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Rua dos sonhos
A rua dos sonhos mora em minha vida
Às vezes sem rumo, às vezes tão linda
Também no escuro, vazia e abatida
Tudo faço para deixar colorida.
Acontece, porém, que na noite é sombria
Janelas fechadas enlutam a rua
Olhando a sacada ao vê-la, ar
Um grito preso na garganta
Um medo sem fim...
Um grito de liberdade
Sufocado dentro de mim!
Um grito do povo...
Que vive sem esperança
O trabalho não mata a fome
A pouca grana não chega
Simplesmente ela some.
O grito das mulheres reféns
Do machismo tir
Ele era um homem alegre , bom e festeiro. Vivia pelas ruas da cidadela a cantar suas canções e tinha como paixão sua flauta. Tocava e encantava os moradores, trazendo sempre bons momentos nas notas doces de sua canção. Era simpático, inspirado e soli
Discernimento
Certa vez viu-se que não era a vez de ninguém
Que a vez era a posição do último da fila
E a ilha uma rima da pilha também a ervilha
Uns poucos grãos no prato de quem com fome
A tudo que é visto e lido há certeza do porém
Naquela casa entrou
Chuva... inverno...
Derramo lágrimas chamejamtes
Primavera... O florir não fazem meu olhar alumiar
Verão... busco o amor, um abraço para me acalentar
Outono... caio como folhas, solto o pranto preso recordo minhas mágoas; rezo!
Debilmemte tento dorm
Pedaço da Alvorada
Hoje sou pedaço da triste alvorada
Abrigo não tenho, sequer direção
Caminho na chuva apagando meus passos
E sigo sozinha com minha aflição.
O traje é simples, me cobre no frio
As mãos se apoiam na muleta que tenho
A flor é o que
Melhor assim...
Embarquei no trem da minha memória
Lembrei com detalhes aquele dia
Ali comecei grafitar minha história
Naquela estação, tão só… senti agonia!
O pátio vazio num banco assentei
O trem apitou e fez a parada
Não te vi chegar, tanto procurei
Tão
Entrelace poético
Luly Diniz /Geraldo Coelho Zacarias
NA CAMA ...
Na cama...
No beijo...
No chega mais...
...Eu queimo
Suspiro...
Arranho
Me assanho...
Me entrego...
Transpirando....
Sou cio...
Fonte....
Me doma
Me collhe...
Acolhe
Me tem
Sou tua
Só tua
Na cama,
me l
O que tem lá?
O que tem lá?
Supostamente
Algo para me encantar.
O que há por trás daqueles muros?
Provavelmente
Um relance do meu futuro.
O que há naquele chamativo jardim?
Pretensiosamente
Flores para mim
O que há por trás das cortinas?
Maliciosamente
Um o
Extra! Extra!
Virou manchete
Notícia quente
Encontram o poeta
Que desapareceu
Inexplicavelmente
Soube se, segundo a nota
Que este estava feliz
saltitante e sem suas botas
Coisa sem importância
Quando indagado dos
Olho pra cima e vejo querubins acima dos cumes
Sentados sobre as nuvens delicadas suspirando passos
Que aqui sob sua égide exalam um expressivo perfume
A cada toque dramático de um jogo em perfeito compasso
Queria eu fazer do tango o sorriso audaz de