Diz-me, Mariana – por que esse mistério Na tua poesia candente e sublime? Tento debalde desvendar o critério, Que oculto sentido teu texto exprime? Acredita – que me encanta, mas me atormento, Busco nele o riso, o gem
Não venha me dizer que o poeta é um fingidor Que é o mesmo que dizer que o poeta mente Porque quando ele fala de sua alegria, de sua dor, Ele está falando, exatamente, do que sente.
Sou com certeza um poço profundo de dúvidas, Mas haverei de querer sempre em minha vida Esta diuturna dúvida que me move e me impulsiona Em busca das minhas verdades e das minha certezas.
Não fosse o beneficio da dúvida, jamais me deleitaria Com o pra
Escravos? Somos todos que escrevemos. Por gostar, por querer, Por necessidade, por prazer.
Todos nós que escrevemos Temos na veia sangue negro Sangue da escravidão, Sangue da submissão Sangue de servo. Do vassalo serviçal Do cativo do curral.
Sinto-me livre para escrever sobre meus Desejos e vontades... Navego no mundo através da escrita, Tudo cria sentidos ao deixar-se em uma Folha branca... Vejo que criam formas E cores! Como se fosse um lindo arco-ires. Sou libertada ao pegar u
Meus escritos São rabiscos no mundo Que transcendem muito além De um universo particular São esses rabiscos Que quando lidos ou recitados Que quando escritos, Em linhas mal traçadas É que me fazem sorrir e sonhar E que me dão asas para voar E
E u pensava ser mesmo um Poet S em que nada me contrariasse C ansei d'elogiar-me mui feliz R ealizado pelo dom que recebido A té que meus olhos se abriram V i então o quanto me enganei A gora o que sou
O amor nos faz viajar entre as estrelas Podemos sonhar com o homem amado Mesmo acordados. Podemos sentir seus carinhos E até sentir seu perfume. O amor nos faz ver Um dia chuvoso lindo de viver... E também podemos Ver a lua em