas,
Em seus termos universais.
Todo tempo é tempo de se declarar,
Ao modo natural do sentimento,
Sem fórmulas ou convenções,
Na simplicidad
Sei de cor as palavras
Que gostas de ouvir de minha boca
Da fragrância do perfume que te inebria
Da cor que te atrai
Aroma que te desperta
Dos pontos que te põe ansiosa
Quando minha mão te toca
Dos teus gostos refinados
Teus desejos mais secretos
Tua fé inab
Assim
A quero em mim
Singelamente pudica e audaz
A quero em mim
Como se nada soubesse e tudo escondesse
Segredos mentiras beleza
A leveza do seu corpo metido em êxtase
Assim a quero em mim
Vem
Pois quero tê-la em mim
No despojamento da alma que ama e traz amo
Outro dia nasci
Com o tempo cresci
Depois envelheci
Não pedi para vir
Mesmo assim me trouxeram
Pra ser escravo do tempo
Que aprisionou meu existir
Que coisa chata é viver
Sabendo que vou morrer
E ainda há uma dúvida atroz
Depois, o que vai acontecer ?
F J T
Era bom passear na garoa
Saltitar poças após qualquer chuva boa
Molhar-se na salseira mansa
Encharcar no aguaceiro de final de tarde
Coisa de criança, brincadeiras da adolescência
Que permanecem na memoria
Corríamos na velocidade das enxurradas
Melados de
E ela não quis ir...
Suada saudade sorrindo esfinge,
se dizia que se ia, e meu olhar não a alcançava,
ali, na estrada, decepção se me agigantava.
E lá ia ela.
Sem esperança e sem lembrança
fingia levar a minha dor.
Pousando de desmantelar aus
Era a primeira brisa do inverno.
O céu parecia um berço de algodão...
e olhava para nós aqui da chão.
Nossa cama cheira a amor.
Olhos nos teus olhos...
e ouves-me dizer te amo.
Hoje é dia de amar,
O teu rosto se chama felicidade!
Ainda há quem diga
que o noss
Aprenderam a ler...
a escrever...
e tantas coisas mais...
E eu só sei sonhar...
sonhar amor...
sonhar paz...
felicidade...
Tão esquecidos... em nossos dias!
Tão feliz eu seria...
se pudesse transformar...
tudo... em alegria...
Se só de preçe me fizesse...
para d
Para onde ele foi?
Não mais escreve,
Nem mesmo diz algo.
Mudou para o interior,
Do Estado de Minas Gerais.
Mudou de profissão
E foi ser professor.
É pós-doutorado em amor,
Tem mestrado em saudade.
Foi doutor na arte de escrever
Para a amada, para alguém
Que lhe
Saio da casa da sala
Do quarto do banho
Desaprumo
Caio de cima do muro
Saio por ultimo sem eira
Separo-me do teu corpo
Minha meta do teu rumo
Primeiro
Embora nem queira sair
Parto irrequieto
Ofegante
Te levo assinada
Na alma sobre a linha
Em duas vias
Uma tua
Os teus olhos
Me veem iluminado
Mas olho aqui dentro
E tudo está escuro
Pardo
Cercado por um muro
Adentro-me
Desencontrado dessa luz
E cego assim
Não me enxergo
Tateio
Embaraçado em virgulas
Tua piedade no entanto
Insiste renovar-me
Resgata meu cansaço
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