Poesias

Oh! Civilização maldita, hipócrita,

Oceano de Células Somáticas.

Desde tempos imemoriais,

Pilha, subverte, corrompe e seduz,

Foste ainda ígnea, ardente,

Forjada pelo martelo da Besta.

Oh!  Sagrado Baphomet tiveste a mesma sorte,

Qual Prometheus seu

Meus rabiscos são sombras

que se projetam no Uni-verso

sou trezentos e sessenta graus

aprendiz do mundo: perfeição

busco entre-linhas e montanhas

o tchan das koisas despercebidas

os faróis incendeiam a tez da terra

esquadrinho cada canto a até antros

não esc

Uma estrelinha sorridente
Tímida como um beija flor
Entrou na minha janela
Deu voltas e voltas
Soltou perfumes de flor...

E num voo suave se foi
Que se exibe no mais lindo canto
Ligeira como as águas de um rio corrente
Que passa toda contente.

Assi

E ali germina a solidão
Calada, satisfeita
Caiando o túmulo do tempo
Onde construo cada ilusão matreira

Ali queimei todas as sombras da existência
Lancei suas cinzas exaustas fugindo na
Miragem concisa da noite onde te devoro
Assim definitiva sem complacê

Adoro quando ele me acorda
Com suas mãos me acaricia
Sua barba meu pescoço roça
E minha pele então arrepia

Vou despertando devagar
Sentindo seu corpo me abraçar
Abro meus olhos e o vejo então
Me olhando com extrema paixão

Adoro quando ele vem me acor

Sob o teto imaginário
As ideias confinam-se;
Definem-se; sobrecarregam-se
Em nuvens invisíveis.
Atmosfera de azuis infinitos,
Onde o grande ilusionista
Não joga dados, mas poker.
Lá de cima, o Tempo estanca;
Em baixo, tudo gira
A velocidade da luz.
Quando se u

O silêncio descobre-se a si mesmo

pernoita em cada eco do tempo

inflamando a noite que arde de tremores

folheando as melancolias semeadas

nesta solidão alimentando os sonhos

numa citação de beijos tão mitigadores

As sombras da luz iludem até o di

Só nesta rutilante escuridão

Vago sem nexo, rumo loucamente

Algo insano domina minha mente

E claro ouço o silêncio, a solidão.

. 

Meu ser almeja pedir seu perdão

Aguardo o veredito ele somente

No jazigo, frio, quedo calmamente

Junto aos vermes, sim

Quero ser o teu fugaz amante

Nem que seja por um breve instante

Pra descobrir segredos de teu corpo

Pois tua alma já conheço tanto

Revelada por teus lindos versos

Serena e bela cheia encantos

F.J.TÁVORA

SAUDADE

Ai, amor, ainda vives no meu peito !
Para mim, tu és a razão da física e do inexplicável!
Estas lágrimas?
São para ela, e para ela, sempre serão.
Ela, que cometeu o pecado de me amar
E pensar que um dia
Pudesse acabar.
Ai, amor!
Adoro essa d

Um dia assim chuvoso, frio, sereno…astucioso
Despe cada nuvem num aguaceiro de sorrisos
Perfumados abrindo os cílios à manhã que desponta
lenta e preguiçosa ante os aplausos de uma plateia de
chuviscos forjados no tempo que em euforia toda a vida
abenço

E na poesia encontro meu refúgio

Fico feliz construindo verso e rima

Tento compor sutil uma obra-prima

Sim, a inspiração é meu subterfúgio.

. 

Versejar pra mim é demonifúgio

Faz com que a solidão vil não me oprima

Na alma, o alento, paz, zelo nela 

A todo desengonçado
Bebeu um dois três goles
Caiu do cavalo o coitado
Danou-se a chorar
Esperando alguém para ajudar
Ficou no chão chorando
Gritava ninguém ajudava
Hoje muitos esqueceram
Inácio é quem nos lembrou
Já espalharam por ai que a

Domingo Triste

Domingo triste

Triste e solitário

Solitário, mas cheio de sol

Sol que ilumina e aquece.

Aquece o mundo

Mundo vazio

Vazio e frio

Frio que sinto em minha alma.

Alma aflita

Aflita de tanto pensar

Pensar no futuro

Futuro sem perspe