Poesias

A vida que sonhei

Não fora a realidade que Imaginei

Quantos tropeços eu tropecei

Não tive força e não me levantei

Então pensei

Que esse caminho que eu atravessei

Vivendo esta vida que não sei

Se o amanhã eu viverei

Se na nessa vida quantas lágrim

Debelei as saudades colhendo aquele fantástico
Sabor transladado num teimoso luto caprichoso e orgástico
Embandeirando o tempo que desfila qual carnaval de mutações
Saltimbancas se refestelando num cenário
Calibrado numa coreografia de versos fáusticos

Edelweiss

Em um terreno seco, gelado e árido,

Cavamos a terra com as próprias mãos.

Plantamos flores, amores, dores,

Com lágrimas derramadas do coração.

Hoje a terra está florida,

A terra árida está fértil, com nossa lida.

As flores cresceram e já podem s

Bem te vi

Logo de manhã eu te vi

Depois desapareceste,

A tarde inteira procurei por ti

E sofri por tua causa Bem te vi.

Depois, ao entardecer, ouvi teu canto,

Bem te vi, bem te vi, e da janela vi

Quando pousaste

No galho da árvore para

Cores alaranjadas- fascinação
Asas abertas sobre o mar- despede o dia
Paz no entardecer afaga o coração
Beleza em pinceis ou rabisco de uma poesia...

Não há no mundo riqueza mais sublime
Do que um pôr do sol no mar
Acaricia a alma nos faz sonhar
Q

Suas mãos atrevidas

Deslizando sobre meu corpo

Deliciosamente ardentes

Em nossos corpos quentes

Saboreie meus beijos

Percorrendo você

Cada um mais especial

Proporcionando-te prazer

Um desejo incontido

Entrelaçam nossos corpos

Gemidos, gritos

Chove aqui e acolá
Chove até uma brisa inocente
Em rajadas de paixões complacentes
Chuvisca na tarde engolindo escuridões
Tão convergentes

Ali uma sinfonia de suspiros que brota iluminando
Os castiçais dos meus silêncios
Acolá tantas ilusões se perpetuan

Era ela, bem pequena esta ferida

Que foi crescendo, rápido ela encorpo

Tal, metástase burlou meu anticorpo

Sim, e deixou-me em êxtase querida.

.

Foi uma dádiva, por mim adquirida

Trouxe alento conforto ao meu subcorpo

E dando-me paz, prazer ao meu

Eis que chega a noite
Da janela vejo o mar
A insônia é feio açoite
Chega para maltratar

O mar lá fora revolto
Minha alma também está
Tenho minhas mãos soltas
Sem você pra me amparar

Ah! Terrível solidão
Única companhia na insônia
Assim sozinha a gente sonha