poesia (701)
Setembrina
E, chegou Setembro...
Sempre colorido e festivo
com suas águas pluviais
batizando de madrugada
o ciclo de uma nova florada
levando de Agosto, seus ais.
Ao longe, lá na colina
desponta o sol, timidamente
Sob a trégua da chuva
Rasgando a névoa
Esse meu coração alado
Vive me deixando em maus bocados
Vivo eu, sonhando acordada
Querendo ser pelo eleito, amada!
Coração alado!
Coração desajuizado!
Me fez cair em pecado
E sofro eu, por te me apaixonado
Coração alado!
Coração avoado!
Sou eu refém, des
Você não ata e nem desata
discutimos e quase saímos no tapa
toda vez é um nova contenda
É por demais tão desconstrutivo
Você aparece com sua pose de sabe tudo
Faz um vendaval e causa um rebuliço
Eu sou muito mais sensíve
A vida tão desejada, cantada e festejada, se faz poética como um raiar do dia, quando nos enveredamos no querer que nosso coração anseia.
A vida seja ela animada ou entristecida, se faz rica e prolixa quer seja no silenciar da desilusão, no ento
CONVERSAÇÃO
Ah! Que saudades, amor meu!
Das conversas que a gente tinha
ficávamos a prosear sobre tudo
conversávamos sobre Deus
e sobre o mundo; de fantasias
diversas e temas atuais
misturávamos enredos dispares
e neste mote, tu criava as poesias
e eu, capri
Te consumindo até te enlouquecer.
Em tudo vês fantasmas no viés do querer
Magoando e ferindo meu coração
Um atroz ciúmes que causa confusão
No meu celular, você fica a bisbilhotar
As mensagens de outros quer
Desavenças
Os poemas meus, estes dormirão ao relento
e a ti, ó alucinado Romeu,
darei meu voto de silêncio!
Lilian Ferraz
09/07/2019
Olha só que ironia
a decifrar enigmas
e era criticada por não
Tantas em mim
Já fui um cisne
e na não aceitação
do meu ser
busquei inovação e poder,
me tingi de azul
Já fui uma donzela
Numa imagem florida e bela
meiga e suave com a brisa da primavera
me tornei musa de um tal poeta
Já fui a Mulher transtornad
Poesia
Com sua doçura a nos envolver...
A poesia sempre fala ao coração,
Traz a voz de uma saudade a entreter,
E aflora, sempre, sempre a emoção.
Se de amor o verso fala, um querer,
Surge lá por dentro em meio a solidão,
As lembranças vem e sem pode
Esfumaçado
Paira uma névoa úmida no ar
Manhã outonal que rompe a madrugada
Na flor o orvalho suavemente desvanece
Sons e ruídos matinais... assim, a vida acontece
No espelho a moça olha seu reflexo
Retoca a estação na sua face com outros tons
Vermelho q
Errata!
No último poema
eu escrevi o que não devia
te ofendi
fui insolente e pedante
e da minha vida te bani.
Onde estava escrito
Suma da minha vida!
Não quero mais te ver
Leia-se:
Fique, comigo
pois tu és a razão do meu viver!
Copo - de - leite
Pingos de chuva na madrugada
Amanhece...
Terra molhada
Frescor paira na manhã outonal
Céu turvo e nublado
traz para a vida outro recado
Sentimentos de reflexão
amor e gratidão
vida que se inflama no coração
do poeta expectador
par
Laços feitos de forma diferente
num sentir abrangente
Na rotina de cada ser
ausências que fazem sofrer
Amor idealizado
Amor marginal
Amor sem contato
Amor visceral
Energias do coração em sintonia
Polos opostos no meridiano, pura ironia!
Frago
Seja bem vindo!
O dia harmonioso surgiu
no peitoral da janela
um pássaro cantante
faz corte à flor amarela
Dou uma espreguiçada daquelas
Tomo um banho, me apronto
Me ajeito em frente ao espelho
o gato maroto me olha de esguelho
O dia raiou um
Viva a poesia
Em dias enevoados
ou naqueles ensolarados
Desperta em mim
a vontade de criar
versos nem sempre
bem rimados
Dou graças ao Criador
Declaro ternamente o Amor
Expresso o meu desagrado
Reconstruo meu passado
Escrevo uma lira
de alegria ou tristonha
Ele tem uma aura que ilumina
Traduz sonhos e tantos anseios
Nas suas letras com maestria
Desvenda assim a alma feminina
Sua presença enigmática e arisca
Permeada de cantos e encantos
Que a mim atiça e tanto fascina
Tornou-se um refúgio, um acalan