Agulha Dourada e o Fio do Destino.
(Soneto Rebuscado)
Uma certa agulha, aristocrática em seu idílio,
transcende estereótipos do vestuário.
Porém, em sua sublime nudez, vive a dor do exílio,
bruxuleante, aguarda o fio necessário.
Porquanto, em tratativas com botões, linhas e tecidos,
escamoteia estigmas com sutileza.
A impecável artífice, no enleio refletido,
desenha simplesmente um sonho em sua realeza.
Decerto que, no fiapo do seu tempo,
ela escamoteia a iminência do triste fim,
num déjà-vu de perpétuo talento.
Portanto, simples, multifacetada e sutil,
a agulha, explícita e imprescindível,
faz da sua pulquérrima nudez um vestido de abril.
Fim!
Um forte abraço caríssimo leitor e que nosso querido
— Deus —
te abençoe ricamente!
Todos os Direitos Autorais Preservados.
I.A. Imagem Gerada por #JoaoCarreiraPoeta.
#JoaoCarreiraPoeta. — 22/12/2024. 22h33 — 0558 —.
Comentários
Professor Carreira:
"Agulha nua"
"no fiapo do seu tempo"
entre outras ideias...
Somos uma agulha costurando o nosso viver, tecido fragil, que depende de nossa habilidade, saber tecer!
Não sei se entendi bem! Mas foi isso que senti ao ler!
Adorei!
Bom dia, Dolores Fender!!!
A nobre amiga é magnífica
e vai muito mais além, na sua trajetória com
("J")
passa por uma metanoia:
de aluna, vira professora e agora analista de poema.
Eu, simplesmente, coloco mais uma pedrinha neste tabuleiro poético,
seus comentários hoje são verdadeiras poesias.
Um carinhoso abraço, menina, mulher e poeta.
#JoaoCarreiraPoeta.
João
alem de uma riqueza em seu vocabulario,existe uma ponte que liga o nada com tudo
sem roupa mas com agulha se fez um feitil maravilhoso
nota 1000
um abraço
Obrigado mestre Davi pela visita, belo comentário.