No Vale Encantado, sob a Patagônia fria,
a cabana guarda um amor que se perdeu.
Cada dia na sua agonia se esvazia,
porém, o suor nos lençóis nunca morreu.
Haja visto que o silêncio é proeminente,
faz com que a dor capitanear insista,
no entanto, do amor resta, tão somente,
o cheiro vivo que da alcova persista.
Tanto quanto o paradoxo dessa saudade,
verbalizar não apaga sua intensidade,
porquanto arroubos juvenis nela residem.
Decerto que a cama ainda clama paixão,
misoginia tampouco fez parte da união,
sobretudo, ali, só os corpos se despem livres.
Fim!
Que nosso querido
— Deus —
te abençoe ricamente tu e tua casa.
Todos os Direito Autorais Preservados.
#JoaoCarreiraPoeta. — 13/12/2024. — 18h44 — 0549 —.
Comentários
Boa noite. Tocante seu texto. Parabéns
Obrigado Lilian tenha um ótimo dia.
Boa tarde poeta, passando por aqui para apreciar seus escritos,
sempre muito bom, nos enche de contentamento suas inovadoras inspirações.
A cabana do amor vem recheada de saudades e sentimentos...
Bela composição, meus parabéns!
Tenha uma ótima e abençoada semana.
Paz e luz!
Glaucia, minha amiga,
é uma satisfação vê-la no meu cantinho poético
e sua bela e inteligente apreciação me deixou deveras lisonjeado.
Gratidão pela elegante visita.
Um abraço carinhoso.
Que maravilha de poema professor Carreira!
Cheio de amor e de calor!
Abraços calorosos!
Dolores, eu amo receber tua visita, portanto, seja, bem-vinda ao meu "Santuário poético" Obrigado pela elegante apreciação.